Mesmo com otimismo interno, caciques do PT já descartam
vitória de Lula no primeiro turno das eleições de 2026. Fontes ouvidas pela
coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, apontam que a polarização política vai
forçar o petista a disputar segundo turno, independente de melhora na economia
ou da popularidade do presidente.
Segundo líderes do partido, uma direita dividida não
ajudaria Lula a bater os 50% dos votos válidos logo de cara. “Mesmo com vários
candidatos adversários, ele não passa no primeiro turno”, resumem
interlocutores do PT, revelando insegurança rara entre os próprios aliados do
presidente.
O nome mais temido do lado de lá é o governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora ele negue pretensão de disputar
a Presidência e diga que foca na reeleição estadual. Caso Tarcísio mude de
ideia, outros líderes regionais, como Ratinho Júnior (PSD), governador do
Paraná, poderiam integrar a chapa de oposição, enquanto candidatos isolados
seriam engolidos pela disputa.
O recado é claro: o cenário eleitoral ainda está aberto,
mas o que se desenha é um Lula vulnerável, sem força para atropelar adversários
no primeiro turno. Para a direita, a oportunidade de retomar o Palácio do
Planalto em 2026 nunca esteve tão palpável.
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