Olho D'água do Borges/RN -

Feliz Natal aos leitores do Blog Gilberto Dias

O Natal é um convite à reflexão serena e à renovação da esperança, mesmo diante dos desafios diários. É tempo de superar diferenças, rever atitudes e reafirmar valores que não admitem concessões: respeito, verdade, empatia e responsabilidade.

A todos os leitores fica o nosso agradecimento. Um blog só cumpre seu papel quando provoca reflexão, estimula o debate e contribui para uma sociedade mais consciente, crítica e participativa.

Que o espírito natalino traga serenidade para enfrentar os desafios e coragem para seguir cobrando, participando e acreditando que é possível fazer diferente.

Feliz Natal. Que 2026 seja um ano de mais justiça, diálogo e seriedade.

Blog Gilberto Dias

Prefeitura de Olho D’Água do Borges decreta recesso administrativo em virtude das festividades de fim de ano

 

A Prefeitura Municipal de Olho D’Água do Borges, por meio do Decreto Municipal nº 049/2025, publicado no Diário Oficial de 24/12/2025, informa que, em razão das celebrações de Natal e Ano Novo, fica decretado recesso administrativo nos períodos de 24 a 26 de dezembro de 2025 e de 31 de dezembro de 2025 a 02 de janeiro de 2026.

As atividades administrativas do município serão retomadas normalmente a partir do dia 05 de janeiro de 2026.

Durante o período de recesso, os serviços essenciais e os setores considerados fundamentais funcionarão normalmente, garantindo a continuidade do atendimento à população e a manutenção dos serviços públicos indispensáveis.

O Prefeito Municipal de Olho D’Água do Borges, Antonimar Amorim Carlos, deseja a toda a população um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, com votos de paz, saúde e renovação de esperanças.

Prefeitura Municipal de Olho D’Água do Borges
Construindo um Novo Tempo! 

Rogério mira plano nacional e Álvaro desponta como governadorável do grupo; soma supera Allyson, apontam pesquisas

 

O encontro entre os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB), realizado na tarde desta segunda-feira (22), ganhou forte repercussão no meio político do Rio Grande do Norte e reforçou leituras que vão além da foto publicada nas redes sociais. Ao escrever “reunião produtiva… juntos pelo RN”, Rogério sinalizou unidade, mas deixou no ar o verdadeiro rumo de seu projeto político.

Nos bastidores, cresce a avaliação de que Rogério Marinho deve priorizar o plano nacional, com a possibilidade concreta de assumir a coordenação da campanha de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, missão incompatível com uma candidatura ao Governo do Estado. Diante desse cenário, o nome do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, passa a ganhar força como o candidato a governador do grupo de oposição.

A conversa com Styvenson é vista como parte desse rearranjo estratégico. Pesquisas internas e levantamentos já conhecidos do meio político indicam que a soma dos votos de Rogério Marinho com os de Álvaro Dias forma um bloco eleitoral muito superior ao do atual pré-candidato Allyson Bezerra, consolidando uma frente altamente competitiva para 2026.

Robinson Pires

Moraes e Banco Master: fontes e notas oficiais contam histórias diferentes

 

Fontes ouvidas pela jornalista Malu Gaspar, do O Globo, afirmam que o ministro do STF Alexandre de Moraes pressionou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a venda do Banco Master para o BRB. Segundo estas, Moraes fez pelo menos quatro contatos, incluindo reunião presencial, pedindo que o BC aprovasse a operação mesmo com suspeitas de fraudes de R$ 12,2 bilhões. Já a versão oficial do ministro e do BC nega qualquer envolvimento em interesses de bancos e afirma que os encontros trataram exclusivamente dos efeitos da Lei Magnitsky sobre Moraes.

As fontes de Malu Gaspar relatam que Galípolo teria informado a Moraes sobre as fraudes e que a operação não poderia ser aprovada se os problemas fossem confirmados. Em 18 de novembro, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro e outros executivos, e o BC decretou a liquidação extrajudicial do Master. Os relatos indicam que Moraes teria pressionado a autarquia, situação incomum segundo técnicos do BC.

Nesta terça-feira (23), Moraes afirmou em nota oficial que a reunião teve único objetivo discutir as consequências da Lei Magnitsky sobre ele, sem tratar de interesses de instituições específicas. O BC confirmou os encontros, também com foco restrito à lei, e garantiu que todas as movimentações estão documentadas.

O caso envolve ainda o escritório da esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, que tinha contrato com o Master prevendo R$ 3,6 milhões mensais. Segundo informações do Cade e do BC via Lei de Acesso à Informação, nenhuma instituição recebeu pedidos ou documentos do escritório em favor do banco.

Galípolo disse que está à disposição do STF para prestar esclarecimentos.

Com informações de Malu Gaspar, O Globo 

Desculpa da Magnitsky não ajuda Alexandre de Moraes

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes (foto) tirou da cartola uma desculpa para justificar suas visitas ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Mas sua desculpa não vai ajudá-lo muito.

Segundo reportagem de O Globo de segunda, 22, Moraes conversou com Galípolo ao menos três vezes por telefone, e uma presencialmente. Moraes queria saber sobre o andamento da operação “de venda do Master para o BRB e, em julho deste ano, pediu que o presidente do BC fosse ao seu encontro“.

Moraes, ainda segundo O Globo, “disse que gostava de [Daniel] Vorcaro” e que “o Master era combatido por estar tomando espaço dos grandes bancos“. O ministro do STF pediu, ainda, que o BC aprovasse o negócio com o BRB.

A justificativa de Moraes, divulgada nesta terça, 23, traz a seguinte mensagem: “O ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnistiky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o presidente e o vice-presidente jurídico do Banco Itaú. Além disso, participou de reunião conjunta com os presidentes da Confederação Nacional das Instituições Financeira, da FEBRABAN, do BTG e os vice-presidentes do Santander e Itaú. Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito.

Em primeiro lugar, a nota de Moraes confirma que o juiz encontrou-se com Galípolo, o que referenda, ainda que parcialmente, a reportagem de O Globo.

