Olho D'água do Borges/RN -

Fátima Bezerra usa tática de Henrique para enganar o povo

 

A governadora Fátima Bezerra está usando tática bastante utilizada por Henrique Alves no início do século para enganar a população do RN. Na época, todos os dias, a Tribuna do Norte anunciava obras e mais obras no estado. De duplicação da BR-304 a construção do hospital da Rede Sarah na Via Costeira. O RN seria um paraíso com as verbas que Henrique estava trazendo para o estado. Tudo mentira, o resultado é o próprio fracasso que o RN passa. 

Fátima Bezerra com Walter Alves e o ministro Renan Filho anunciariam a construção da duplicação da BR-304, Natal para Mossoró. MENTIRA! Não tem o dinheiro, não tem os recursos, não tem absolutamente nada. O que tem de real é que não conseguem concluir a duplicação da reta Tabajara, na parte de Macaiba. Promessa também de Henrique. 

O povo gosta de ser enganado. 

Blog Gustavo Negreiros

Vaidade e disputa interna enfraquecem a direita no RN e abre espaço para a esquerda

A oposição no Rio Grande do Norte enfrenta um cenário de desunião marcado por vaidades pessoais e disputas internas que vai dando folego a esquerda no estado. Além da atuação nos bastidores do ex-senador José Agripino Maia (União Brasil), dois nomes se destacam como protagonistas dessa fragmentação: o senador Rogério Marinho (PL) e o deputado federal João Maia (PP).

A declaração recente de Rogério Marinho, ao afirmar que seu único nome ao Senado em 2026 é o de Styvenson Valentim (PSDB), escancarou seu perfil centralizador e agravou ainda mais as divisões na direita potiguar. Marinho tem ignorado outras lideranças expressivas, como Álvaro Dias, ex-prefeito de Natal e Allysson Bezerra, prefeito de Mossoró, pré-candidatos ao Governo do Estado, gerando desconforto e alimentando disputas internas.

A ausência de diálogo, os projetos de poder individuais e a briga por protagonismo, têm impedido a formação de uma frente unificada da oposição. Com isso, o grupo segue desorganizado e sem rumo claro para as eleições de 2026.

Diante dessa crise, Álvaro Dias surge como possível ponto de equilíbrio. Com perfil conciliador, ele é visto como o único nome capaz de costurar alianças e tentar reverter o cenário de desagregação que enfraquece a oposição.

Enquanto isso, a esquerda acompanha o impasse de camarote e se fortalece diante da desarticulação dos adversários.

Outro fator que agrava o racha é a relação estremecida entre João Maia e Rogério Marinho. O rompimento começou quando Rogério articulou e tomou o controle do PL no estado, movimento que deixou mágoas profundas em João Maia. Desde então, o deputado evita qualquer aproximação com o senador e dificilmente apoiará uma candidatura liderada por ele.

A oposição, se quiser disputar de forma competitiva em 2026, terá que superar disputas pessoais e buscar unidade — algo que, por enquanto, parece distante. 

Rogério Marinho admite dificuldade em aliança com Allyson para 2026; parceria com Zenaide pode ser entrave

 

Durante entrevista ao 12 em Ponto, da 98 FM Natal, nesta sexta-feira (11), o senador Rogério Marinho (PL) falou sobre as articulações políticas da oposição no Rio Grande do Norte para as eleições de 2026. Um dos principais nomes da direita potiguar, Marinho reconheceu que ainda busca uma convergência com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), mas admitiu que a aliança pode não se concretizar.

A principal divergência, segundo o senador, está na parceria de Allyson com a senadora Zenaide Maia (PSD), aliada do governo Lula. Ele relatou seu respeito pela parlamentar, mas ressaltou que a questão ideológica entre ambos é um entrave. “Nós vamos tentar essa composição, essa confluência, mas ela pode ser que não seja possível. O Allyson hoje tem uma parceria com a senadora Zenaide Maia, e eu não acredito que nós possamos ter uma postura no Rio Grande do Norte e uma postura diferente em Brasília”, argumentou.

Rogério também falou sobre os limites legais e políticos das possíveis candidaturas. Ele destacou que Allyson, por não ter idade mínima para o Senado, só poderia disputar o Governo do Estado ou a vice-governadoria. “Presumo que, se ele renunciar à prefeitura de Mossoró, o fará para ser candidato a governador”, disse.

