Olho D'água do Borges/RN -

Argumento para prisão de Anderson Torres expõe conflito de Alexandre de Moraes com jurisprudência

 

A prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, mantida por Alexandre de Moraes, tem como um de seus argumentos o que o ministro do Supremo Tribunal Federal chama de resistência do investigado a entregar senhas do próprio celular – o que pode ser considerado um gesto de produção de provas contra si mesmo. A justificativa usada por Moraes é alvo de críticas de especialistas, que alertam para o fato de a prisão de Torres refletir contradições típicas em matéria de processo penal brasileiro.

De acordo com a decisão de Moraes, Torres forneceu as senhas de acesso a e-mails “mais de cem dias após a ocorrência dos atos golpistas (na Praça dos Três Poderes, em Brasília) e com total possibilidade de supressão das informações ali existentes”. Contra a decisão, os advogados do ex-secretário apresentaram um habeas corpus, distribuído para o ministro Luís Roberto Barroso.

O pedido foi negado nesta sexta, 28. “O Supremo Tribunal Federal tem uma jurisprudência consolidada, no sentido da inadequação do habeas corpus para impugnar ato de ministro, Turma ou do Plenário do Tribunal”, argumentou Barroso. Paralelo a isso, Moraes estabeleceu um prazo de 48 horas para que Torres explique a demora no fornecimento das suas senhas.

“O Supremo tem uma jurisprudência importante sobre a proibição de obrigar o réu a se autoincriminar. Portanto, esse ponto da decisão me pareceu, sim, se distanciar do tratamento da matéria encontrado em outros casos”, disse Caio Paiva, professor e ex-defensor público federal.

Para ele, o caminho mais acertado seria o Supremo conceder a liberdade provisória ao ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), com o uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. “É preciso que se tenha cuidado para que não se faça da prisão cautelar um mecanismo de antecipação da pena. Estou de acordo com a Procuradoria-Geral da República na revogação da prisão preventiva e na aplicação das medidas cautelares diversas”, afirmou o ex-defensor.

Interpretação

O artigo 5.º da Constituição, responsável por delimitar as garantias fundamentais, prevê que o preso possui o direito “de permanecer calado”, cuja interpretação se estende à produção de provas que o incriminem. A Convenção Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), da qual o Brasil é signatário, também protege esse direito.

No Supremo, há dois julgamentos sobre o tema, relatados por Fux, aos quais foi atribuída repercussão geral – o que os torna vinculantes para as demais Cortes do País. A maioria dos precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também é pela proteção do princípio, sobretudo em casos que envolvem acidentes de trânsito.

Mauricio Dieter, advogado e professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), disse que “o direito contra a autoincriminação assegura também o direito de não facilitar a prova contra si”. Para ele, a análise de todos os crimes cometidos no 8 de janeiro é essencialmente política, porque “o bem jurídico lesionado é o estado democrático de direito”.

O argumento usado por Moraes, de que Torres teria dificultado o acesso ao próprio celular, é visto pelo coordenador do curso de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), Thiago Bottino, como um “desabafo”.

“Decisões judiciais não têm de ter esse tipo de comentário. Mas não é esse o fundamento pelo qual ele permanece preso”, disse o professor, doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. “É um argumento frágil. Ninguém tem a obrigação de produzir prova contra si mesmo, o que é uma garantia constitucional.”

Bottino faz outro apontamento sobre o perfil do STF. “Historicamente, quando o Supremo é órgão originário e é quem decreta as medidas, ele tende a ser mais duro do que quando é instância revisora”, afirmou o professor.

Houve também uma mudança no perfil decisório da Corte por causa do grande volume de processos de habeas corpus que chegavam a ela, destacou Dieter. “O Supremo Tribunal Federal deixou de ser um lugar de garantia das liberdades em matéria de processo penal. Hoje, ele está mais preocupado em ser uma Corte constitucional do que em decidir questões processuais penais de maneira tópica.”

Redes

Não é a primeira vez que, nos casos do 8 de janeiro, Moraes contraria a PGR para preservar prisões. Manifestantes detidos no acampamento na frente do Quartel-General do Exército de Brasília foram mantidos em prisão preventiva sob o argumento de que fizeram mau uso das redes sociais – o que abarca vídeos que já foram retirados do ar, filmagens de ônibus de excursão, notícias das cidades de origem dos denunciados e uma live feita de dentro da Academia de Polícia Nacional, para onde todos os detidos foram levados.

“Não há violação à legalidade. Porque a legalidade definiu as condições de prisão preventiva de maneira muito elástica. A lei processual penal tem juízos de admissibilidade que são genéricos”, disse Dieter sobre a prisão de Torres. “A moldura legal é bastante frouxa.”

Bottino, da FGV, afirmou que não há tratamento excepcional ou diferenciado na prisão do ex-secretário da Segurança Pública. “O fato da nossa legislação ter essa abertura faz com que exista uma quantidade grande de pessoas presas preventivamente.”

Segundo ele, a prisão preventiva é sempre “uma questão muito conjuntural”. De acordo com Bottini, a preventiva “tem mais relação com as condições do caso concreto do que com a gravidade do crime”.

A lei penal estabelece que, para a decretação da prisão preventiva, deve haver “prova da existência do crime, indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”. A constatação da existência desses critérios é uma discricionariedade do magistrado.

A reportagem entrou em contato com o advogado Eumar Novacki, que, junto de Edson Smaniotto, representa Torres perante o Supremo. Novacki afirmou ao Estadão que se manifestará nos autos.

Procurado, o gabinete de Alexandre de Moraes afirmou que “o ministro não comenta processos em andamento”.

Estadão Conteúdo

 

O PT vai “cuspir” Walter Alves

 

Ainda distante para as eleições de 2026, o MDB no Rio Grande do Norte (RN) já articula a pré-candidatura do atual vice-governador, Walter Alves, ao Governo do Estado instigada por ele próprio sem fazer nenhuma consulta ao PT de Fátima Bezerra com quem fez uma aliança no pleito passado e deveria ser seu principal aliado.

