Nem Allyson Bezerra (UB) vai erguer o “Novo Nogueirão”,
nem Fátima Bezerra (PT) vai tirar do papel o prometido estádio na área da Uern.
Ambos jogam o mesmo jogo da ilusão em véspera de ano eleitoral. É a promessa
que se repete a cada ciclo, embalando o sonho do torcedor mossoroense, e
morrendo logo depois do último voto contado.
A matemática é cruel. Não há tempo, orçamento ou
interesse real em construir um estádio e entregá-lo antes do pleito. Allyson
enfrenta um rombo milionário nas contas do município e já sabe que precisará
apertar os cintos. Sem emendas parlamentares e apoiado apenas pela senadora
Zenaide Maia, o prefeito se vê de mãos atadas. A PPP do Nogueirão, anunciada
como a solução, naufragou. Nenhuma empresa se interessou em investir R$ 43
milhões para explorar o espaço por 15 anos.
Do lado do governo do Estado, a história é parecida.
Fátima nunca demonstrou verdadeiro interesse por Mossoró, e seus aliados,
Natália Bonavides e Fernando Mineiro, pouco ou nada fizeram pelo futebol local.
O anúncio de um novo estádio é mais um movimento de marketing político para
impulsionar o nome de Cadu Xavier na corrida eleitoral do próximo ano.
O eleitor mossoroense, especialmente o que respira
futebol, já conhece bem esse roteiro. Em 2012, Rosalba Ciarlini também apareceu
com maquete e promessas de uma arena moderna. Passada a eleição, o projeto
sumiu.
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