O presidente Jair Bolsonaro proibiu
nesta 2ª feira (24.mai.2021) o Exército Brasileiro e o Ministério da Defesa de
se manifestarem sobre a situação do general Eduardo Pazuello, que o acompanhou
em um ato
pró-governo no Rio de Janeiro. Estava prevista a divulgação de uma nota
oficial do Exército sobre o assunto. O texto chegou a ser elaborado durante o
dia, mas não foi divulgado a pedido do presidente.
Bolsonaro, que passou o dia em compromissos oficiais
durante viagem ao Equador, ligou para o ministro da Defesa, Braga Netto, após
saber pela imprensa sobre a elaboração da nota. A informação foi revelada pelo
jornal O
Estado de S. Paulo.
No domingo (23.mai), Pazuello participou ao lado de
Bolsonaro e ministros de um passeio de moto. O general 3 estrelas chegou a
subir em um trio elétrico e dizer breves palavras para o público. O ex-ministro
foi criticado por
participar do ato e por ter sido visto sem máscara. O Exército Brasileiro
abriu um processo
administrativo para investigar a conduta do general e ex-ministro
da Saúde Eduardo Pazuello.
Por ser militar da ativa, Pazuello teria infringido
o RDE (Regulamento Disciplinar do Exército) que
proíbe militares de participarem de atos políticos. Pelas regras, as punições
podem ir de advertências até prisão disciplinar.
Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que
se tratava de uma “questão interna do Exército”
e que Pazuello sabia que “cometeu
um erro”. “É provável que seja [aplicada
alguma punição], é uma questão interna do
exército, ele [Pazuello] pode também pedir
transferência para reserva e atenuar o problema”, afirmou Mourão.
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