No Rio Grande do Norte, da professora e governadora
Fátima Bezerra, a educação pública adota uma medida no mínimo alarmante: agora,
estudantes podem ser reprovados em até seis disciplinas e, ainda assim, avançar
para o ano seguinte.
A justificativa da Secretaria de Educação, professora
Socorro Batista, é que muitos alunos estariam “desmotivados” com as
reprovações. E a solução encontrada? Permitir o avanço mesmo sem o aprendizado
necessário. O resultado é preocupante: escolas transformadas em fábricas de
aprovação automática, onde se finge que o aluno está aprendendo, quando, na
realidade, está acumulando defasagens educacionais graves.
Essa nova política compromete seriamente o futuro dos
estudantes. Como esperar que um jovem compreenda conteúdos novos se ainda não
dominou os do ano anterior? Carregar várias dependências enquanto lida com
novas matérias é uma receita para o fracasso — não apenas escolar, mas também
pessoal e profissional.
Infelizmente, a prioridade parece ser apenas inflar as
estatísticas e mostrar números positivos em relatórios oficiais. A qualidade da
educação, que deveria ser o foco, é deixada em segundo plano.
Essa estratégia, marcada por um populismo educacional
irresponsável, engana uma geração inteira. Em vez de exigir, acompanhar e
apoiar, o sistema simplesmente empurra os alunos. O resultado são boletins que
não refletem a realidade, diplomas vazios e uma juventude iludida por uma
formação de fachada.
Fátima e Socorro deixarão um legado preocupante: o da
maquiagem pedagógica, onde o que vale é a aparência do sucesso, e não a
aprendizagem real. A educação pública precisa de responsabilidade, investimento
e seriedade — não de soluções paliativas que servem apenas à propaganda
política.
Uma sociedade consciente precisa questionar: que tipo de
futuro estamos construindo para nossas crianças e jovens? Educação não pode ser
usada como ferramenta ideológica ou eleitoral. Ela deve ser um compromisso
verdadeiro com o desenvolvimento do cidadão e do país.
"Infelizmente, formar cidadãos críticos e bem-educados, não parece ser prioridade para esse projeto político da esquerda. Quanto menos consciência crítica, melhor para eles!
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