O senador também ressaltou a responsabilidade de seu partido, o PL, no cenário nacional. “Eu sou secretário-geral de um partido que é o maior partido do Brasil. Com essa responsabilidade e com a necessidade de termos nitidez programática e ideológica, não é possível termos aqui um posicionamento diferente do que temos em Brasília”, declarou.

Portal 98FM 

Brasil não alcança meta de alfabetização infantil em 2024, diz MEC

 

O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta sexta-feira (11), que o Brasil não conseguiu atingir a meta de alfabetização estipulada para 2024. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 59,2% das crianças sabiam ler e escrever no ano passado. O índice ficou abaixo da meta de 60%, embora tenha superado o resultado de 2023, que foi de 56%.

Onze estados brasileiros atingiram o percentual esperado, entre eles Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Já estados como Amazonas, Bahia, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram desempenho inferior ao do ano anterior.

Segundo o MEC, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024 influenciaram negativamente os resultados. No estado, o índice caiu de 63,4% para 44,7%. “Foi uma situação atípica. As crianças não tinham como frequentar as salas de aula”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

Governo quer 80% de crianças alfabetizadas até 2030

A meta do governo é que, até 2030, pelo menos 80% das crianças estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do ensino fundamental. Esse objetivo integra o programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado em 2023.

Até agora, o programa recebeu R$ 1,4 bilhão em investimentos e todos os estados, além de quase todos os municípios, aderiram à iniciativa. As ações incluem melhorias em gestão, infraestrutura, formação de profissionais e avaliação educacional. Para 2025, mais R$ 800 milhões devem ser investidos.

“O Brasil precisa colocar a educação acima de qualquer questão política ou partidária”, reforçou o ministro.

SBT News 

Trump que se cuide: vem aí Isolda e seu boné patriótico

 

A deputada Isolda Dantas (PT-RN), resolveu encarar de frente o imperialismo norte-americano. E o fez com um gesto emblemático: usando um boné com a frase “O Brasil é dos Brasileiros”, como símbolo de sua indignação contra a tarifa de 50% imposta por Donald Trump aos produtos brasileiros.

O adereço virou estandarte de uma cruzada patriótica que mistura nacionalismo, teatro político, e muita pose para foto. Armada com discursos inflamados e senso de missão, Isolda posicionou-se como a defensora da soberania brasileira diante da suposta ameaça vinda do norte. Tudo isso com a convicção de que seu protesto causará algum tremor na política comercial dos Estados Unidos.

Enquanto o mundo observa atento os desdobramentos dessa batalha, há quem já aguarde a coletiva da Casa Branca, reconhecendo a força diplomática da deputada mossoroense. Será o começo de uma nova era nas relações Brasil-EUA?

De qualquer forma, o boné virou símbolo de resistência — ou pelo menos, um bom meme.

Fiquemos de olho.

O recado de Isolda está dado, o cenário internacional pode até não mudar, mas pelo menos o boné fez sucesso.

O RN do PT faliu. É o 27º do país em competitividade, investimento, Ideb e solidez fiscal; dispara Rogério Marinho

 

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, destacou o baixo desempenho do Rio Grande do Norte em diferentes áreas da administração e do setor público. Para o senador, o “Governo do PT é uma âncora que puxa o RN para baixo”.

Segundo levantamentos do Centro de Liderança Pública, o Rio Grande do Norte foi em 2024 o 27º do país em competitividade – era o 16º em 2018. No Nordeste, era o 4º, hoje está na última posição. O RN também é o 27º do Brasil em solidez fiscal, Ideb (qualidade do ensino), sustentabilidade ambiental e taxa de investimento público.

Além disso, o RN ainda acumula maus resultados em eficiência da máquina pública e potencial de mercado, ambos na 22ª posição. Os dados foram revelados pelo senador durante entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta quinta-feira (10).

“São dados muito ruins e continuamos esperando que o melhor aconteça. Mas já se vão seis anos e a administração do PT levou o Estado para baixo. É uma âncora que puxou o RN para baixo”, disse o senador.

 Blog do BG

O Brasil é dos Brasileiros? Nem de longe!

