No Rio Grande do Norte, a crise chegou até onde ninguém imaginava: aos
trincheiras da imprensa governista. Aqueles que passam o dia polindo a imagem
do governo, inventando brilho onde só existe apagão administrativo, estão
descobrindo que a lealdade não paga boleto — principalmente quando o próprio
governo deixa de pagar.
Desde junho, nada. Zero. Seis meses de silêncio
no extrato bancário. A tropa que se desdobra para transformar falha em feito,
atraso em avanço e caos em “política pública” agora faz cálculo para saber se o
Natal terá, ao menos, um frango no lugar do peru.
A ironia é inevitável: até a propaganda da
fantasia está sem recursos. Quando até os aliados de fé, fogo e fantasia
começam a sentir fome, é sinal de que o governo perdeu o rumo — e a credibilidade.
Afinal, se nem quem sustenta a narrativa está recebendo, imagine o resto.
0 comentários:
Postar um comentário