Olho D'água do Borges/RN -

Mesmo com cenário indefinido, Álvaro Dias desponta como o nome mais preparado para governar o RN em 2026

 

O tabuleiro político do Rio Grande do Norte começa a se desenhar para 2026 com três candidaturas consideradas competitivas. No PL, o cenário ainda é indefinido entre o senador Rogério Marinho e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias; no União Brasil, o nome mais cotado é o do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra; e, pelo PT, o projeto do governo estadual é lançar o secretário Cadu Xavier como sucessor da governadora Fátima Bezerra.

Mesmo diante desse quadro em aberto, Álvaro Dias surge como o nome mais preparado e equilibrado entre os possíveis candidatos. Ex-prefeito de Natal e com experiência administrativa comprovada, Álvaro construiu uma imagem de gestor técnico, de resultados e com discurso firme em defesa da boa aplicação dos recursos públicos.

Enquanto Rogério Marinho mantém o foco nas articulações nacionais e Allyson Bezerra se perde em ações de autopromoção, Álvaro mantém um perfil sereno, estratégico e de diálogo, o que o coloca como o mais competitivo e confiável para disputar o comando do Rio Grande do Norte em 2026.

Robinson Pires

 

Brasil cansado da polarização: maioria rejeita Lula e Bolsonaro em 2026, aponta pesquisa

 

Como é triste ver um país dividido entre duas lideranças com altos índices de rejeição.

Basta ler o relatório mais recente da pesquisa eleitoral da Genial/Quaest, divulgado nesta semana, para se chegar a essa conclusão.

Sobre o papel de Lula nas próximas eleições, a Quaest perguntou: Para você, Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026? Resultado: 56% dos entrevistados disseram não, e 42% afirmaram sim. Outros 2% não souberam responder.

Claro, os bolsonaristas (97%), a direita não bolsonarista (89%) e os independentes (66%) engrossaram o caldo anti-Lula. Já entre os lulistas (96%) e a esquerda não lulista (75%), prevaleceu o apoio ao petista.

Quanto a Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, a Quaest perguntou: Bolsonaro deveria manter a candidatura ou apoiar outro candidato? Resultado: 76% disseram que o ex-presidente deve abrir mão e apoiar outro candidato. Só 18% opinaram que ele deve manter a candidatura. Outros 6% não souberam responder.

Lulistas (87%), a turma da esquerda (90%) e os independentes (79%) querem ver Bolsonaro pelas costas. A grande parte da direita não bolsonarista (73%) torce pelo apoio a outro nome, e cerca de metade (52%) dos bolsonaristas desejam vê-lo nas urnas, enquanto quase a outra metade (47%) prefere outro nome.

Portanto, os eleitores do centro – independentes, não lulistas, não bolsonaristas e até uma parcela de apoiadores do ex-presidente – desejam outros nomes na corrida presidencial.

Sem dúvida, há muita gente que não suporta mais a polarização e o radicalismo político que tomaram conta do país desde 2018. Foi assim em 2022 e parece ser o cenário para 2026.

Por Diogenes Dantas

 

TCU apura possíveis irregularidades da Lei Rouanet em ato com Lula e Boulos

 

O TCU (Tribunal de Contas da União) autorizou a abertura de uma investigação sobre supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos captados via Lei Rouanet durante o evento “Festival Cultura e Direitos”, realizado em 1º de maio de 2024, em São Paulo. 

A notícia é da CNN Brasil. A apuração tem como base uma representação apresentada pelos deputados federais Adriana Ventura, Gilson Marques e Marcel Van Hattem, e pelo senador Eduardo Girão, todos do Novo, que apontam possíveis desvios na execução do projeto cultural. 

De acordo com o despacho do ministro Benjamin Zymler, o TCU decidiu “conhecer da presente representação, satisfeitos os requisitos de admissibilidade previstos” e “autorizar as diligências e medidas processuais acessórias, na exata forma sugerida” pelo relatório técnico. 

O documento cita “suposto desvio de finalidade”, uma vez que o evento, “aprovado como espetáculo musical voltado à celebração do Dia do Trabalhador e à valorização do samba, teria se transformado em ato político-partidário”. 

