Você tem aí dois períodos que estão sendo discutidos:
15 de novembro ou o primeiro domingo de dezembro para o primeiro turno, e o
segundo turno um pouco menor, para dar tempo de fazer a transição, da prestação
de contas — afirmou, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e
governadores no Palácio do Planalto.
O presidente da Câmara afirmou que vai conversar com o presidente
do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entre hoje e o final de semana para
discutir qual seria o melhor modelo para avaliar o adiamento do pleito.
Tem muita demanda da participação, talvez o melhor
modelo seja uma reunião do colégio de líderes das duas casas para que se
construa uma maioria em relação à decisão de adiar, sim ou não, e para qual
período — explicou.
Na terça-feira, Maia já havia sinalizado que a data das
eleições seriam adiada em razão da epidemia. Ele afirmou que o presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), irá montar um grupo de deputados e senadores
na próxima semana para debater o assunto. Na ocasião, o presidente da Câmara
afirmou que a tendência era postergar o pleito, mas sem alongar o mandato de
prefeitos e vereadores.
As prefeituras seriam ocupadas, portanto, por um político
eleito ainda este ano. Para que haja a mudança, os parlamentares precisam
alterar a Constituição. A Carta determina, em ano eleitoral, a votação de
primeiro turno no primeiro domingo do mês de outubro e o segundo turno no
último domingo de outubro.
A visão dos parlamentares é a mesma já defendida pelo
ministro Luís Roberto Barroso, que assumirá a presidência do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) na próxima segunda-feira. O ministro diz que, se for o caso de
mudar a data, o adiamento possa ser o mais breve possível, sem alterar o tempo
de mandato dos atuais e futuros prefeitos.
Fonte:O Globo
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