Segundo: ao arrumar essa desculpa, Moraes afirma de maneira descarada que movimentou oito integrantes do primeiro escalão de Brasília e do setor privado em causa própria.

As sanções do governo americano via Lei Magnitsky afetavam Moraes como pessoa física.

Não foi uma medida contra o STF ou contra o Brasil, que exigisse uma resposta institucional.

Para conseguir esses encontros, Moraes, obviamente, usou de seu cargo.

Não é qualquer um que, no Brasil,

Crusoé

 

O jogo de Xadrez da politica potiguar: Styverson, Ezequiel, Walter, Agripino, Rogério e as cenas dos próximos capítulos!

Vem bomba na política do RN!

O jogo de xadrez da politica do RN tem dois nomes fortes. Ezequiel e Walter estão sendo a peça chave nesse jogo de xadrez da política do RN!

A peça fundamental no xadrez é o Rei, pois o objetivo do jogo é dar xeque-mate nele, e a partida termina se ele for capturado, tornando-o a peça mais importante, embora a Dama (Rainha), seja a mais poderosa em termos de movimento. 

Até agora o que podemos adiantar é que Walter Alves não vai assumir a bomba deixada pela governadora Fátima!

Uma fonte entrou em contato com nossa redação ontem e falou o seguinte: “João Maia jogou uma Verde para colher uma madura! Não tem nada decidido de Walter e Ezequiel apoiar Allyson Bezerra. O que foi falado por Walter é que o mesmo irá conversar com os prefeitos e que até o momento não tem nada decidido sobre apoios para governo”. Ezequiel, também irá conversar com sua base política e também com Styvenson Valentin que é do seu partido, inclusive se dão super bem, vai conversar com Rogério e também com Agripino! Não tem nada decidido sobre MDB ir apoiar Allyson, o que está decidido é que Walter Alves não vai assumir a Bomba deixada por Fátima! O restante é tudo especulação! Disse a fonte que tem fortíssima ligação dentro da Assembleia Legislativa!

A política é como uma nuvem! Isso, é fato!

Resta agora aguardar as cenas dos próximos capítulos!

Gazeta Potiguar

Expediente dos bancos no Natal e no Ano Novo está definido

Com a chegada das festas de fim de ano, o funcionamento dos bancos muda e exige atenção dos clientes, principalmente em relação a prazos de pagamento e horários de atendimento. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) divulgou como será o expediente bancário no período.

Nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal), não haverá atendimento presencial nas agências nem serão realizadas compensações bancárias, como Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED).

O Pix, que funciona 24 horas por dia, inclusive em feriados, seguirá disponível normalmente.

No dia 31 de dezembro, também não haverá expediente bancário nem compensações.

Véspera de Natal Na véspera de Natal (24/12), o atendimento ao público será reduzido. As agências funcionarão das 9h às 11h, no horário de Brasília. Em estados com diferença de uma ou duas horas em relação à capital federal, o expediente será das 8h às 10h.

Já em 26 de dezembro e em 2 de janeiro, os bancos voltam a funcionar normalmente, desde que não haja feriado municipal.

O último dia do ano com expediente normal e atendimento completo ao público será 30 de dezembro.

Contas e tributos

As contas de consumo, como água, energia e telefone, que vencerem em 25/12, 31/12 e 1º/1 poderão ser pagas sem acréscimo no próximo dia útil.

No caso de impostos e tributos, a Febraban alerta que o pagamento deve ser antecipado quando o vencimento cair em feriados ou dias sem compensação, para evitar juros e multas.

Segundo a entidade, normalmente os tributos já têm datas ajustadas ao calendário de feriados. Ainda assim, a recomendação é ficar atento e, se necessário, antecipar o pagamento ou agendar a quitação pelos canais eletrônicos.

Canais digitais

A Febraban reforça que os meios eletrônicos são uma alternativa prática e segura durante o período. Internet banking, aplicativos de celular, caixas eletrônicos, atendimento telefônico e correspondentes bancários permitem realizar a maioria das operações, como pagamentos, transferências e consultas de saldo.

Além disso, boletos de clientes cadastrados como sacados eletrônicos podem ser pagos pelo Débito Direto Autorizado (DDA), facilitando a organização financeira mesmo nos dias sem atendimento presencial.

O ano está acabando e o cenário na sucessão do RN para governo e senado continua indefinido

 

O calendário avança, o ano se encerra, mas a sucessão política no Rio Grande do Norte permanece em completo estado de indefinição. A disputa pelo Governo do Estado e pelas vagas ao Senado caminha sem rumo claro, expondo um vazio de articulação política raramente visto na história recente do RN.

A pouco mais de oito meses do início oficial da campanha eleitoral, o cenário é de improviso. Os pré-candidatos que hoje se apresentam como protagonistas — Allyson Bezerra, Rogério Marinho, Álvaro Dias e Cadu Xavier — ainda não conseguiram apresentar o básico: não há vices definidos, tampouco chapas estruturadas para o Senado. Nem nos bastidores, onde tradicionalmente as costuras começam cedo, há sinais consistentes de composição.

A situação se agrava quando se observa a corrida ao Senado. Não se sabe quem caminhará ao lado de Styvenson Valentim, quem será o nome que dividirá palanque com a governadora Fátima Bezerra, nem quem formará dobradinha com Zenaide Maia. O silêncio é generalizado e revela mais do que cautela: revela dificuldade real de articulação e ausência de consensos mínimos.

No plano do Executivo estadual, o quadro é igualmente preocupante. Quem será o vice de Rogério Marinho? Quem acompanhará Allyson Bezerra? Quem completará a chapa de Cadu Xavier? São perguntas elementares que, a essa altura do calendário, já deveriam ter respostas — ao menos nos bastidores.

Nunca, em tão pouco tempo para uma eleição de tamanha relevância, o Rio Grande do Norte assistiu a um cenário tão nebuloso. A indefinição deixou de ser circunstancial e passou a ser o traço dominante da sucessão estadual. O tempo corre, o eleitor observa, e a política potiguar segue patinando, sem direção e sem clareza sobre o futuro que pretende oferecer. 