Na época, Lula e Boulos subiram juntos ao palco e o atual presidente chegou a "pedir votos" ao então candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL. 

Blog do Gustavo Negreiros. 

Moraes destitui advogados de réus no suposto ‘golpe’

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retirada dos advogados da defesa de dois réus ligados ao chamado Núcleo 2 do suposto “golpe”  durante o governo Bolsonaro. A decisão atinge os advogados Eduardo Kuntz e Jeffrey Chiquini, que representavam, respectivamente, Marcelo Câmara e Filipe Martins. Câmara foi assessor de Jair Bolsonaro, enquanto Martins atuou como assessor de assuntos internacionais no governo do ex-presidente.

Segundo Moraes, os defensores não apresentaram as alegações finais dentro do prazo estipulado, que terminou em 7 de outubro, e teriam adotado comportamento considerado “inusitado” com o objetivo de atrasar o andamento do processo. O ministro entendeu que houve litigância de má-fé e determinou que a defesa dos dois réus seja assumida pela Defensoria Pública da União (DPU).

Em nota, o advogado Eduardo Kuntz afirmou que pretende entregar as alegações finais até 23 de outubro, argumentando que o prazo de 15 dias começou a ser contado apenas em 8 de outubro, data em que uma diligência autorizada por Moraes foi incorporada ao processo. Ele disse ainda que pretende continuar atuando “no exercício intransigente da independência profissional”.

O advogado Jeffrey Chiquini divulgou nota criticando a decisão que o afastou da defesa de Filipe Martins, afirmando que a medida é ilegal, arbitrária e viola o direito de defesa e as prerrogativas da advocacia. Segundo ele, não houve perda de prazo, mas sim pedido de suspensão diante da inclusão de novos documentos pela PGR. Chiquini classificou a decisão como autoritária, sem amparo legal, e cobrou posicionamento da OAB e de outras instituições em defesa do Estado Democrático de Direito. Ele disse ainda que recorrerá a instâncias nacionais e internacionais para reverter o afastamento e reafirmou compromisso com a Constituição e a liberdade da advocacia.

 Diário do Poder

Servidores da Saúde do RN realizam ato e podem entrar em greve caso não haja acordo com o governo

 

Os servidores administrativos da rede estadual de Saúde do Rio Grande do Norte realizaram, na manhã desta quinta-feira (9), uma mobilização em frente à sede da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em Natal. O ato faz parte de uma série de manifestações que podem culminar em uma greve, caso o Governo do Estado não apresente uma proposta de negociação até o próximo dia 15 de outubro.

Os trabalhadores cobram reajuste salarial, melhores condições de trabalho e o reconhecimento das perdas acumuladas ao longo dos últimos anos. Segundo a diretora do sindicato, Rosália Fernandes, o diálogo com o Executivo segue, mas sem avanços concretos.

“Temos uma nova negociação no dia 14 e, no dia 15, realizaremos uma assembleia onde será definida a deflagração ou não da greve”, afirmou.

Ainda segundo o sindicato, caso não haja proposta até a data-limite, a paralisação poderá começar entre os dias 16 e 17 de outubro.

De acordo com o servidor Diego Leandro, a categoria realizará, ao todo, três momentos de mobilização.

“O primeiro foi a resposta do secretário da Administração, Pedro Lopes. O segundo é esse ato agora, do dia 9, em frente à Sesap, e o próximo será no dia 15, quando vamos organizar uma nova assembleia para deliberar se entramos em greve ou não, aguardando a resposta do Governo do Estado”, explicou.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública informou que todas as pautas apresentadas pelos servidores estão em negociação junto à representação da categoria na Mesa SUS — espaço de diálogo mantido pela pasta desde 2019 com os trabalhadores da rede estadual.

98 FM Natal 

Presidente da CPMI cobra do STF prisão de 21 e adverte para risco de fuga: ‘têm aviões’

 

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI que investiga o roubo bilionário a aposentados e pensionista do INSS, cobrou do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão de 21 investigados que são ligados às fraudes.

