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Em greve, servidores da Saúde e Educação fazem protesto em Natal

 

Dois dos principais pilares da administração pública estão paralisados no Rio Grande do Norte. Servidores da Saúde e Educação decidiram entrar em greve após desacordo com o Governo sobre reajustes salarias e melhorias de condições de trabalho. As duas categorias se reúnem, na manhã desta terça-feira (11), em manifestações que acontecem nas proximidades do Hospital Walfredo Gurgel e shopping Midway Mall.

A expectativa é de que os manifestantes façam uma caminhada em direção ao Centro Administrativo, além disso, há a possibilidade das categorias se juntarem para um ato conjunto. O desejo inicial dos grevistas era tentar uma audiência com a governadora Fátima Bezerra, porém a petista embarcou em missão rumo à China, onde pretende atrair investimentos para o Rio Grande do Norte. 

Iniciada hoje, a greve da Saúde reivindica a campanha salarial de 2023, bem como o pagamento das perdas salariais para ativos e aposentados, no percentual de 21,87%, a revisão da Lei de produtividade, o cumprimento da data-base da categoria, pagamentos dos Plantões Eventuais dentro do mês trabalhado, implementação e pagamento do Piso Salarial da Enfermagem e do Piso Salarial dos Técnicos em Radiologia e condições de trabalho. De acordo com o SindSaúde-RN, a expectativa é de que aconteça uma reunião com o Governo no próximo dia 27. 

Durante a paralisação, os serviços de urgência, emergência e SAMU Metropolitano, serão afetados. Além de trabalhadores da enfermagem, psicólogos, assistentes sociais e demais profissionais que compõem o segmento devem aderir a greve, tanto na capital potiguar, quanto no interior do Estado. 

Já os professores, em greve há mais de um mês, cobram a implementação do reajuste de 14,95% do piso do magistério. 

O Governo do Estado deve cerca de R$ 360 milhões aos professores da rede pública de ensino. A cifra, calculada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), diz respeito ao pagamento do piso 2022 e não inclui valores deste ano. A dívida é um dos principais motivos para a categoria ter mantido a greve, na manhã de ontem (29). Além disso, os professores cobram o reajuste de 2023, de 14,95% no piso do magistério (R$ 4.420) para todos os trabalhadores, incluindo ativos e aposentados.

Tribuna do Norte 


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