Vieira promete investigação sobre Moraes e Banco Master

 

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE, foto) prometeu uma investigação sobre a relação entre a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o Banco Master.

O parlamentar se manifestou sobre o tema em suas redes sociais na segunda-feira, 22, ao compartilhar a notícia publicada pela coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo, de que Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, pelo menos quatro vezes para interceder pelo Banco Master.

“Após o recesso vou coletar as assinaturas para investigação de notícias sobre um contrato entre o banco Master e o escritório da família do ministro Moraes, de 129 milhões de reais, fora do padrão da advocacia, além desta notícia de atuação direta do ministro em favor do banco.”

O que diz a reportagem

De acordo com o O Globo, Moraes fez três contatos por telefone e um pessoalmente com Galípolo. Em todos os encontros, Moraes discutiu os problemas do banco de Daniel Vorcaro e buscou informações sobre o andamento da operação de venda do Master para o Banco Regional de Brasília (BRB).

Ainda segundo o jornal, o próprio Moraes solicitou a Galípolo que fosse aprovada a venda do Master para o BRB. A operação, depois, foi alvo de uma operação da Polícia Federal por indícios de fraudes.

“De acordo com o que o próprio ministro contou a um interlocutor, ele disse que gostava de Vorcaro e, repetindo um argumento que o banqueiro usava muito, afirmou que o Master era combatido por estar tomando espaço dos grandes bancos”, informou O Globo.

“Galípolo, então, respondeu a Moraes que os técnicos do BC tinham descoberto as fraudes no repasse de R$ 12,2 bilhões em créditos do Master para o BRB. Diante da informação, segundo os relatos, o ministro teria reconhecido que, se a fraude ficasse comprovada, o negócio não teria mesmo como ser aprovado”, acrescentou o jornal.

O Antagonista. 

Daniela Lima “com medo” de comentar Moraes e o caso Master: ‘Tudo o que falamos pode ser usado contra nós em tribunal’

A jornalista Daniela Lima, do canal Uol, admitiu receio ao comentar o caso do ministro Alexandre de Moraes, que, segundo apuração de Malu Gaspar, procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar da compra do Banco Master pelo BRB. “O assunto é muito grave e, como tudo que a gente diz poderá e será usado contra a gente no tribunal, eu vou ser o mais meticulosa possível”, disse Lima.

O episódio ocorreu em meados deste ano, antes de qualquer investigação criminal chegar ao STF. Segundo Daniela Lima e Malu Gaspar, houve três contatos por telefone e um encontro pessoal, enquanto o Banco Central ainda analisava apenas a viabilidade técnica da operação.

O BRB tentava comprar o Master para “escamotear” bilhões já aplicados no banco, que estava insolvente, segundo o Ministério Público Federal (MPF). O banco administra a conta do funcionalismo público de Brasília e já enfrentava problemas financeiros graves, revelados apenas na investigação.

Especialistas reforçam que ministros do STF não deveriam interceder em negociações privadas de bancos, mesmo que por interesse técnico. Contratos do Master incluíam pessoas ligadas a políticos, deixando a situação ainda mais delicada e mostrando a gravidade do caso antes da análise do STF.

Veja vídeo aqui.

 

Patrimônio da esposa de Moraes cresce 232% em 1 ano

 

De acordo com reportagem do colunista Lauro Jardim, publicada em O Globo, o patrimônio pessoal de Viviane Barci Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, cresceu 232% entre 2023 e 2024, passando de R$ 24 milhões para R$ 79,7 milhões.

O aumento é atribuído principalmente à distribuição de lucros do escritório de advocacia Barci de Moraes, no qual Viviane recebeu R$ 57 milhões em 2024. Ela é advogada e controla escritórios ligados à família, incluindo o recém-registrado Barci e Barci, em Brasília.

O caso ganha contexto com as sanções da Lei Global Magnitsky impostas pelos EUA a Viviane e à empresa familiar Lex Instituto de Estudos Jurídicos em setembro de 2024, posteriormente revogadas em dezembro do mesmo ano.

Diário do Poder

 

Após revelações de João Maia, PT e MDB entram em rota de colisão no RN

 

Após as revelações feitas neste domingo pelo deputado João Maia, detalhando o que está sendo acertado entre o MDB e a federação formada por União Brasil e PP, diversas questões passaram a dominar o noticiário político sobre as consequências do novo acordo que está sendo selado.

Conforme o blog já havia noticiado, de fato Walter Alves estava decidido a não assumir o Governo. Essa sempre foi a verdade. Ainda assim, havia uma última tentativa do PT de construir um novo entendimento com Waltinho para impedir que a oposição assumisse o Governo em uma eventual eleição indireta para um mandato tampão de nove meses.

O fato concreto é que o MDB não quer mais conversa com o PT e caminha para dar adeus à aliança com a governadora Fátima Bezerra.

A pergunta que passou a circular nos bastidores é inevitável: quem traiu quem?

Waltinho promoveu uma verdadeira virada de mesa após afirmar publicamente que as finanças do Estado estavam tão comprometidas que assumir o Governo seria como herdar uma bomba fiscal. Com a confirmação de sua candidatura a deputado estadual e da aliança com Allyson Bezerra, a leitura que os petistas fazem é de que o argumento da bomba fiscal teria servido apenas como justificativa.

Petistas com quem conversei avaliam que Waltinho comete um grave ato de deslealdade. Principalmente porque está prestes a fechar aliança com um outro palanque que pedirá votos para derrotar um governo do qual ele próprio fez parte durante três anos.

Do outro lado, Waltinho e seus aliados sustentam que o PT não teria motivos para reclamação. Na avaliação do MDB, o partido garantiu ao governo a governabilidade que ele não possuía, sendo decisivo para aprovar, na Assembleia Legislativa, medidas consideradas vitais para o Estado, como o aumento do ICMS para 20%. O sentimento interno é de que o MDB entregou muito e recebeu pouco em troca.

Como o blog já noticiou anteriormente, a decisão do PT é de que a governadora Fátima Bezerra irá renunciar de qualquer forma, mesmo que Waltinho não assuma e mesmo diante da possibilidade de o partido perder o comando do Estado.