Walter sai na frente, pois já tem conhecimento de que o PT deverá ter candidatura própria a sucessão de Fátima Bezerra. Se tem uma coisa que o PT não quer saber é de Walter. “Vamos engolir agora, para cuspir depois”, disse a deputada petista Isolda Dantas sobre a aliança.

A hora de cuspir vai chegar. Pode esperar.

Além do mais, a insistência de Walter Alves em indicar o desempregado Getúlio Batista para o DNIT acendeu a luz vermelha do PT Potiguar. Getúlio votou em Bolsonaro na eleição passada e chamava Lula de ladrão.

Robinson Pires 

Último FPM de abril, mais de R$ 5,4 bilhões, foram transferidos nessa sexta-feira.

 

O valor de R$ 5.485.623.250,40 foi transferido aos cofres municipais nesta sexta-feira, 28 de abril, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O último decêndio foi 24,01% maior que o mesmo repasse ocorrido no ano passado. Mesmo com a inflação, os recursos serão 19,76% a mais.

Os dados tem como base a arrecadação ocorrida entre os dias 11 e 20 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Ao considerar o desconto de 20% destinado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a parcela reduz para R$ 4.388.498.600,32.

Com essa última transferência, o FPM do mês fecha com o saldo de R$ 13,9 bilhões, crescimento de 5,39% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em abril de 2022, as prefeituras receberam R$ 13,2 bilhões. No entanto, a expectativa da STN para abril era de redução em torno de 8%, seguindo a tendência de retração conferida no primeiro repasse do mês, de -10,11%.  

O Fundo apresentou crescimento excepcional no segundo e terceiro decêndio – de 31,27% e 24,01%, respectivamente – e o mês fecha com crescimento de 1,77% considerando a inflação do período. De janeiro até agora, o FPM contabilizou R$ 61,4 bilhões, cifra 8,74% maior que os R$ 59,3 bilhões transferidos nos quatro primeiros meses do ano passado. Mesmo com a inflação, até agora, o crescimento é 3,60%.

"A política monetária do país precisa considerar que os Municípios aplicam as políticas públicas lá na ponta, e assim reduzir os riscos do FPM e da sazonalidade, causados pela arrecadação nacional", explica o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Segundo ele, uma vez que FPM é a principal receita da maioria dos Municípios, espera-se que o Senado Federal aprove Projeto de Lei (PL) 139/2022, que cria transição gradual para quedas de coeficientes.

Da Agência CNM de Notícias

 

Banco do Brasil retira patrocínio à Agrishow após desconvite a ministro da Agricultura

 

O banco do Brasil decidiu retirar o patrocínio à feira agropecuária Agrishow após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido "desconvidado da solenidade de abertura do evento.

Como mostrou O Antagonista em primeira-mão, na terça-feira última, ele recebeu uma ligação do presidente da feira, Francisco Maturro, na qual, o ministro foi informado de que não participaria mais da solenidade de abertura, marcada para segunda-feira que vem. Motivo: o evento havia confirmado a presença do ex-presidente da República Jair Bolsonaro.

A ligação foi presenciada por alguns integrantes do agro na Câmara, como o presidente da bancada ruralista Pedro Lupion (MDB-PR).

Como também revelamos, a feira tinha patrocínio do Banco do Brasil.

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, também participaria de uma palestra. Ela decidiu não ir mais.

O valor do patrocínio não foi informado.

 O Antagonista

Dino voltará à Câmara por ações do MST e atacar imunidade parlamentar

 

Depois de ser acusado de fugir da tumultuada sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, voltará à Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (3). A nova audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deixará Dino sob a mira de críticas e questionamentos sobre temas como as invasões de propriedades pelo Movimento Sem Terra (MST), seus ataques à imunidade parlamentar, a retirada de blindados da segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a chamada “pedalada fiscal” na Previdência pelo governo de Lula (PT).

Deputados de oposição, como Deltan Dallagnol (Pode-PR) e André Fernandes (PL-CE), acusam o ministro da Justiça de ameaçar prerrogativas parlamentares em suas redes sociais, quando Dino reagiu, no Twiiter, contra a suposta ligação entre o PT e uma facção criminosa. O ministro afirmou não haver indício ou prova, afirmando que “não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”.

“O teor da publicação feita pelo ministro é grave por intimidar e atingir a função essencial de fiscalização dos parlamentares”, reclamou Deltan Dallagnol. Enquanto Fernandes defendeu que não pode ser tachado de “canalhice” o dever institucional dos parlamentares – no chamado sistema de freios e contrapesos – fiscalizar a atuação do Poder Executivo e quaisquer situações fáticas de interesse nacional e institucional.

Combatendo invasões?

Deputados cobrarão de Dino providências do Ministério da Justiça contra invasões de propriedades privadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no chamado “Abril Vermelho”.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) relata, por exemplo, que 16 invasões de terras foram registradas no Brasil pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), durante os três primeiros meses do governo Lula. Foram sete invasões do MST e nove da Frente Nacional de Lutas (FNL). “O número supera todo o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro”, ressalta o parlamentar mineiro.

Ao lembrar que o MST anunciou as invasões assim que Lula assumiu o governo, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), acusa o MST de ameaçar e lesionar pessoas, em seus atos, com depredação de bens e bloqueio do tráfego nas estradas.

Outros temas

Dino vai ser cobrado sobre a iniciativa do governo de Lula de alterar, de forma artificial, a previsão de gastos com o INSS em 2023 para tentar encobrir um rombo de R$ 7,7 bilhões.

O ministro voltará a ser cercado por críticas à sua ida ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, que já considerou “esdrúxula” a ligação do fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.