“A mensagem foi clara: quem tem aviões, vistos e recursos para fugir do país não pode continuar rindo da Justiça”, disse o o senador, ao descrever a conversa que manteve com o ministro André Mendonça..

A comissão parlamentar mista de inquérito aprovou em setembro o pedido de porisão dessas 21 pessoas, encaminhado ao STF, mas, até agora, não saiu qualquer de3cisão nesse sentido. Foram solicitadas as prisões, entre outros, do advogado milionário Nelson Wilians e de Carlos Roberto Costa, presidente de uma confedereraçnao de sigla “Conafer”, suspeita de “movimentar” mais de R$800 milhões fr aposentados e pensionistas sem autorização.

Nesta quinta-feira (9), Carlos Viana divulgou nota sobre o assunto advertindo para a necessidade de pretender todos esses investigados. “Estive pessoalmente com o ministro André Mendonça para reforçar a urgência no cumprimento das prisões já aprovadas pela CPMI do INSS”, disse Viana, para explicar sua apreensão.

 Diário do Poder

Sindicato do irmão de Lula tirou dinheiro de 254 mil aposentados sem autorização

 

O silêncio de Milton Cavalo não impediu a CPMI do roubo bilionário no INSS de expor as entranhas do Sindnapi, sindicato descrito pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), como “organização criminosa familiar” que tomou dinheiro de aposentados e pensionistas. E não foram poucos. A Controladoria Geral da União (CGU), que a CPMI acusa de omissão, apontou que 254.401 (ou 96,8% do total) aposentados não autorizaram o desconto para o Sindnapi, que embolsou R$1,2 bilhão

Queixas ignoradas 

Alfredo Gaspar mostrou também inúmeras mensagens de aposentados ou seus familiares ao sindicato denunciando o roubo em curso.

Divisão do butim 

O relator exibiu documentos sobre como a organização criminosa dividia o dinheiro entre familiares da dupla João Feio e Milton Cavalo.

Negócio milionário 

Gaspar revelou que a CMW Corretora e o banco BTG foram envolvidos no esquema investindo dezenas e até centenas de milhões de reais.

Gente horrorosa 

Milton Baptista, vulgo “Milton Cavalo” cedeu a vice do Sindnapi a Frei Chico, irmão de Lula, após assumir a chefia com a morte de “João Feio”.

 Claudio Humberto

Walter Alves pede que seu nome seja retirado das pesquisas: ‘Não sou candidato a governador’

 

O vice-governador Walter Alves é enfático: vai assumir o Governo do Estado em abril de 2026 e ficará como chefe do Executivo potiguar até dezembro. Não quer e não vai disputar a reeleição, decisão tomada há muitos meses, mas que permanece sendo questionada.

Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, ele derruba de uma vez por todas as dúvidas e pede que os institutos de pesquisa retirem seu nome das sondagens.

Para 2026, afirma que tem como compromisso de trabalhar para ser o melhor governador possível e fortalecer o MDB, elegendo mais de 10 deputados estaduais e 2 federais. Para isso, Walter tem feito uma agenda administrativa em Brasília e outra local, visando a composição dessa nominata.

Veja entrevista completa aqui.

 

Carlos Eduardo passa do limite em ataques contra Álvaro Dias

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves voltou à cena política com declarações polêmicas e de tom agressivo contra o também ex-prefeito e atual candidato ao governo do Estado, Álvaro Dias. Em declaração recente, Carlos Eduardo chamou Álvaro de “cretino, mentiroso e sujeito ruim”, numa fala que repercutiu fortemente nos bastidores políticos.

As palavras, de alto teor ofensivo e pessoal, ultrapassam o limite do debate político e escancaram uma divergência que pode evoluir para um confronto mais intenso entre os dois antigos aliados.

Carlos Eduardo, que tenta retomar espaço após a derrota nas últimas eleições municipais, parece ter encontrado em Álvaro o alvo ideal para se recolocar no centro do debate público, utilizando ataques verbais que destoam do tom esperado em uma disputa política civilizada.

A expectativa agora é saber até onde essa briga vai — e quais serão as repercussões eleitorais dessa troca de farpas entre dois dos principais nomes da política potiguar.