O discurso que passa a ser adotado pelos petistas, diante dessa nova realidade, é o de que o partido já enfrentou adversidades maiores e que é justamente nos momentos de dificuldade que o PT cresce. A prioridade absoluta da legenda é eleger Fátima Bezerra para o Senado.

Mas o clima tende a esquentar.

O partido pretende exigir do vice uma definição pública. Pessoas próximas à governadora relatam que o sentimento predominante é de deslealdade, já que Waltinho não apenas estaria mudando de lado, mas também se recusando a tomar uma posição oficial, deixando o jogo indefinido.

A expectativa é de que ainda nesta semana o PT tente forçar uma decisão. Não deverá ser aceita a justificativa apresentada por Walter de que ainda há tempo para decidir e que não existe obrigação de anunciar nada agora.

É possível, inclusive, que Fátima convoque Waltinho para uma conversa formal, uma cobrança direta, com exigência clara de posicionamento.

A semana promete.

Neto Queiroz

 

Do discurso de Allyson Bezerra contra as oligarquias ao acordão com Maia e Alves

 

O projeto de poder do prefeito Allyson Bezerra para chegar ao Governo do Estado já tem nome nos bastidores. Acordão. E não é qualquer acordo. Reúne nada menos que as duas principais oligarquias do Rio Grande do Norte, Alves e Maia, além de um pacote completo. Partidos fortes, fundo eleitoral turbinado, tempo de TV e rádio e prioridade máxima para eleger a primeira-dama Cinthia Pinheiro deputada estadual.

Leia também: Acordo de bastidores salva nominata do MDB e aproxima partido de Allyson Bezerra para 2026

Ironia do destino, ou da política. Allyson surgiu como outsider, o “pobrezinho” que enfrentou, em 2020, uma Rosalba Ciarlini desgastada, com os Rosados em frangalhos depois de décadas mandando em Mossoró. Vestiu chapéu de couro, abraçou o marketing do coitadismo e vendeu a narrativa do povo contra as oligarquias. Deu certo. Venceu um grupo político que dominava a cidade há mais de 70 anos.

Mas o poder muda as pessoas. E Allyson entendeu rápido a regra do jogo. Hegemonia não se constrói sozinho. Precisa de alianças. Ou melhor, de acordões.

Hoje, o prefeito já está de braços dados com a família Maia. É aliado de primeira hora da senadora Zenaide Maia, do deputado João Maia e recebe, sem constrangimento, as orientações do jurássico Agripino Maia, velho cacique da política potiguar. Agora, o flerte é com os Alves, mais especificamente com o vice-governador Walter Alves, mirando o controle do MDB.

O acordo foi escancarado pelo próprio João Maia. A federação PP/União Brasil entra para salvar a nominata do MDB para deputado estadual; em troca, o MDB apoia o projeto de Allyson ao Governo, indica o vice e ainda trabalha para eleger Walter deputado estadual, tudo para evitar que ele assuma o governo numa eventual renúncia de Fátima Bezerra.

Nos bastidores, o acordo está praticamente fechado. Só esqueceram de um detalhe básico. Combinar com o povo.

Esse tipo de arranjo de cúpula, feito em sala fechada, com figurões decidindo o futuro do Estado como se fosse herança de família, não é novidade. Foi exatamente esse modelo de acordão que levou à derrocada de Henrique Alves, o “governador de férias”, derrotado por Robinson Faria em 2014, quando o eleitor cansou da velha política.

O povo já viu esse filme. E, geralmente, não gosta do final.

 Ismael Souza

Justiça manda governo do RN pagar 13º salário de servidores da Saúde até o fim de dezembro

 

A Justiça do Rio Grande do Norte determinou que o governo estadual pague o 13º salário de 2025 ainda em dezembro aos servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

A decisão foi proferida nesta sexta-feira (19) pelo juiz Airton Pinheiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

A medida atende a uma ação do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do RN (Sindsaúde-RN), apresentada após declarações do governo indicando que o pagamento poderia não ocorrer dentro do prazo legal.

O juiz concedeu tutela antecipada e estabeleceu que o 13º de servidores ativos, aposentados e pensionistas da Sesap seja quitado até o último dia de dezembro.

Na decisão, o magistrado ressaltou o caráter alimentar da verba e o risco de prejuízo aos servidores em caso de atraso. Destacou ainda que a Constituição do RN garante o pagamento dos vencimentos até o fim de cada mês e assegura o 13º salário nos mesmos termos da Constituição Federal.

Em caso de atraso, a lei prevê correção dos valores.

O juiz também determinou a notificação pessoal da governadora e do secretário estadual de Administração, alertando para possível responsabilização por improbidade administrativa ou penal, além de aplicação de multas, em caso de descumprimento.

Em nota enviada ao g1, a Secretaria de Administração informou que a folha está fechada e aguarda a definição da Secretaria da Fazenda sobre a disponibilidade de recursos. A Sefaz não se manifestou. Outros sindicatos de servidores anunciaram ações judiciais semelhantes. No dia 11 de dezembro, o governo havia informado que parte dos servidores receberia o 13º até o fim do mês, enquanto os demais só até 10 de janeiro, sem detalhar quais categorias.

Robinson Pires

 

Para Henrique Alves, sucessão no RN não passa por Cadu Xavier

 

A avaliação do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves sobre a sucessão estadual de 2026 chamou atenção não apenas pelo que foi dito, mas principalmente pelo que foi deixado de fora. Ao analisar o cenário eleitoral no Rio Grande do Norte, Henrique afirmou que, apesar da existência de vários nomes respeitáveis, a disputa real tende a se concentrar entre dois polos: o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, líder nas pesquisas, e o senador Rogério Marinho, que ele classificou como representante da extrema direita e do bolsonarismo. O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias foi citado como alguém que “corre por fora, sozinho”.