E será cobrado sobre novas prisões de investigados pela destruição das sedes dos Poderes da República, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Bem como a respeito de que o ministro estaria obtendo informações sobre futuras ações das instituições de Segurança Pública em relação ao caso, como expôs o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES)

A Agência Câmara de Notícias informou que a audiência será realizada a partir das 10 horas, no plenário 9, na quarta-feira.

Diário do Poder

Show de bobagens: Lula volta a estimular que militância pressione políticos em suas casas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a instigar a militância para que pressione autoridades públicas em suas próprias residências, mas desde que seja feito com “muita educação”.

A fala aconteceu durante evento no Palácio do Planalto, para sancionar o reajuste de 9% para servidores públicos federais civis, nesta sexta-feira (28).

Lula também voltou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de “golpista” e “genocida”.

“Eu tenho dito para o movimento sindical que aquela história de a gente vir a Brasília para fazer pressão já não cola mais. Quem está dentro do Congresso Nacional não ouve o barulho de quem está lá fora”, afirmou o presidente.

Lula acrescentou que não importa se há uma passeata com 100 mil pessoas sendo realizada em Brasília que os parlamentares do Congresso Nacional não escutarão e apenas saberão da existência à noite, pela televisão.

Fonte: Folha de S. Paulo

 

Não aceitamos coleira ou focinheira do governo Lula, diz líder nacional do MST

 

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está em meio a uma encruzilhada.

A mais importante entidade de luta pela reforma agrária do Brasil voltou a ter influência e canais de diálogo com a volta ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aliado histórico.

Por outro lado, enfrenta uma ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as invasões de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista à Folha por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues faz um balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado abril vermelho, nega que há uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia em relação ao governo.

Fonte: Folha de S. Paulo

 

Governo do RN tem que explicar na ALERN a falta de pagamento dos consignados após denúncia do SINSP

 

O recorrente atraso no pagamento das parcelas dos empréstimos consignados por parte do governo do Estado foi tema de debate na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (26). A Comissão de Administração aprovou um requerimento para que o governo explique os atrasos denunciado pelo SINSP, a ALRN também cobra a regularização dos repasses aos bancos.

Constantemente o governo realiza pagamento de parte da dívida com o Banco do Brasil após o SINSP tornar público e a imprensa noticiar a falta de repasse das parcelas dos empréstimos consignados. 

“Apresentamos documento na Comissão de Administração da Casa requerendo ao secretário de administração do Estado informações sobre os atrasos e quitação dos consignados - situação que está prejudicando os servidores. O governo retém o dinheiro que não é seu, desconta no contracheque dos servidores, mas não faz o devido repasse”, disse o deputado Luiz Eduardo, que requereu o tema. “É preciso que o governo venha a esta Casa explicar o que está acontecendo pois o assunto não pode ficar por isso mesmo”, acrescentou.

O governo está se apropriando do dinheiro do servidor para cobrir o rombo da queda do ICMS dos combustíveis e fazendo a gestão com dinheiro dos servidores. 

Secretário de Tributação confirma atraso

O secretário Carlos Eduardo Xavier afirmou ao líder do governo que são pelo menos dois meses de atraso com as maiores instituições bancárias, podendo ser bem maior, chegando a sete meses, com outros bancos. O SINSP confirmou a informação com o Banco do Brasil. O governo sempre se mexe para pagar parte da dívida depois da denuncia ser publicada pelo nosso sindicato.

Mas a falta de repasse já é tema recorrente, pois o SINSP denuncia a prática desde 2020, entre idas e vindas de reabertura do crédito para os servidores. A última vez que o empréstimo consignado esteve disponível recentemente para os servidores do Estado, de acordo com o banco do Brasil, foi no fim de 2022, próximo as comemorações natalinas.

Com baixos salários, falta de reajuste, defasagem salarial, e tendo que pegar empréstimo consignado, o servidor tem todos os meses a retirada do seu contracheque das parcelas dos consignados, mas o dinheiro não chega para onde deveria ir: aos bancos, e fica apropriado indevidamente com o governo para gerir o Estado.

SINSP 

73% das salas de aula visitadas pelo TCE no RN são inadequadas

 

Inspeções feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) em 30 escolas municipais do Rio Grande do Norte mostram que 73% das salas de aula visitadas são inadequadas. Falta de ventiladores, mobiliário quebrado e falta de ventilação são alguns dos problemas encontrados. As visitas foram feitas durante a Operação Educação, realizada nesta semana em todos os estados pelos 32 tribunais de contas do País. A porcentagem de salas com problemas no Estado é superior à média nacional, que ficou em 57% de ambientes inadequados.

Outros problemas foram encontrados nas escolas municipais pelos auditores do TCE. Em 80% dos banheiros, foram identificadas inadequações. Cerca de 76% das escolas não tinham sabão disponível nos banheiros e em 53% não havia papel higiênico. Além disso, foram encontrados banheiros sem porta (46%). Nas cozinhas das escolas, também foram encontrados problemas, com 30% delas contendo falhas no armazenamento da alimentação. Em 83%, não há alvará da vigilância sanitária.  

As unidades também apresentaram problemas de segurança. Nenhuma escola visitada possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e 60% não dispõem de extintores de incêndio, sendo que 66% dos equipamentos presentes estavam fora do prazo de validade. Câmeras de segurança estão ausentes em 76% das escolas e em 43% não há ronda escolar ou serviço de vigilância privada. 

“Os gestores serão citados para apresentarem planos de trabalho para readequação. Os conselhos municipais de educação também vão receber cópias do relatório. O TCE vai continuar com um trabalho de acompanhamento dos planos de readequação”, afirmou o presidente do TCE/RN, conselheiro Gilberto Jales. "Neste viés atual do controle externo, não se busca somente punir, mas orientar e dar a oportunidade de melhoria para o gestor público. O que se quer é que a política pública funcione", complementou. 