 

O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump é, sem dúvida, péssimo para a economia brasileira. Vai atingir em cheio o agro, enfraquecer exportações e bagunçar ainda mais o nosso já combalido cenário cambial. Mas sejamos francos: essa indignação repentina da esquerda é uma piada de mau gosto.

Com bonés patrióticos e frases de efeito, tentam agora posar de defensores da soberania nacional. “O Brasil é dos Brasileiros”? Não. Isso é só marketing. O Brasil, hoje, é do PT, que se sustenta no poder com uma máquina pública inchada, aparelhada e disposta a empurrar mais impostos nas costas dos trabalhadores. É do STF, que decide mais do que o Congresso e cala qualquer voz dissonante com a força da toga. É da Rede Globo, dos bancos, e da classe artística milionária, que vive da Lei Rouanet e do silêncio conveniente.

O Brasil é da elite politica e da casta do Judiciário com os maiores salários. O Brasil é das facções criminosas que impõem toque de recolher, dos empresários da Lava Jato que confessaram crimes e seguem impunes, dos burocratas que roubaram aposentados do INSS sem ver uma cela por dentro. O Brasil é da grande mídia que quer censura a todos e empurrar suas narrativas como verdade.

A soberania do nosso país nunca foi tão roubada nos governos do PT. O Brasil dos brasileiros ainda é uma utopia. O cidadão comum trabalha, paga, sustenta, e assiste de longe enquanto todos os outros mamam do seu esforço. O resto é teatro.

 Ismael Souza

Deputado confirma rompimento com Fátima e diz que potiguares clamam por candidatura de Allyson

 

O deputado estadual Neilton Diógenes (PP) afirmou, em entrevista ao programa Primeira Pauta, da 98 FM Natal, nesta quinta-feira (10), que não é mais aliado político da governadora Fátima Bezerra (PT) e reforçou o apoio à possível candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), ao Governo do Estado.

“Hoje, não somos aliados políticos da governadora”, declarou o parlamentar, ao ser questionado sobre sua relação com a chefe do Executivo estadual. Neilton destacou que integra uma federação composta pelo PP, comandado no estado pelo deputado federal João Maia, e pelo União Brasil, sob a liderança do ex-senador José Agripino Maia. Segundo ele, ambos os partidos têm convergido em torno do nome de Allyson Bezerra como um projeto político alternativo para o Rio Grande do Norte.

“João Maia foi muito feliz quando disse que a federação tem um nome hoje clamado pelo povo potiguar. Não sou eu que estou clamando, não é a federação, é o povo que clama pela candidatura de Allyson Bezerra”, afirmou Neilton. O deputado ainda ressaltou que, embora o prefeito mossoroense não tenha oficializado sua pré-candidatura, o grupo político já está unido em torno dessa possibilidade.

Allyson Bezerra, que está em seu segundo mandato como prefeito de Mossoró, é visto por aliados como um nome jovem, com forte apelo popular e destaque em nível nacional. Para Neilton, a candidatura do prefeito representaria uma renovação na política estadual. “Acreditamos que isso vai ser possível e vamos caminhar dentro dessa prerrogativa”, concluiu.

Portal 98 FM 

Assembleia aprova regra que obriga Governo Fátima a pagar metade das emendas de 2026 antes da eleição

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte impôs uma derrota ao Governo Fátima e aprovou, nesta quinta-feira 10, uma regra que obriga o Governo do Estado a pagar pelo menos 50% das emendas parlamentares de 2026 até o mês de junho, ou seja, antes do período eleitoral.

A regra foi aprovada pelos deputados estaduais em votação simbólica, isto é, com maioria visual, sem o registro dos votos de cada parlamentar. Apenas um deputado discursou contra – o líder do governo na Casa, Francisco do PT.

Plenário da Assembleia Legislativa do RN - Foto: João Gilberto / ALRN

Atualmente, o governo estadual tem o ano inteiro para liberar as emendas. Os recursos são transferidos de acordo com a disponibilidade financeira e conveniência política.

Em 2026, a previsão é que cada deputado estadual do RN tenha direito de indicar cerca de R$ 4,5 milhões na execução do orçamento. Com a nova regra, pelo menos R$ 2,25 milhões deverão ser pagos até junho – o que permitirá que parlamentares irriguem suas bases eleitorais com recursos antes da chegada do período eleitoral.