 Robinson Pires

As redes sociais e a morte da inteligência humana

Diziam que a imprensa havia morrido. Que jornais, livros e revistas eram velharias, e que o futuro pertencia às redes sociais — essa babel digital onde cada um grita o que pensa, sem jamais pensar no que grita. O resultado está aí: um mundo onde todos falam e ninguém escuta, onde o idiota ganha a mesma tribuna que o sábio, e o ruído toma o lugar da razão.

As redes sociais, essas grandes praças eletrônicas, não libertaram o homem moderno. Escravizaram-no. Tornaram-no servo de algoritmos invisíveis que decidem o que ele deve ver, odiar e desejar. Criaram uma nova forma de censura: a do excesso. Não é preciso calar ninguém quando se pode afogar todos em barulho.

As redes sociais e a morte da inteligência humana - Foto: Freepik

Antigamente, o jornal — assim como o livro e a revista — exigia do leitor esforço: ler, interpretar, duvidar. Hoje, basta deslizar o dedo. A preguiça virou método, a superficialidade, virtude. O raciocínio foi substituído pela reação. O coração bate mais rápido com um “like” do que com uma ideia. E o pensamento morreu de tédio, soterrado sob filtros, selfies e dancinhas de quinze segundos.

As redes sociais vendem liberdade, mas entregam vício. Alimentam-se do que há de mais primitivo no ser humano: o desejo de aprovação. Transformaram o “eu penso” em “eu apareço”. Cada curtida é um grão de dopamina; cada comentário, uma dose de egoína. E assim seguimos, felizes e anestesiados, trocando neurônios por notificações.

Nada é mais perigoso que um povo dopado por distrações. Quando tudo é espetáculo, a verdade perde valor. As mentiras correm mais rápido que os fatos, e o debate público se transforma em arena de gladiadores digitais. A razão cede lugar à histeria; a democracia se dissolve em posts de indignação fabricada.

O que restará, quando toda opinião for algoritmo e toda emoção, produto? Restará a saudade do silêncio. O tempo em que se lia antes de opinar e se pensava antes de postar. Restarão os jornais, os livros e as revistas — velhos cavalos de batalha da verdade e do pensamento — que ainda exigem papel, tinta e cérebro.

As redes sociais prometeram um mundo conectado e nos entregaram uma multidão desconexa. Prometeram dar voz a todos — e calaram o pensamento. A internet tornou-se o espelho de Narciso: todos se olham, ninguém se enxerga.

AgoraRN

 

Câmara derrota Lula e enterra MP que aumentava impostos

 

A Câmara dos Deputados decidiu na noite nesta quarta-feira (08) retirar de pauta a medida provisória que previa alterações no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), invenção do governo Lula para gerar em em 2026 cerca de R$17 bilhões com objetivo de cobrir o rombo provocado pelas despesas sem controle.

A medida enfrentava forte resistência e, com a retirada, torna-se inviável sua votação antes que expire, a MP perderia validade já nesta quarta.  

A votação para decidir sua permanência na agenda contou com 251 votos favoráveis à retirada e 193 contrários e representa derrota ao governo Lula (PT), que defende a proposta.

Originalmente editada como MP 1303, a proposta buscava ajustar a tributação em operações financeiras, investimentos, fintechs e compensações fiscais, respondendo às críticas ao aumento do IOF proposto pelo governo.  

Para viabilizar seu avanço, o relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), atendeu demandas do setor produtivo, sobretudo do agronegócio, e flexibilizou trechos do texto enviado originalmente pela equipe econômica. 

Durante as negociações, ministros e lideranças governistas mobilizaram esforços para manter o projeto vivo. Como mostrou o Diário do Poder, o petista até exonerou temporariamente ministros para participarem da votação, como foi o caso de: André Fufuca (PP-MA), do Esporte; Celso Sabino (União-PA), do Turismo; e Silvio Costa Filho (Rep-PB), dos Portos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com parlamentares em busca de apoio para aprovar a MP. 

Com a retirada da agenda, o governo estuda alternativas para compensar a perda financeira, como contingenciamento de até R$10 bilhões em emendas parlamentares.

