Enquanto o vice-governador Walter Alves resiste à
possibilidade de assumir o comando do Rio Grande do Norte em um eventual
afastamento de Fátima Bezerra — que deve disputar o Senado em 2026 — outro nome
cresce nos bastidores como alternativa sólida: o deputado estadual Vivaldo
Costa.
Diferente de Walter, que segundo aliados demonstra receio
ou estaria fazendo um movimento político para evitar desgaste, Vivaldo Costa
não esconde o interesse em assumir o Executivo, caso a linha sucessória seja
acionada. Pela Constituição, na ausência do governador e da recusa do vice, o
cargo passa ao presidente da Assembleia Legislativa; se este também não
assumir, a responsabilidade recai sobre o presidente do Tribunal de Justiça,
que pode conduzir o processo por 30 dias até que a Assembleia defina quem
comandará o Estado durante o período de transição.
Vivaldo Costa, aliado histórico de Fátima Bezerra, é
visto como um quadro experimentado. Já foi governador, já foi vice e acumula
décadas de vida pública. Para seus defensores, ele reúne exatamente o que falta
a Walter Alves neste momento: disposição, coragem e preparo para enfrentar o
comando do Estado
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