O detalhe político relevante é a ausência completa do nome de Cadu Xavier, pré-candidato do campo governista e da esquerda. Para observadores do meio político, o silêncio de Henrique não é casual. Na leitura feita nos bastidores, ao não incluir Cadu entre os nomes com peso eleitoral, o ex-deputado sinaliza que não enxerga viabilidade competitiva na candidatura apoiada pelo PT.

Walter Alves não quer conversa com Fátima Ednalva e volta a Brasília novamente sozinho!

 

Não foi desta vez, nem nesta semana que aconteceu a conversa tão esperada entre o vice-governador Walter Alves (MDB)  e a governadora Fátima Bezerra (PT) sobre a aliança política de ambos na campanha de 2026. E se o vice aceita assumir o Governo na renúncia anunciada da governadora.

Walter esteve com a cúpula do MDB e do PT em Brasília, mas nenhuma definição pareceu tomada.

De concreto, a agenda no retorno desta sexta-feira com reuniões dedicadas a vereadores e prefeitos do interior do RN e mais tarde presença confirmada na festa de emancipação de Santa Maria.

Agenda de … candidato.

Um observador da cena pontuou: a vice-governadoria segue com sinais exteriores de desprestígio do Governo . Sem guarita e segurança que o cargo merece.

Gazeta Potiguar

 

Especialistas duvidam de ‘surra’ que Lula prometeu na direita em 2026

 

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de “dar uma surra” na direita nas eleições de 2026 elevou a temperatura política e reacendeu o debate sobre o cenário eleitoral. Apesar da confiança demonstrada em evento realizado em São Paulo, especialistas afirmam que o caminho para uma vitória ampla está longe de ser simples. Para analistas, o discurso tem forte caráter mobilizador, mas não reflete necessariamente uma vantagem consolidada. Com informações do R7.

Segundo o cientista político Gabriel Amaral, a declaração precisa ser entendida como estratégia retórica. Lula parte de uma posição relativamente confortável pela força do cargo e pela ausência de uma liderança oposicionista unificada. No entanto, pesquisas recentes indicam equilíbrio em cenários de segundo turno, além de divisão entre nomes conservadores, o que sugere dificuldade real para que qualquer candidato registre vantagem expressiva. “A assimetria favorece Lula, mas não garante uma ‘surra’”, avalia Amaral.

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de “dar uma surra” na direita nas eleições de 2026 elevou a temperatura política e reacendeu o debate sobre o cenário eleitoral. Apesar da confiança demonstrada em evento realizado em São Paulo, especialistas afirmam que o caminho para uma vitória ampla está longe de ser simples. Para analistas, o discurso tem forte caráter mobilizador, mas não reflete necessariamente uma vantagem consolidada. Com informações do R7.

Segundo o cientista político Gabriel Amaral, a declaração precisa ser entendida como estratégia retórica. Lula parte de uma posição relativamente confortável pela força do cargo e pela ausência de uma liderança oposicionista unificada. No entanto, pesquisas recentes indicam equilíbrio em cenários de segundo turno, além de divisão entre nomes conservadores, o que sugere dificuldade real para que qualquer candidato registre vantagem expressiva. “A assimetria favorece Lula, mas não garante uma ‘surra’”, avalia Amaral.

Fonte: Portal Grande Ponto

 

 

RN é exceção no Nordeste na privatização da companhia d’água e perde investimentos enquanto Pernambuco assegura R$ 19 bilhões

 

Desde 2019, quando Fátima Bezerra assumiu o Governo do Rio Grande do Norte, o Estado acumula um feito pouco comemorável: não avança no desenvolvimento e ainda fica para trás em relação aos demais estados do Nordeste. No saneamento, o isolamento é evidente. Dos nove estados da região, apenas o RN mantém o abastecimento de água totalmente sob controle estatal.

O contraste aparece em Pernambuco, onde um consórcio formado por BRK e Acciona venceu, nesta quinta-feira (18), o leilão do maior bloco de saneamento do estado, com previsão de R$ 19 bilhões em investimentos. O modelo garante recursos, modernização, ampliação de redes e melhoria dos serviços.

No RN, a Caern simboliza um modelo esgotado, marcado por baixa capacidade de investimento e serviços limitados. O custo dessa escolha recai sobre a população, que convive com falta d’água, obras atrasadas e um saneamento aquém do necessário. O resultado é mais atraso, menos empregos e menos desenvolvimento.

 

Flamengo concorre com quatro europeus ao prêmio de melhor clube do mundo

 

Flamengo é finalista do prêmio de melhor clube do mundo em 2025, pela Globe Soccer Awards. O clube carioca concorre com quatro grandes europeus: PSG (França), Barcelona (Espanha), Chelsea (Inglaterra) e Liverpool (Inglaterra). O Palmeiras foi outro brasileiro indicado em um primeiro momento, ao lado de mais 14 times.

Flamengo enfrentou o PSG na quarta-feira, na final da Copa Intercontinental, e perdeu nos pênaltis depois de empate por 1 a 1 no tempo regulamentar. O time de Filipe Luís conquistou quatro títulos em 2025: Supercopa do Brasil, Carioca, Brasileirão e Libertadores.

Os finalistas da 16ª edição da Globe Soccer Awards foram revelados nesta quinta-feira, após mais de 30 milhões de votos de fãs de futebol ao redor do mundo. Os vencedores serão anunciados no dia 28 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em 2024, Botafogo e Atlético-MG estiveram entre os concorrentes. O Real Madrid foi o vencedor.

A premiação também elege o melhor jogador, a melhor jogadora, o melhor clube feminino, o melhor treinador, a maior promessa, o melhor meio-campista, o melhor atacante e melhor jogador de clube do Oriente Médio. Vini Jr. é o atual melhor do mundo pela Globe Soccer Awards. Em 2025, o brasileiro Raphinha, do Barcelona, é um dos cinco finalistas.

Ge.

Walter Alves: o incômodo indispensável do PT do RN

 

O PT potiguar enfrenta um paradoxo que não esperava. Sempre tratou o vice-governador Walter Alves (MDB) como figura secundária, quase protocolar. Agora, ele virou peça central da estratégia petista — e também seu maior problema interno, mais relevante que a própria oposição.