Os técnicos do Tribunal de Contas identificaram falhas na infraestrutura das escolas em relação a ferramentas educacionais. Faltam bibliotecas em 46% das unidades e salas de leitura em 60%. Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, em 71% não há laboratórios ou salas de informática. Nas séries finais, o número é de 70%. 

Tribuna do Norte 

Trimestre de maio a julho deve ter chuvas de normal a abaixo do normal no RN, diz Emparn

 

A tendência de ocorrência de chuvas para o próximo trimestre de 2023 (maio, junho e julho) é de volumes de chuva de normal a abaixo do normal no Rio Grande do Norte. O acumulado máximo no estado no período não deve ultrapassar 283,6mm. Esse é o resultado da Reunião de Divulgação da Previsão Climática Sazonal, coordenada pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC/INPE. ocorrida na tarde da última terça-feira(25) e contou com a participação de meteorologistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) e de centros de pesquisa meteorológica do Nordeste.

As análises do Sistema de Monitoramento registram a tendência de transição térmica nas águas do oceano Pacífico Tropical, saindo do fenômeno La Ñina (águas superficiais mais frias do que o normal), e já entrando no fenômeno de EL Niño (águas mais aquecidas do que o normal). “Essa mudança térmica na superfície do Oceano Pacífico ainda não condicionou uma mudança na circulação geral da atmosfera, mas os modelos matemáticos que projetam o comportamento do Oceano Pacífico indicam um estabelecimento completo do Fenômeno El Niño nos próximos meses, podendo influenciar numa diminuição da ocorrência das chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de junho de 2023, tanto no interior como no litoral do Estado”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot. 

A associação entre o aquecimento das águas acima do normal do Pacífico e o aquecimento maior das águas do Atlântico Norte em relação às do Atlântico Sul é outro fator que indica a diminuição de chuvas no próximo trimestre. “Esse cenário implicará numa diminuição das chuvas entre os meses de maio e junho de 2023 no Estado do Rio Grande do Norte. Para o período entre a segunda quinzena de junho e o mês de julho de 2023, as condições do Oceano Atlântico Sul deverão predominar e normalizar a ocorrência de chuvas nos setores Leste e Agreste do Estado”, disse Bristot.

Previsão final de semana

A previsão é de chuvas para o último final de semana do mês de abril no RN. De acordo com o Sistema de Monitoramento a previsão é de ocorrência de chuvas em todas as regiões do Estado. “As chuvas do final de semana não devem causar transtornos para população mas são bem-vindas para o sertanejo”, comentou o meteorologista.

Chuva Máxima esperada para o período de maio a julho de 2023:

 Região Oeste

  •  Maio 101,4mm
  •  Junho 46,5mm
  •  Julho 27,4mm
  •  Acumulado 175,2mm

 Região Central

  •  Maio 71,5mm
  •  Junho 34,7mm
  •  Julho 26,9mm
  •  Acumulado 133,1mm

 Região Agreste

  •  Maio 91,0mm
  •  Junho 93,8mm
  •  Julho 81,7mm
  •  Acumulado 266,4mm

 Região Leste

  •  Maio 171,1mm
  •  Junho 211,8mm
  •  Julho 176,8mm
  •  Acumulado 559,7mm

 Estado

  •  Maio 108,7mm
  •  Junho 96,7mm
  •  Julho 78,2mm
  •  Acumulado 283,6mm

 Tribuna do Norte

Petrobras: governo barra salário de R$165 mil de Prates para conter desgaste

 

O governo mandou barrar a proposta de reajuste de 43,88% do salário do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e dos diretores da empresa, na tentativa de conter o desgaste político com a pretendida remuneração de marajás.

A reviravolta ocorreu na assembleia geral de acionistas desta quinta-feira (27), onde o representante da União, designado pelo Planalto, que representa a maior parte dos votos, recomendou a rejeição do aumento de 43,88%, que elevaria o salário de Prates para mais de R$165 mil.

Com poder de decidir sozinha no conselho, a União apresentou e aprovou um reajuste menor, de 9%. A recomendação do novo valor foi da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

Ainda assim, receberá um salário muito expressivo o ex-senador que assumiu a presidência da estatal, apesar da proibição prevista na Lei das Estatais. Seu salário saltará de quase R$116mil para mais de R$130 mil mensais.

Em nota, Prates negou que tenha sido o autor da proposta do aumento salarial, mas não explicou por que não abriu mão do supersalário proposto, até para evitar a saia justa criada pelo veto do Planalto.

Veja trecho da nota:

Cabe esclarecer que me abstive da decisão tomada pelo colegiado, assim como outros três Conselheiros, que, como eu, deverão permanecer no Conselho. Os Conselheiros que votaram favoravelmente tiveram como base a percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração, atualmente praticados à luz de referências de empresas com as mesmas características.

A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano.”

 Diário do Poder

Gastos com cartões passa de R$12 milhões sob Lula

 

O novo governo do PT conseguiu ao menos uma façanha, desde que assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro: cortou o número de cartões corporativos da Presidência da República, mas aumentou os gastos. Até abril, os gastos dos oito cartões sob responsabilidade direta de Lula torraram R$ 12,2 milhões na conta do pagador de impostos brasileiro. Já é quase metade dos gastos totais dos nove cartões da Presidência sob Jair Bolsonaro em 2022, último ano do governo (R$24 milhões).

Período vs. período 

No primeiro ano de governo Bolsonaro, 16 cartões corporativos gastaram mais de R$ 15 milhões. Foram 13 cartões em 2020; R$ 19,1 milhões.

Cresceu 

Em 2021, o número de cartões diminuiu para 11 e os gastos caíram, na Presidência da República do governo anterior: R$19 milhões

Recorde 

Nesse ritmo de gastos, a Presidência sob Lula deve superar as despesas de 2022 em 50%, e fechar o ano em mais de R$36 milhões.

