O prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), entra em
2026 diante de um daqueles dilemas da política: qualquer decisão que tome
deixará um aliado insatisfeito.
De um lado, está o União Brasil, comandado no RN pelo
ex-senador José Agripino Maia, que tem o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra,
como pré-candidato a governador e líder das pesquisas. Foi Agripino quem
ofereceu a Paulinho a musculatura partidária para bancar sua candidatura em
2024.
Mas o outro lado da balança não é leve e reúne três
apoiadores. Um deles é Rogério Marinho, senador influente, com emendas e acesso
direto ao núcleo da direita nacional. É pré-candidato a governador. O outro é
Styvenson Valentim, também senador, que disputará a reeleição, tem emendas e
eleitorado próprio. E tem Álvaro Dias, ex-prefeito de Natal, que será candidato
ao Governo ou Senado e foi decisivo para a eleição de Paulinho.
Uma coisa é certa: Paulinho vai ser ingrato com alguém. A
dúvida é apenas com qual grupo ele pode se dar ao luxo de romper e qual seria
fatal para seu futuro político.
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