Os planos do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, de
disputar o Governo do Estado em 2026 podem ser afetados por um movimento
político nos bastidores. O senador Styvenson Valentim (PSDB) articula para
assumir o comando do diretório estadual do União Brasil, partido ao qual
Allyson é filiado.
Atualmente, a sigla é presidida no Rio Grande do Norte
pelo ex-senador José Agripino Maia, histórico aliado e mentor político de
Allyson. O mandato de Agripino à frente do União vai até 10 de abril de 2026 —
apenas cinco dias depois do fim da janela partidária. O detalhe preocupa
aliados do prefeito: se a mudança de comando for confirmada após esse prazo,
ele poderá ficar sem tempo hábil para trocar de partido.
Styvenson e Allyson mantêm relação distante e são
adversários políticos. O senador tem afinidade com Rogério Marinho (PL), que
também deve disputar o Governo e vê em Allyson um obstáculo à consolidação de
seu nome entre os eleitores de oposição à governadora Fátima Bezerra (PT).
Diante do impasse, o prefeito de Mossoró avalia um plano
alternativo: migrar para o Republicanos. O partido, contudo, passa por
reacomodações internas com a iminente saída de Álvaro Dias, ex-prefeito de
Natal e principal liderança da sigla, que deve se filiar ao PL.
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