O foco do PT não é o Governo do Estado, mas a eleição de Fátima Bezerra ao Senado e a formação de uma bancada federal. Para isso, é essencial que Walter assuma o governo no prazo legal. Se ele não aceitar, Fátima pode ser forçada a permanecer no cargo, inviabilizando sua candidatura.

A alternativa seria uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, cenário arriscado para um governo de base majoritária, porém frágil, e que pode perder o controle do Estado.

O resultado é simples e cruel: Walter Alves, que nunca foi prioridade, virou necessidade. Um aliado que não empolga, não inspira e não comanda, mas cuja decisão pode definir o futuro político de todo o grupo governista.

No resumo cruel da política: Walter Alves não é desejado pelo PT, mas tornou-se indispensável.

 

Ministro do STF determina prisão preventiva de potiguar tesoureiro de entidade investigada por fraudes no INSS

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, acolheu o pedido da Polícia Federal e determinou a prisão preventiva do tesoureiro da Confederação Brasileira de Pesca e Aquicultura, Gabriel Negreiros. O documento foi assinado na terça-feira (16), dois dias antes da deflagração de uma nova fase da Operação Sem Desconto, que apura os descontos ilegais em contas de aposentados e pensionistas do INSS.

De acordo com a decisão de Mendonça, a decisão contra Negreiros se dá devido ao seu papel como “como braço operacional da organização criminosa no tocante ao gerenciamento das empresas utilizadas para dar aparência de legalidade às movimentações financeiras ilícitas”.

Mendonça considera que Gabriel Negreiros “tinha conhecimento integral” do esquema de descontos indevidos, entendendo que sua função exigia lidar diretamente com as demandas nucleares da organização criminosa relacionadas ao pagamento e transferência de recursos por meio de empresas de fachada.

Na decisão, o ministro também reforça que a CBPA era representada por PAULO GABRIEL em contratos envolvendo transferências, por exemplo, para a ACCA CONSULTORIA, empresa do grupo de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” (fls. 351 e 357).

“Sua atuação, demonstrada pelos intercâmbios de mensagens e pelo material apreendido, o situa como um dos responsáveis pela administração da CBPA (fl. 327, 332-333, 335) com atuação voltada para a prática de fraudes contra beneficiários do INSS”.

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Em novembro, Negreiros foi um dos sete alvos da ação da PF dentro da Operação Sem Desconto no RN.

Na ocasião, segundo a defesa de Negreiros, os agentes cumpriram um mandado de busca na residência de seu cliente, e foi, “exclusivamente”, referente a sua atuação na CBPA, presidida por Abraão Lincoln. Eles permaneceram na residência do tesoureiro por cerca de 20 minutos.

Os representantes dele não confirmaram se houve a apreensão de itens da residência, ou de uso profissional do alvo. A defesa afirmou ainda que Gabriel Negreiros “sempre se colocou à disposição para colaborar com toda a apuração investigativa”.

98FM

 

A divisão patética da mídia brasileira entre o Petismo e Bolsonarismo

 

A mídia patética brasileira já não finge mais, escolheu lados, vestiu camisas e jogou no lixo qualquer resquício de pudor jornalístico. De um lado, o Petismo, do outro, o Bolsonarismo. No meio, a verdade — esmagada e ignorada.

No campo Bolsonarista, a imprensa militante atua como um departamento informal de defesa do ex-presidente. Erros viram “estilo”, ataques às instituições são tratados como “opinião firme” e fatos inconvenientes simplesmente deixam de existir. 

Já a mídia alinhada ao Petismo segue o mesmo roteiro, apenas com figurino diferente. Lula é eternamente o estadista injustiçado, o governo nunca erra — apenas “enfrenta dificuldades herdadas”. Escândalos viram notas de rodapé, críticas são carimbadas como “golpismo” e qualquer questionamento mais incisivo passa a ser tratado como ameaça à democracia.

Ambos os lados se acusam de fake news, enquanto produzem as suas com disciplina industrial. Trocam fatos por adjetivos, dados por narrativas e jornalismo por torcida organizada. Informar é detalhe; o objetivo real é manter o rebanho fiel, indignado e permanentemente engajado.

Essa mídia não vive de credibilidade, vive de algoritmo. Não presta contas ao leitor, mas à bolha. Não fiscaliza o poder — apenas alterna o político que defende com unhas, dentes e manchetes enviesadas.

No fim das contas, bolsonarismo e lulismo disputam o controle do microfone, mas falam a mesma língua: a da manipulação rasteira. A mídia barata não quer um país informado; quer um país dividido, barulhento e eternamente em guerra — porque é desse caos que ela lucra.

Entre gritos, slogans e manchetes fabricadas, a democracia vira figurante e o jornalismo, uma piada mal contada. E, enquanto isso, a mídia patética segue firme, vendendo militância como notícia e propaganda como informação.

Será que LULA sabe que o filho está envolvido no escândalo do INSS?

 

Será que o presidente Lula sabe que o próprio filho seria citado em investigações sobre o esquema milionário de fraudes no INSS? A dúvida surge após o petista afirmar nesta quinta-feira (18), que todas as pessoas envolvidas nas irregularidades serão investigadas, inclusive familiares. (Veja aqui).

Segundo Lula, parte das informações está sob sigilo e ele disse ter cobrado seriedade das apurações feitas pela Polícia Federal e pela CPMI. “Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu envolvido nisso, ele será investigado”, falou.

As investigações da Polícia Federal apontam uma suposta parceria comercial entre Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. O caso envolve suspeitas de fraudes no sistema de aposentadorias e pensões.

O INSS é responsável pelo pagamento de benefícios a milhões de brasileiros, e qualquer irregularidade afeta diretamente recursos públicos. Com o avanço das investigações, permanece a dúvida: Lula sabia do possível envolvimento do filho ou só tomou conhecimento agora?

Blog do BG.

