Técnicos do Laboratório Central do Estado (Lacen) e do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) descartaram a existência
de cacos
de vidro ou de qualquer outro corpo estranho em polpas de fruta da
marca Ster Bom, fabricada no Rio Grande do Norte.
Laudos emitidos pelos dois órgãos foram divulgados nesta
quinta-feira 14 em resposta à denúncia de uma advogada que disse ter encontrado
cacos de vidro em polpas de uva compradas em um supermercado de Mossoró.
O AGORA RN busca contato com a advogada Bárbara Paloma para
ouvi-la sobre as conclusões dos técnicos.
A análise do Lacen e do Ministério da Agricultura foi feita em polpas de fruta de um lote que foi distribuído para o supermercado Queiroz – mesmo local onde a advogada comprou a polpa de fruta.
No Lacen, houve duas análises no Departamento de Análises
Ambientais e de Produtos (Daap): uma macroscópica e outra microscópicas. Nas
duas, não foi encontrado nenhum corpo estranho. Laudos destacam que foram
analisados 3 kg do produto – bem acima do mínimo exigido, que é 250 g.
“A amostra não apresentou matérias estranhas na avaliação
macroscópica. (…) No segundo dia, foi dado prosseguimento à análise do produto
ao Setor de Microscopia de Águas e Alimentos, com a realização de filtração por
membrana da amostra para a pesquisa de matérias estranhas, que apresentou
resultado satisfatório para a análise”, afirmam os laudos do Lacen.
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