 Claudio Humberto

Centrão prevê ‘tempestade perfeita’ no futuro do governo Lula

 

O governo Lula terá de enfrentar, em breve, uma “tempestade perfeita”, avaliam lideranças do Centrão no Congresso Nacional, que preevem turbulências para o petista com a série de CPIs que foram criadas nos últimos dias. Outro ponto de desgaste é a discussão sobre o novo arcabouço fiscal.

Segundo o portal Metrópoles, a avaliação de parlamentares aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é de que esse cenário abre margem para a retomada da discussão sobre semipresidencialismo no país, tema que vira e mexe volta ao debate.

Sem uma base robusta na Câmara, as apostas de parlamentares é de que Lula não conseguirá responder os ataques da oposição nas inúmeras CPIs. E ainda penará nos debates sobre o novo arcabouço fiscal.

Na visão de deputados influentes, a tendência é o governo Lula repetir o imbróglio em que se meteu ao falar em taxar compras de brasileiros em sites chineses, como Shein, Aliexpress e Shopee, e que acabou recuando após repercussão negativa.

Metropoles

 

Petrobras vota aumento salarial de quase 44% para executivos; Jean Paul pode ganhar mais de R$ 165 mil

 

A assembleia de acionistas da Petrobras vai votar nesta quinta-feira (27) o aumento de 43,88% nos salários de diretores e do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Caso o reajuste seja aprovado, o rendimento do chefe da petroleira, por exemplo, deve subir de R$ 115 mil para mais de R$ 165 mil por mês.

De acordo com a Petrobras, o reajuste nos rendimentos tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de 2013 a 2022. A empresa não confirmou se a medida passa a valer imediatamente.

A proposta já havia sido aprovada e encaminhada pelo Conselho de Administração (CA) da petroleira em março de 2023. A Assembleia Geral Ordinária (AGO), que pode confirmar a decisão, está marcada para começar às 13h desta quinta.

Em relatório que antecede a AGO, a companhia informou que a remuneração total para o cargo de presidente foi o equivalente a 18,19% do praticado pelo mercado ao longo de 2022. Afirmou ainda que o salário dos diretores no mesmo período foi o equivalente a 54,85% da média praticada pelas empresas.

As propostas debatidas nesta quinta contemplam a remuneração de administradores, de titulares do Conselho Fiscal e de membros dos comitês estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração (CA).

Ainda segundo relatório da Petrobras, caso aprovadas, as propostas somam um desembolso de até R$ 54,26 milhões para o período de abril deste ano a março de 2024, valor que representa um aumento de 37,1% em relação ao aprovado pela AGO em 2022.

Com informações de G1

Festas juninas são reconhecidas como manifestação da cultura nacional

 

Lei nº 14.555, de 25 de abril de 2023, que reconhece as festas juninas como manifestação da cultura nacional, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). Ela foi sancionada nessa terça-feira (25) pelo vice-presidente da República, no exercício da Presidência, Geraldo Alckmin.

O deputado Fábio Mitidieri (PSDB) é o autor do projeto e a relatoria é do senador Prisco Bezerra (PDT-CE). No seu relatório, Bezerra destaca que, na Região Nordeste, as festas juninas “ganharam um vigor e uma dimensão impressionantes”, mas que elas mobilizam também pessoas do sul ao norte do país.

O senador cita Campina Grande, na Paraíba; Caruaru, em Pernambuco; e Mossoró, no Rio Grande do Norte, como cidades onde as festas são importantes para a economia desses municípios e o turismo da região.

Segundo o Ministério do Turismo, somente no estado da Bahia, o governo espera cerca de 1,5 milhão de pessoas nas festas juninas, que movimentarão R$ 1 bilhão na economia. Em Campina Grande, estima-se R$ 400 milhões e, em Caruaru, a previsão da prefeitura é R$ 250 milhões.

Origem

Trazidas ao Brasil pelos europeus no período colonial, as festas em homenagem aos santos Antônio, Pedro e João, realizadas no mês de junho, tornaram-se ícones da cultura nordestina, integrando a produção de comidas típicas, tradições religiosas e as danças embaladas pelo ritmo do forró. A riqueza cultural do evento é um dos fatores que levam os turistas a se renderem à festa que impulsionam a economia da região, informa o ministério.

Fonte: Agencia Brasil 

Robinson Faria votou como votaram Fernando Mineiro e Natália Bonavides no pedido de urgência para combater as Fake News

 

O deputado federal Robinson Faria enveredou pelos caminhos do PT do RN na votação que aprovou nesta terça-feira (25), o pedido de urgência do projeto que cria mecanismos para o combate às Fake News.

Do Rio Grande do Norte votaram juntamente com Robinson Faria os deputados Fernando Mineiro e Natália Bonavides.

Já os deputados federais Paulinho Freire, Benes Leocádio, General Girão, Sargento Gonçalves fizeram coro contra a urgência do projeto. João Maia não votou. Ao todo 238 deputados votaram pelo SIM, e 192 deputados votaram pelo NÃO.

Nos bastidores da política do Rio Grande do Norte o voto de Robinson Faria está sendo visto como uma traição dentro da oposição potiguar. Comentam também que o voto de Robinson Faria explica o mergulho político do ex-deputado Fábio Faria, até pouco tempo fiel  e estridente escudeiro de Bolsonaro.

Fonte: Dalto Emericiano

União Brasil decide atuar como oposição nas CPIs

 

Com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em campo para coordenar a base aliada nas investigações que assombram o governo no Congresso, o Palácio do Planalto recebeu do União Brasil, que tem 59 deputados, o aviso que não haverá apoio nas duas investigações que devem sangrar o governo nos próximos meses: a do 8 de janeiro e a do MST. Especialmente na Câmara, a ala oposicionista do partido reivindica cadeira para compor a titularidade das comissões.

Recado dado 

A ala opositora na Câmara mostrou força na votação da urgência do “Projeto da Censura”, só 19 deputados votaram com o governo.