Vale lembrar que, por lei federal, não é possível liberar emendas parlamentares entre julho e outubro. Com isso, os deputados estaduais do RN querem evitar chegar ao período eleitoral sem que suas emendas sejam pagas pela gestão de Fátima Bezerra.

A nova regra foi incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – que, depois de aprovada na Assembleia nesta quinta-feira de forma definitiva, segue para sanção ou veto da governadora Fátima Bezerra (PT).

O deputado de oposição Coronel Azevedo (PL) registrou que a regra “é uma emenda do parlamento, de respeito ao orçamento participativo”. O líder do governo na Casa, deputado Francisco do PT, destacou uma possível inconstitucionalidade da proposta apresentada uma vez que, segundo explicação do parlamentar, para a emenda ser posta em prática, seria preciso alterar a Constituição Estadual.

Agora RN 

O buraco negro das finanças do Rio Grande do Norte

 

O Rio Grande do Norte vive uma crise fiscal profunda e crescente. Com 39% de sua receita comprometida com o pagamento de aposentadorias, o Estado enfrenta um déficit previdenciário que ultrapassa os R$ 150 milhões por mês. Em 2019, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) assumiu o cargo, esse rombo era de cerca de R$ 100 milhões mensais —, mas nos últimos anos o problema apenas se agravou.

A situação das finanças estaduais é alarmante. A dívida com precatórios, por exemplo, disparou de R$ 900 milhões em 2019 para R$ 5 bilhões em 2024 — um salto de mais de 600%. O Estado potiguar também lidera o ranking nacional de comprometimento da receita com a folha de pagamento: mais de 64% da receita corrente líquida é direcionada ao gasto com pessoal, um índice que ultrapassa o limite prudencial e sinaliza um modelo claramente insustentável.

Outro fator que pressiona as contas públicas é a judicialização da saúde. Procedimentos que poderiam custar R$ 20 mil, passam a gerar despesas de até R$ 280 mil quando determinados por decisões judiciais, comprometendo ainda mais o já combalido orçamento estadual.

Especialistas apontam que o Rio Grande do Norte caminha para uma situação de colapso financeiro se medidas drásticas não forem tomadas. A principal delas seria uma reforma previdenciária, considerada urgente por diversos analistas. No entanto, segundo críticos da atual gestão, a governadora Fátima Bezerra tem evitado enfrentar esse debate com a profundidade e a seriedade necessárias.

Fátima, que tem uma trajetória ligada ao sindicalismo e ao Partido dos Trabalhadores, é acusada por opositores de ter contribuído para o desequilíbrio fiscal do Estado ao longo de décadas, incentivando aumentos de gastos que o RN não tinha condições de sustentar. Agora, à frente do governo, enfrenta o desafio de reverter um quadro que, em muitos aspectos, ela própria teria ajudado a construir.

O cenário exige responsabilidade, coragem política e decisões impopulares — algo que, até aqui, tem faltado à atual administração. Enquanto isso, o buraco negro das finanças do Rio Grande do Norte continua a crescer, ameaçando engolir de vez a capacidade do Estado de prestar serviços essenciais à população.


O PT no Rio Grande do Norte entre a utopia e a realidade desgastada

 Fátima Bezerra | Quero deixar aqui meu abraço de aniversário ao querido  companheiro, secretário da Fazenda, Cadu Xavier! Um grande parceiro na  construção de... | Instagram

O PT do Rio Grande do Norte parece viver em um cenário desconectado da realidade política local. Enquanto o partido enfrenta uma crise interna e um desgaste evidente na administração estadual, seus líderes parecem mais preocupados com os planos para as eleições de 2026 do que com a resolução dos problemas imediatos que têm afetado o estado. Entre as propostas mais improváveis, está a ideia de lançar Fátima Bezerra ao Senado, Cadu Xavier para a disputa ao governo do Estado e uma ampliação das bancadas tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados.

No entanto, a verdade é bem diferente. O panorama atual do partido no estado é desolador. A popularidade da governadora Fátima Bezerra despencou nos últimos meses, a gestão estadual está repleta de falhas administrativas, e a base de apoio do governo se fragiliza a cada nova crise. Cadu Xavier, até agora, é um nome pouco conhecido e sem um apoio sólido nas urnas, o que coloca em xeque a viabilidade de seu projeto político.

