A pesquisa que o instituto Agora Sei fez para o Blog do
BG e a 96 FM também testou cenário para o governo do estado sem o ex-prefeito
de Natal, Carlos Eduardo, e com o atual, Álvaro Dias.
Nesse cenário, Fátima Bezerra tem 29,1% e o prefeito de
Natal, 15%. Depois deles aparecem Styvenson Valentim (12%), Tomba (4,7%),
Rogério Marinho (4,7%), General Girão (3%), Benes Leocádio (2,3%) e Fábio
Dantas (1,6%). Nenhum do candidatos foi a escolha de 16,1% dos entrevistados e
11,5 não souberam ou não quiseram responder.
Pela margem de erro, de 2,4%, Álvaro Dias e Styvenson
Valentim estão tecnicamente empatados.
Neste cenário, a concentração de votos na governadora no
interior do Estado é ainda maior do que registrado contra Carlos Eduardo.
Fátima chega a patamares ainda mais elevados, marcando 66,7% dos votos na Serra
de Santana, 62,5% na região de Macau, 51,2% na região do Apodi.
Em outras regiões ela abre vantagem sobre os adversários.
Em Mossoró, marca 41,5% contra 11,3% do segundo lugar, Styvenson. No segundo
maior colégio eleitoral, Álvaro Dias teria 2,5%.
No Seridó Ocidental (40,7%) e Oriental (42,9%), a
vantagem se repete, mas o segundo lugar é Álvaro Dias.
Quando a disputa vem para a Região Metropolitana de Natal
os números são favoráveis ao prefeito.
Na região de Natal, que envolve a capital e Parnamrim,
Álvaro tem 25,1% contra 20,4% de Fátima, que se mantém no mesmo patamar de
preferência contra Carlos Eduardo.
Prefeito de Natal e governadora do Estado disputam em
empate, com Álvaro numericamente à frente, a região norte da mancha
metropolitana. Nas cidades de Macaíba, Ceará-Mirim e São Gonçalo do Amarante,
Álvaro tem 27,9% contra 26,5% de Fátima, que venceria com folga nessa região se
fosse contra Carlos Eduardo.
Já no mancha sul, onde Carlos Eduardo venceria se estive
disputando, o eleitor prefere Fátima, com 20%, a Álvaro (7,1%). Nessa região,
aliás, o segundo lugar, é o capitão Styvenson, que tem 17,1%.
A pesquisa do Instituto Agora Sei foi realizada entre 19
e 22 de maior, com 1611 entrevistados. A margem de erro é de 2% para mais ou ou
para menos.