Cruz e espada 

Tendo a CPMI do 8 de janeiro um quadro mais neutro do União na Câmara, o cenário deve piorar para o governo Lula na CPI do MST.

Nome para a CPMI 

Na investigação sobre a quebradeira do Planalto, em 8 de janeiro, a ala opositora do União se mobiliza para emplacar Arthur Maia (BA).

Cotado 

Um dos autores do pedido da CPI do MST é o declarado opositor de Lula Kim Kataguiri (SP), que pode levar a presidência da comissão.

Claudio Humberto 

Movimento chama Lula de ‘tchutchuca do Xi Jinping’

 

Nesta quarta-feira (26), o movimento Democracia Sem Fronteiras (DSF) Brasil instalou uma faixa em frente ao Congresso Nacional com a frase “Lula tchutchuca do Xi Jinping”. O protesto decorre das declarações do presidente Lula (PT) sobre a guerra na Ucrânia, que responsabilizou “os dois envolvidos” apesar da invasão russa, além de diversos acordos fechados entre o Brasil e o governo chinês, liderado por Xi Jinping, o principal aliado da Rússia na guerra.

“As alianças que o atual presidente vem fazendo não reforçam o pensamento de boa parte da população brasileira, que vê de longe a criação de um cenário de tensão com Estados Unidos e União Europeia. De fato, a China é nosso maior parceiro comercial, entretanto, o governo brasileiro deve de todas as formas demonstrar não apoiar governos autoritários como o chinês e defender o Estado Democrático de Direito. O que vem acontecendo é justamente o inverso”, observa o DSF Brasil em comunicado.

O grupo explica o uso de “tchutchuca: mostra que, cada vez mais, o Brasil vem cedendo às vontade do presidente chinês Xi Jinping e do Partido Comunista Chinês. O DSF Brasil também destacou a fala de Lula, nesta quarta-feira (26), durante a coletiva de imprensa em Madri ao lado do primeiro-ministro da Espanha Pedro Sánchez, em que o presidente brasileiro elogiou a atuação da China.

“A China já é a segunda economia mundial e provavelmente nos próximos anos será a primeira do mundo. Com uma diferença [para os EUA], faz muitos anos que a China não faz guerra”, disse Lula.

Para o DSF, o governo brasileiro está se alinhando a conceitos de governos autoritários numa confusa e incoerentemente posição que em nada se compromete em denunciar as violações contra os direitos humanos cometidas por governos autoritários. Sendo esse um assunto que está em grande evidência no cenário político internacional, principalmente, em relação às denúncias que a China recebe de instituições internacionais.

Tiago Vasconcelos/Diário do Poder 

Presidente da Câmara, Arthur Lira determina abertura de CPI do MST

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu nesta quarta-feira (26) o requerimento de abertura da comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). O órgão vai investigar o aumento das invasões de terras nos últimos quatro meses.

O MST invadiu, em abril deste ano, ao menos 11 propriedades. Entre os alvos das ações dos militantes em diversos estados estão fazendas, áreas públicas e órgãos, como prédios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O pedido de abertura da CPI foi protocolado em 15 de março na Câmara. O requerimento teve 172 nomes — o mínimo era 171. O colegiado contará com 27 membros titulares e igual número de suplentes. Os membros ainda serão designados pelos líderes partidários.

Após a indicação dos integrantes, Lira determinará a instalação do colegiado.
As comissões parlamentares de inquérito têm poderes de investigação semelhantes às autoridades judiciais. Pode convocar pessoas, requisitar documentos e quebrar sigilos pelo voto da maioria dos integrantes.

R7

 

“Mais besteiras de Lula no exterior, agora sobre ONU, Israel e Palestina”

 

Em Madri, Lula fez nesta quarta-feira (26) críticas à ONU. Como já é recorrente em suas viagens internacionais, o brasileiro cometeu uma série de erros históricos e de julgamento e bem no dia em que os israelenses comemoram sua independência, diz a Crusoé.

“‘Veja que a ONU era tão forte que em 1948 ela conseguiu criar o Estado de Israel. Em 2023, ela não consegue criar o Estado palestino’, disse o presidente.”

“Para começar, a ONU não cria estados sozinha. O que as dezenas de países-membros fizeram em 1947 foi aprovar uma resolução de partilha da Palestina, em uma sessão presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha. O texto previa a criação de dois estados, um árabe e um judeu. Trinta e três países votaram a favor da resolução e treze, contra.”

O Antagonista

Saiba quais os deputados que votaram pela cobrança imediata no novo ICMS

 

A Assembleia Legislativa votou nesta terça-feira(25) o requerimento do deputado estadual Adjuto Dias (MDB) que previa o adiamento da cobrança da nova alíquota do ICMS para agosto deste ano. 

Nove parlamentares foram contra a matéria, ou seja: favoráveis a cobrança imediata dos 20% do imposto sobre mercadorias e serviços no Rio Grande do Norte.

Foram eles:

  1. George Soares (PV)
  2. Eudiane Macedo (PV)
  3. Dr. Bernardo (PSDB)
  4. Divaneide Basílio (PT)
  5.  Francisco do PT
  6. Isolda Dantas (PT)
  7. Kleber Rodrigues (PSDB)
  8. Ubaldo Fernandes (PSDB)
  9. Neilton Diógenes (PL)

O requerimento contou com nove votos favoráveis: Cristiane Dantas (SDD), Coronel Azevedo (PL), Gustavo Carvalho (PSDB), José Dias (PSDB), Luiz Eduardo (SDD), Nelter Queiroz (PSDB), Tomba Farias (PSBD) e Taveira Júnior (União Brasil), além do próprio Adjuto.

Apesar do empate, a proposta precisava da maioria absoluta dos votos para ser aprovado: 13. 

Com a negativa dos nove parlamentares, a cobrança do ICMS segue, por ora, como está, com a alíquota de 20%.