Enquanto o PT se perde em seus planos grandiosos para o futuro, a realidade é clara: o partido está cada vez mais distante das ruas, das bases e das demandas urgentes da população. O grande desafio do PT não será ser protagonista nas eleições de 2026, mas garantir sua sobrevivência política e reconquistar a confiança do eleitorado nos próximos anos.

 


Aliados de Fátima em Macaíba rompem e expõem racha no palanque para 2026

 

As declarações da vice-prefeita de Macaíba, Raquel Rodrigues (MDB), em apoio a Zenaide Maia (PSD) e Styvenson Valentim (PSDB) ao Senado, acenderam o sinal de alerta no grupo da governadora Fátima Bezerra (PT). Esposa do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB), aliado da petista na Assembleia Legislativa, Raquel expôs publicamente uma escolha que contraria os interesses do grupo governista.

O mal-estar foi ampliado após o prefeito Emídio Júnior (PP) também confirmar apoio à mesma dupla para o Senado, em entrevista recente. A movimentação evidencia que não há espaço para Fátima no palanque de Macaíba em 2026, deixando claro que o racha entre antigos aliados é real — e precoce. A antecipação do jogo eleitoral começa a desmontar, peça por peça, a base que levou Fátima ao segundo mandato.

 Robinson Pires

PGR arquiva pedido para investigar o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e o atual titular da pasta, Wolney Queiroz, por escândalo do INSS

 

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, arquivou uma representação da senadora Damares Alves (Republicanos) que solicitava a investigação do ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, do atual titular da pasta, Wolney Queiroz, e do ex-presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, por prevaricação no âmbito do escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

No pedido, a parlamentar alegava que os três colaboraram para que o esquema de corrupção tivesse continuidade na máquina pública, gerando um prejuízo bilionário aos cofres da União, apesar de terem sido alertados a respeito dos descontos indevidos durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social em 2023.

Gonet, porém, afirmou que Damares não apresentou elementos suficientes que configurassem “ato imputável a nenhuma autoridade com prerrogativa de foro.”

“Para que haja o deslocamento da competência no caso de investigações iniciadas em primeiro grau, não basta, no entanto, que seja identificada a simples menção ao nome de autoridades detentoras de prerrogativa de foro em depoimentos prestados por testemunhas ou investigados, ou na captação de diálogos travados por alvos de escuta telefônica judicialmente autorizada”, diz trecho da manifestação do PGR.

“De modo semelhante, a simples existência de informações fluidas e dispersas a respeito de autoridades com prerrogativa são insuficientes para o deslocamento da competência para o juízo hierarquicamente superior”, acrescentou.O PGR destacou ainda a existência de uma investigação em curso na primeira instância.

Segundo ele, a atribuição da supervisão do INSS às funções de Wolney Queiroz e Lupi, enquanto ministros, “não constitui individualização mínima da conduta dos representados, não havendo indícios suficientes de autoria e materialidade que justifiquem o início de uma investigação ou a sua inclusão na investigação já em curso”.

O Antagonista 

PEC do fim da reeleição também deve parar no STF

 

Tem tudo para acabar no Supremo Tribunal Federal a proposta do fim da reeleição, que só aguarda decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para ser votada. O projeto, com assinaturas da oposição e do governo, ganhou emenda do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que é questionada por especialistas. À coluna, Wallyson Soares, vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PI, disse que proposta que “estica” o mandato e dá fim à reeleição é inconstitucional.

Tempo demais 

Soares diz que a emenda permite que quem está no segundo mandato dispute um terceiro de 6 anos. Seriam 14 anos ininterruptos no poder.

Fere a Constituição 

“Uma das características da República é a alternância de poder, é a periodicidade do voto”, explica o advogado a inconstitucionalidade.

Texto encomendado 

Soares chama a proposta de “imoral e antidemocrática” com tendência de favorecer quem está no poder. “É uma proposta perigosa”, conclui.

Alta rejeição

Enquete do Senado também aponta para rejeição da proposta, que é subscrito por lulistas e bolsonaristas: 68,4% são contra o texto.

 Diário do Poder

 

 

 

 

 
Copyright © 2010-2013 Blog do Gilberto Dias | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento » RONNYdesing | ronnykliver@live.com - (84)9666-7179