 

Lula finge não saber que chegou a Lulinha investigação sobre escândalo no INSS

 

A investigação do roubo a aposentados chegou em definitivo a Fabio Luiz Lula da Silva, o “Lulinha”, o filho de Lula (PT) e sócio de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, personagem central nesse escândalo de corrupção que pode ser o maior de todos os tempos, superando outras roubalheiras de governos Lula, como Mensalão e Petrolão. “Se tiver filho meu envolvido nisso, será investigado”, rendeu-se o petista, fingindo não saber que Lulinha e sua relação com a quadrilha estão sob investigação.

Dinheiroduto fala 

O dinheiroduto do Careca de INSS para Lulinha atendia pelo nome de Roberta Luchsinger, dona da RL Consultoria e Intermediações Ltda.

O ‘filho do rapaz’ 

De acordo com depoimentos e documentos, ao ordenar o pix para Lulinha, via RL, Careca justificava assim: “É para o filho do rapaz”.

Lulinha era cotista 

À PF, Edson Claro, ex-braço direito do Careca, contou que Lulinha tinha o próprio mensalão no esquema, com pagamentos de R$300 mil/mês.

Sócio oculto 

A PF sustenta que o grupo, operado pelo Careca, tinha sustentação política, como no caso do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Claudio Humberto

 

A bomba fiscal deixada por Fátima Bezerra e o vice que não quer segurar o estilhaço

O Rio Grande do Norte vive um dos momentos mais constrangedores de sua história política. Nunca se viu, em décadas de vida institucional, um vice-governador relutar em assumir o cargo máximo do Estado quando o titular se afasta. A resistência de Walter Alves não é capricho, nem cálculo eleitoral trivial. É medo da herança. E o medo tem razão concreta de existir.

Com a iminente saída da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado, o que se desenha não é uma transição administrativa normal, mas a transferência de um passivo explosivo. O governo que se despede deixa um rastro de desequilíbrio fiscal, compromissos empurrados para frente e um Estado à beira da insolvência operacional.

Os sinais são evidentes e alarmantes: atraso potencial na folha salarial, dívidas milionárias com terceirizados e fornecedores, contratos essenciais sob risco de paralisação e um rombo crescente no IPERN que ameaça aposentadorias e pensões. Some-se a isso uma rede pública de saúde sucateada, hospitais operando no limite do colapso e serviços básicos sustentados à custa de improviso.

Mais grave ainda é a sombra da Lei de Responsabilidade Fiscal. O comprometimento da despesa com pessoal, a fragilidade do caixa e o uso recorrente de soluções emergenciais indicam possível infringência às normas fiscais. Quem assumir o governo não herdará apenas um gabinete — herdará investigações, cobranças dos órgãos de controle e um cenário jurídico altamente sensível.

Walter Alves sabe que assumir agora significa carregar sozinho o ônus político e institucional de um governo que se retira sem fechar as contas. Significa ser responsabilizado por um caos que não produziu, mas que terá de administrar. E é exatamente isso que expõe, de forma cristalina, o fracasso da gestão que se encerra.

A tentativa de tratar essa transição como algo trivial é desonesta. O Rio Grande do Norte não enfrenta uma simples mudança de comando, mas o desfecho de um governo que gastou discurso, inflou narrativas e deixou um Estado financeiramente exaurido.

Não é o vice que envergonha a história política do RN ao hesitar. O que envergonha é um governo que sai deixando terra arrasada. O mínimo que se exige agora é transparência total das contas, auditoria rigorosa e a clara identificação de quem criou a bomba — antes que ela exploda no colo da população. 

Promessa bilionária de Fátima Bezerra, realidade zero: os R$ 45 bilhões do governo Lula que nunca chegaram ao RN

 

Em 2023, o Rio Grande do Norte virou palco de um dos maiores exercícios de ficção política já vistos no estado. A governadora Fátima Bezerra anunciou, com entusiasmo ensaiado, que o governo Lula destinaria R$ 45 bilhões em investimentos ao RN. Um número tão grandioso quanto irreal. Propaganda pura, desconectada da realidade e ofensiva à inteligência de quem acompanha os fatos.

O anúncio virou espetáculo. Setores da imprensa transformaram promessa em certeza, discurso em dado concreto e intenção em manchete. Foi uma avalanche de elogios, como se o dinheiro já estivesse circulando, gerando empregos e mudando a vida das pessoas. Não estava. Nunca esteve. 

A máquina governista vendeu sonho, aplaudida por uma imprensa dócil, sempre pronta para transformar promessa em manchete e papel assinado em “obra histórica”. Quem ousou questionar foi tratado como inimigo. Mas o tempo, implacável, tratou de desmentir o teatro. 

O tempo passou e a conta não fechou. Nem de longe. Se o estado tivesse recebido algo em torno de R$ 8 bilhões efetivos, já seria um feito extraordinário. Mas a realidade foi bem mais modesta — quase constrangedora. Os investimentos reais mal arranham a casa dos bilhões. O restante ficou restrito a protocolos, anúncios futuros, convênios sem execução e apresentações de PowerPoint tratadas como grandes obras.

Não surgiram canteiros, não houve impacto econômico relevante, não se viu desenvolvimento. O que prosperou foi a encenação: fotos, discursos e narrativas cuidadosamente embaladas para consumo político.

No Rio Grande do Norte, institucionalizou-se a fantasia como política pública. Prometeu-se e mentiu-se demais, cobrou-se de menos e aplaudiu-se tudo. Sobrou propaganda, faltou vergonha e verdade. E, mais uma vez, quem paga a conta é o cidadão.

 

Números que não batem: Em quatro dias, pesquisas mostram cenários opostos para o Governo do RN

 

A pesquisa Consult para governo do Rio Grande do Norte, divulgada na quinta-feira, 11, mostrou o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), com 30,47% da intenção de votos, seguido do senador Rogério Marinho (PL), com 28,76%. A diferença entre os dois foi de apenas 1,71%, empate técnico dentro da margem de erro de 2,3 pontos percentuais.

Já a pesquisa TS2, divulgada na segunda-feira, 15, mostrou Allyson com 38,6% contra 19% de Rogério. Uma diferença de 19,6%.

No intervalo de quatro dias tivemos duas pesquisas com resultados extremamente conflitantes. Tudo bem que são pesquisas de institutos diferentes, com metodologias diferentes, mas, francamente, números tão diferentes, não dá para acreditar.