 Fonte: Blog do BG

Governo Lula tenta barrar PL que coloca facção como terrorista e Styvenson dispara: "Prova que defende bandido"

 

Depois de muito puxa-encolhe, parecia que o projeto de lei do senador Styvenson Valentim (PODEMOS-RN), que transforma ataques de organizações criminosas em terrorismo, ia finalmente andar e ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Parecia. O Governo Lula fez uma nova investida contra o PL, porque teme que os movimentos sociais sejam prejudicados. 

Em contato com o Jornal das 6, da 96 FM, o senador se mostrou bastante chateado com a situação, porque, segundo ele, o Governo Lula não tem justificativa para isso. Segundo ele, inclusive, caso o pedido seja realmente apresentado nesta quarta-feira (26), na CCJ, será a "prova que o partido defende bandido", conforme citou Styvenson. 

 Portal 96FM

Como votaram os deputados do RN em relação ao regime de urgência do PL das fake news

 

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (25) o pedido de urgência para análise do Projeto de Lei das Fake News.

Com isso, o projeto pode ser votado em plenário sem precisar passar pelas comissões da Câmara, o que deve acontecer na próxima semana.

Veja abaixo como votou a bancada potiguar (Sim = a favor do regime de urgência; Não = contra):

Benes Leocádio (União-RN) – Não
Fernando Mineiro (PT-RN) – Sim
General Girão (PL-RN) – Não
João Maia (PL-RN) – ausente
Natália Bonavides (PT-RN) – Sim
Paulinho Freire (União-RN) – Não
Robinson Faria (PL-RN) – Sim
Sgt. Gonçalves (PL-RN) – Não

 Blog do BG

Prefeito Juninho participa de reunião em Natal sobre a Expoeste 2023 em Caraúbas

 

Na tarde desta terça-feira (25), o Prefeito de Caraúbas Juninho, acompanhado do ex Prefeito Eugênio Alves e do Secretário de Governo Givago Barreto, estiveram em Natal cumprindo agenda e já tratando sobre a Expoeste 2023.

Através das sua redes sociais o Prefeito relatou sobre uma reunião muito importante que tiveram com o secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte Guilherme Saldanha e com o Deputado Estadual Dr. Kerginaldo. Na reunião foi discutido pontos importantes sobre a realização da 5ª Expoeste que acontecerá a partir do dia 29 de Junho até 02 de Julho.

A expoeste tem se tornado um dos grandes eventos para a cultura e a economia da região. A feira agropecuária já é considerada a maior do Oeste Potiguar.

 Fonte: Oeste conectado

O candidato de Álvaro Dias a prefeito de Natal

 

Dobro aposta do que publiquei no dia 10 de março último, sob o título Não se engane, se Álvaro e Carlos estiverem no mesmo palanque.

Você não se engane, não se engane mesmo, meu caro webleitor, se tivermos no mesmo palanque na campanha municipal de 2024, em Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e o atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos). Carlos candidato com o apoio de Álvaro Dias, que já foi seu vice. Impossível? Não mesmo.

Por que dobro a aposta?

A pressão para que o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) e ex-presidente da Câmara Municipal, seja o candidato governista, praticamente foi implodida pelo próprio Álvaro, que andou exonerando várias pessoas ligadas ao parlamentar. Repete o que fez em relação a Carlos Eduardo, quando houve o racha que antecedeu à campanha estadual de 2022.

O prefeito e o ex-prefeito têm profundas diferenças, mas podem e sabem engolir sapos, ou uma lagoa inteira, se preciso.

Uma nova aliança entre ambos talvez torne a sucessão municipal natalense até sem graça, como foram as últimas eleições. Dessa feita, Carlos candidato de Álvaro.

Impossível não é. Anote, outra vez, por favor. Mesmo que duvides.

Carlos Santos 

Contas de Carlos Eduardo são desaprovadas no TCE; cabe recurso

 

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo teve desaprovadas suas contas referentes à gestão de 2016, quando ocupava o comando do Poder Executivo. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (25), pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado. Ainda cabe recurso sobre o caso ao pleno do TCE.

O relator da matéria foi o conselheiro Carlos Thompson. Em seu voto, que foi acompanhado pela conselheira Adélia Sales, Thompson usou como base o relatório produzido pela equipe técnica do TCE, que apontou falhas na prestação de contas do ex-prefeito e que, no entendimento do conselheiro, não foram sanadas. 

Thompson citou, entre outras coisas, a ausência de documentos e informações solicitados pelo tribunal, assim como a abertura de crédito suplementar fora do limite estabelecido pela Lei Orçamentária Anual e obrigações que seriam pagas sem a previsão no orçamento.

Na votação, o conselheiro Paulo Roberto Alves se declarou suspeito, enquanto Adélia Sales acompanhou o relator. 

Implicações 

A decisão do TCE ainda pode ser modificada pelo pleno do TCE. Mesmo que seja mantida, a decisão final sobre a aprovação ou não das contas é da Câmara Municipal do Natal. Somente após a decisão dos vereadores que o ex-prefeito pode sofrer as sanções previstas em lei. 

Pela lei, são inelegíveis para qualquer cargo “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário". 

Caso ocorra a inelegibilidade, ela pode ocorrer para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão. 

Carlos Eduardo, neste momento, é o líder nas pesquisas para a corrida pela Prefeitura do Natal em 2024.

Tribuna do Norte 

Estatal ucraniana de aviões suspende negociações com Brasil após declarações de Lula

 

A estatal ucraniana Antonov suspendeu as negociações para iniciar a produção de aviões no Brasil em razão das recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra da Ucrânia.

Representantes no Brasil da estatal já haviam manifestado interesse de abrir uma fábrica em dois estados: São Paulo e Paraná. O investimento previsto seria de US$ 50 bilhões com geração de 10 mil empregos diretos e indiretos.

O plano de negócios incluía a construção de uma planta industrial de 70 mil metros quadrados, transferência de tecnologia e uma pista de testes de ao menos 2.400 x 50 metros em um cronograma estimado em cinco anos.

