Após uma sequência de reviravoltas políticas envolvendo a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Olho D’Água do Borges, o vereador Pedro Chaves foi eleito presidente da Casa Legislativa na tarde desta sexta-feira (12/12/2025). A escolha ocorreu por unanimidade dos presentes — 7 votos a favor e 2 ausências. Pedro foi eleito para um mandato tampão de um ano. Parlamentar mais antigo da casa, Pedro está em seu quinto mandato e é reconhecido como um homem simples, de palavra, compromisso e postura firme ao longo de sua trajetória pública.
Entenda o
caso
Logo após as
eleições municipal de 2024, aconteceu uma reunião envolvendo vereadores eleitos, não
eleitos e lideranças políticas definiram consensualmente, que a presidência da
Câmara passaria a ter mandatos anuais. A proposta buscava garantir que
toda a base governista tivesse a oportunidade de comandar a Casa ao longo da
legislatura.
O projeto que
alterou a Lei Orgânica e o Regimento Interno foi enviado ao plenário e aprovado
por unanimidade, instituindo oficialmente o mandato de um ano.
Entretanto,
posteriormente, os vereadores aprovaram um novo projeto de lei,
revertendo essa mudança e restabelecendo o modelo anterior, com mandatos de
dois anos. Com essa nova decisão e a eleição de Pedro Chaves, o
quadro sucessório da câmara ficou definido da seguinte forma: O vereador Hugo Maia encerra seu
mandato como presidente em 31 de dezembro de 2025, enquanto Pedro
Chaves assumirá o comando da Casa durante o ano de 2026, em um
mandato tampão. Já o próximo presidente será eleito para o biênio 2027/2028.
Apesar da
eleição de Pedro Chaves — integrante da base governista e escolhido por unanimidade dos presentes — ainda permanece dúvidas sobre como o tabuleiro político interno da
Câmara irá se reorganizar.
O verdadeiro termômetro dessa nova configuração será o pleito estadual de 2026, quando alianças serão testadas, e cada movimento político dentro da Casa ganhará peso estratégico. É nesse ambiente que se definirá se a base governista conseguirá manter coesão ou se novas fissuras abrirão espaço para novos rearranjos políticos.
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