O sentimento que passa que a turma está vendendo números de acordo com a encomenda do comprador.

Aliás, nenhuma novidade.

Tem instituto de fundo de quintal que sequer coloca pesquisadores nas ruas para não ter despesa desnecessária. O programa no computador tabula os números conforme o freguês.

Passo seguinte, escolhe um canal de comunicação para divulgar a pesquisa “em primeira mão”, com a equipe de assessores e contratados pronta para repercutir.

Manipular pesquisas é crime previsto na Lei das Eleições, com pena prevista de 6 meses a 1 ano de detenção e multa. No entanto, enquanto não houver uma legislação mais rígida e punições mais severas, eles vão continuar vendendo números, na tentativa de induzir o eleitor ao chamado “voto útil” para o seu cliente.

defato.com

Pesquisa Realtime indica candidatura de Tarcísio mais forte que a de Flávio

 

Pesquisa do instituto Realtime Big Data divulgada nesta quarta-feira, 17, indicou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas numa situação mais confortável contra Lula do que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em projeções da corrida presidencial de 2026.

Os números são claramente afetados pela participação ou não de possíveis candidatos do PSD na disputa nacional, porque os governadores Ratinho Jr., do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, tirariam votos de Flávio, e não estariam no páreo contra Tarcísio.

O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, já avisou que o PSD estará junto com o governador de São Paulo numa possível candidatura presidencial.

Sudeste

Independente do quadro de apoios, os recortes regionais da pesquisa indicam onde a possível candidatura Tarcísio teria mais tração que a de Flávio em todos os estados e regiões, principalmente em Paraná (+25), São Paulo (+17), Santa Catarina (+16), região Sudeste (+12) e Rio Grande do Sul (+11).

Isso ocorre, provavelmente e em especial no Paraná, pela ausência de Ratinho na disputa.

Os número de Flávio são melhores na comparação com Tarcísio quando Leite está na disputa no lugar de Ratinho, mas, mesmo assim, o governador de São Paulo aparece com números mais altos ou no mínimo equivalentes aos de Flávio.

O Antagonista

 

Senado derrota Lula e aprova Dosimetria com quase o dobro dos votos: 48×25

 

O Senado derrotou o governo Lula (PT) aprovando na noite desta quarta-feira (17) por 48×25 votos o projeto da Dosimetria, que na prática reduz penas dos condenados pelo badernaço do 8 de janeiro e e pela suposta tentativa de “golpe de estado”. O período em regime fechado pode cair de seis anos e dez meses para dois anos e quatro meses. O projeto segue agora para sanção presidencial, mas como o petista já sinalizou que sua decisão será pelo veto, o texto deve voltar ao Congresso, que, como tem sido recorrente, poderá derrubar o veto, seja parcial ou total.

No período da manhã, apesar de todo esforço do senador lulista Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o colegiado aprovou o projeto também por larga margem, 17×7 votos. A votação da propoista ainda em 2025 foi produto de acordo entre oposição e governo, representado pelo seu líder, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Oa governistas passaram a alegar que o projeto aprovada na Câmara abria brechas para criminosos condenados, mas o relator da proposta, Esperidião Amin (PP-SC), acolheu emenda de redação do senador Sérgio Moro (União-PR) delimitando a redução das penas aos envolvidos no 8 de Janeiro. Como emenda de redação objetiva corrigir vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso, sem alterar o mérito do projeto aprovado pelos deputados, não haveria devolução à Câmara.

Olho D’Água do Borges celebra hoje 62 anos de Emancipação Política

Olho D’Água do Borges celebra, hoje, 62 anos de emancipação política, uma data que representa um verdadeiro divisor de águas em sua história e que deve ser lembrada, sobretudo, a partir de suas origens. Antes de se tornar cidade, Olho D’Água do Borges foi luta, pertencimento e identidade construída ao longo do tempo por famílias que fincaram raízes nesta terra e ajudaram a moldar seu caráter social e cultural.

A emancipação política ocorreu por meio da Lei Estadual nº 2.998, de 17 de dezembro de 1963, quando Olho D’Água do Borges foi elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte. Até então, a localidade havia sido distrito de Patu e, posteriormente, de Almino Afonso. A sanção da lei oficializou o desmembramento do território de Almino Afonso, atendendo a um antigo e legítimo anseio da população local.

A criação do município não foi um simples ato administrativo. Representou, na verdade, o reconhecimento político de uma comunidade que já existia na prática, com vida social, econômica e cultural próprias, e que reivindicava o direito de gerir seus próprios destinos. A emancipação simbolizou a maturidade de um povo que já se via como município muito antes de sê-lo oficialmente.

Com a separação de Almino Afonso, Olho D’Água do Borges passou a escrever sua própria história. A instalação do município possibilitou decisões mais próximas da realidade local, maior controle sobre os recursos públicos e a expectativa de um desenvolvimento pensado de dentro para fora. Foi um passo decisivo para que a cidade deixasse de ser apenas um distrito e assumisse, formalmente, o protagonismo de sua trajetória.

Ao longo dessas seis décadas, o município construiu sua caminhada entre avanços e desafios, sempre sustentado pela força, pela resiliência e pelo trabalho de seu povo. A emancipação política foi apenas o ponto de partida de um processo contínuo, que exige, a cada geração, responsabilidade administrativa, compromisso com o interesse público e respeito à memória daqueles que lutaram para que Olho D’Água do Borges tivesse existência própria.

Celebrar os 62 anos de emancipação é, portanto, reverenciar essa origem, reconhecer a importância histórica do desmembramento que deu nascimento ao município e reafirmar o valor da autonomia conquistada. É lembrar que Olho D’Água do Borges não surgiu por acaso, mas por decisão política, mobilização popular e pela convicção de que esta terra tinha — e continua tendo — condições de caminhar com as próprias pernas.

Que a memória desse ato histórico permaneça viva e que a emancipação, conquistada por lei, seja honrada diariamente com trabalho, seriedade e compromisso com o futuro do município. 

 
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