A empresa passou a buscar alternativas fora da Europa justamente em razão da guerra. O Brasil foi escolhido como local possível porque os ucranianos consideraram que o país era neutro, o que mudou na última semana quando seus representantes informaram que as negociações estavam suspensa pelas declarações de Lula de que a Ucrânia também era responsável pela guerra.

Os ucranianos passaram, então, a ter dúvidas se seriam bem recebidos no Brasil e suspenderam as tratativas. O governo de São Paulo foi oficialmente informado da nova posição na semana passada.

Fonte: CNN Brasil

 

Prejuízo acumulado do Aeroporto de SGA cresce 4,4%

 

Os prejuízos acumulados do Aeroporto Internacional Aluízio Alves apresentaram aumento de 4,4% em 2022, segundo balanço financeiro divulgado pela Inframerica, concessionária do terminal. O prejuízo acumulado chegou a R$ 1,149.297 bilhão em 2022, número superior a 2021, quando ficou em R$ 1,100.059 bilhão. Localizado em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, o Aeroporto está em fase de devolução por parte do Consórcio Inframerica e prestes a ser relicitado, com leilão previsto para 19 de maio.

A assessoria de imprensa da operadora informou em nota o que significam os prejuízos acumulados citados no balanço financeiro e ponderou os resultados. “O prejuízo que a reportagem cita é o valor amortizado. Esses números correspondem aos 28 anos de concessão do terminal e levam em conta todos os valores das outorgas a serem pagas reajustadas pelo valor atual da SELIC. É preciso levar em consideração o resultado de fluxo de caixa e não no resultado econômico do balanço, que foi positivo. Além disso, deve-se  considerar os valores dos empréstimos do BNDES durante todo o período da concessão (28 anos) e que são pagos mensalmente”, diz z nota, sem detalhar o fluxo de caixa positivo citado. 

Os prejuízos do terminal, administrado pela concessionária desde 2014 (com licitação vencida em 2011), fizeram com que a Inframerica optasse por devolver a concessão do Aeroporto para a União em um processo amigável. O anúncio da devolução aconteceu em março de 2020, pouco antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar pandemia de covid-19. 

À época, as justificativas para a devolução amigável se referiam ao tráfego de passageiros que foi negativamente impactado principalmente pela crise econômica enfrentada pelo país, ocorrida justamente no período inicial da concessão e que impactou diretamente o turismo na região.  Aliado a isso, a Inframerica chegou a emitir um comunicado informando que o contrato firmado a época para administração do Aeroporto não era passível de mudança ou aditivos, conforme regra geral e Lei das Concessões. 

O Aeroporto Aluízio Alves foi o primeiro contrato de concessão aeroportuária do Brasil.  

A operadora informou inda que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) feitos no início da concessão apontavam para uma expectativa de fluxo de 4,3 milhões de passageiros em 2019. Contudo, o fluxo registrado foi de 2,3 milhões, pouco mais da metade do que era previsto nos estudos de viabilidade.  

Na semana passada, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) promoveu uma sessão de esclarecimentos e testes acerca da relicitação, que ocorrerá na sede da B3, em São Paulo. 

Fluxo maior 

O Aeroporto de Natal encerrou 2022 com um fluxo de 2,2 milhões de passageiros e 18.179 pousos e decolagens. O número representa um aumento de 24,6% da movimentação de pessoas se comparado com 2021. Se comparado com o movimento antes da pandemia, o fluxo de pessoas teve uma boa recuperação, e já se aproximou dos índices de movimentação de antes da covid-19. 

O movimento internacional vem apresentando melhoras. A TAP voltou com o voo direto para Lisboa em novembro/21 e a GOL retomou a rota para Buenos Aires em dezembro/22. Com isso, o crescimento no número de passageiros em 2022 foi 665,3% maior que 2021. O tráfego aéreo internacional foi de 831 pousos e decolagens, e o fluxo internacional de passageiros entre embarques e desembarques para o exterior foi de 59 mil pessoas. O terminal potiguar possui voos para 23 destinos, sendo dois internacionais. 

Leilão pode ter baixa concorrência, diz jornal 

O leilão do Aeroporto Internacional Aluízio Alves pode ter uma baixa concorrência, segundo informou reportagem do jornal Valor Econômico, em seu portal de notícias. De acordo com o veículo, as principais candidatas ao leilão são os operadores que já atuam na região Nordeste – a espanhola Aena, a alemã Fraport e a francesa Vinci.  

A concorrência, marcada para 19 de maio, terá como critério o maior valor de outorga inicial, cujo mínimo foi fixado em R$ 227 milhões. O contrato, com duração de 30 anos, prevê ao menos R$ 308,9 milhões de obras. 

“É um aeroporto consolidado, com os principais investimentos feitos. A demanda está estabilizada, não há grandes surpresas de operação, receitas, obras. Os principais riscos já foram resolvidos”, disse ao Valor  Maurício Moysés, sócio da Moysés e Pires Advogados. 

Além de ser a primeira relicitação do País após mudanças na legislação, ainda há dúvidas acerca de como será a transição entre a nova e a antiga concessionária. Ainda há a pendência do pagamento da indenização por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à empresa argentina Inframérica. No ano passado, foi definida uma indenização no total de R$ 549 milhões, mas há a possibilidade desse valor ser reajustado pelo IPCA. Ainda não há perspectivas de como e em quais condições esse valor será pago. 

“Sobre a relicitação do aeroporto: a Inframerica seguirá administrando o Aeroporto de Natal até que a vencedora do leilão, agendado para 19 de maio, assuma a concessão do terminal potiguar.  Após a assinatura do contrato inicia-se a fase de transição da devolução amigável entre as empresas com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2024. Sobre a indenização, os valores ainda estão em fase final de validação pela ANAC”, disse aa Inframerica em nota enviada à TN.

 

 
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