O secretário de Administração e Recursos Humanos do Rio
Grande do Norte, Pedro Lopes, admitiu que o governo estadual ainda não tem
garantia de recursos para o pagamento do 13º salário dos servidores públicos.
Em entrevista à InterTV Cabugi, o secretário afirmou que
o Executivo pretende quitar os salários de novembro e dezembro dentro do prazo
legal, mas, quanto ao 13º, limitou-se a dizer que o governo “fará todo o
esforço possível” para efetuar o pagamento.
A declaração apenas confirma o cenário de fragilidade nas
contas públicas do Estado, que vem enfrentando dificuldades para manter o
equilíbrio financeiro e cumprir seus compromissos com o funcionalismo.
Nos bastidores, técnicos da área econômica apontam que o
Estado vem operando no limite do caixa,
o que compromete investimentos e coloca em risco o cumprimento de obrigações
básicas. Enquanto isso, o funcionalismo acompanha com apreensão cada nova
declaração, temendo que se repita o cenário de anos anteriores, quando o
pagamento do 13º foi parcelado ou adiado.
A governadora Fátima Bezerra (PT),
que chegou ao poder com a promessa de recuperar as finanças do estado e
garantir previsibilidade aos servidores, enfrenta agora o desafio de equilibrar
as contas sem comprometer o calendário de pagamentos — um tema que, a cada
final de ano, volta ao centro do debate político e administrativo do Rio Grande
do Norte.
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