Diário do Poder 

Governadora Fátima Bezerra atrasa repasse do ICMS e Fundeb aos municípios

 

A gestão da governadora Fátima Bezerra volta a penalizar os municípios potiguares. O Estado está há uma semana sem repassar o ICMS e duas semanas sem transferir os recursos do Fundeb, valores que, por lei, devem ser enviados todas as quartas-feiras.

O atraso é expressivo e compromete as finanças das prefeituras:

  • 25% do ICMS (municípios): R$ 84.581.869,40
  • 20% do Fundeb: R$ 19.706.149,31
  • 20% do Fundeb: R$ 50.819.897,57
  • Total: R$ 155.107.916,28

Esses repasses não são um favor do Estado, mas uma obrigação constitucional. Eles garantem o pagamento de professores, o funcionamento das escolas, hospitais e serviços públicos essenciais.

Sem esses recursos, as prefeituras ficam asfixiadas e a população é quem mais sofre. O atraso, além de imoral, pode configurar crime de responsabilidade.

Enquanto isso, a governadora Fátima Bezerra e o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier (Cadu), parecem alheios à crise. O governo arrecada como nunca, mas devolve como sempre: nada!

Alysson Bezerra pode criar sua própria armadilha política ao insistir em disputar o governo

 

Se o prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra, continuar batendo o pé na ideia de ser candidato ao governo do Estado, pode acabar produzindo a maior pedra em seu próprio caminho. O cenário político do Rio Grande do Norte se desenha com figuras de peso como Rogério Marinho, Styvenson Valentim e o próprio Álvaro Dias — todos com influência e ambições que podem tornar a caminhada de Alysson bem mais difícil do que ele imagina.

Rogério Marinho é hoje um nome consolidado entre os conservadores e mantém estrutura política sólida. Styvenson, com seu discurso duro e estilo independente, continua atraindo uma parcela expressiva do eleitorado. Já Álvaro Dias, embora nunca tenha admitido publicamente a hipótese de concorrer ao Senado, sempre deixou claro que, se for disputar algo em 2026, será para o governo, e não para outra função.

Nesse tabuleiro, a insistência de Alysson em lançar-se candidato ao governo pode ser vista como um movimento precipitado — e até arriscado. Ao tentar se colocar acima de nomes experientes e estruturados, o prefeito mossoroense pode acabar isolado politicamente e enfraquecer um projeto que ainda carece de base estadual.

Robinson Pires

 

Filho que furtou comércio do pai não deve ser punido; veja o que diz a lei

 

Um homem acionou a Polícia Militar para denunciar um furto ao seu estabelecimento em Curitiba, no domingo (5), e acabou descobrindo que um dos autores era seu próprio filho. O caso traz à tona uma particularidade da lei penal brasileira.

Apesar de crimes de furto serem puníveis, a relação de parentesco entre eles aciona uma isenção de pena, juridicamente conhecida por “escusas absolutórias”, que impede a aplicação de sanção ao jovem.

Essa determinação legal baseia-se no Artigo 181 do Código Penal, que estabelece a imunidade penal absoluta. De acordo com a lei, é isento de pena quem comete crime contra o patrimônio em prejuízo de ascendente ou descendente. Essa regra visa preservar a harmonia familiar.

Contudo, essa isenção não se aplica a crimes cometidos com o uso de grave ameaça ou violência à pessoa, como roubo ou extorsão.

Relembre caso
No domingo (5), a Polícia Militar do Paraná deteve três indivíduos suspeitos de roubar um estabelecimento comercial em Londrina.

Após a detenção, o proprietário do local descobriu que um dos indivíduos envolvidos era seu filho.

De acordo com a Polícia Militar, o homem contatou a central de operações e informou que três homens estariam praticando furto no comércio situado na Avenida Jamil Scaff.

A vítima estava observando o trio com o suporte de câmeras de segurança. Ao chegarem ao local, os policiais realizaram a prisão dos envolvidos.

Posteriormente, foi verificado que um dos detidos era o próprio filho do proprietário do estabelecimento. A polícia também confiscou carnes e bebidas que haviam sido roubadas pelo grupo.

CNN

 

 
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