O texto enviado para a sanção de Bolsonaro foi aprovado
por unanimidade pelos senadores na quarta-feira (6) após ser discutido na
Câmara e no Senado. O projeto prevê um socorro financeiro de R$ 125 bilhões a
estados e municípios. Em contrapartida, congelou os salários da maioria do
funcionalismo.
No entanto, os parlamentares garantiram uma brecha para
que o congelamento dos salários não atingisse os profissionais de saúde, de
segurança pública e das Forças Armadas, servidores de carreiras periciais,
Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes
socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de
assistência social . Uma articulação na Casa incorporou os professores no bolo.
Nesta quinta-feira (7), Bolsonaro afirmou que vai vetar a
concessão desse “benefício”.
“O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes
na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão.
E se ele acha que deve ser vetado, esse dispositivo, assim será feito. Nós
devemos salvar a economia, porque economia é vida”, disse Bolsonaro.
O ministro da Economia Paulo Guedes, que em fevereiro
comparou servidores públicos a parasitas, defendeu que o funcionalismo fique
sem aumento até dezembro de 2021.
“Eu estou sugerindo ao presidente da República que vete,
que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o
bem de todos nós”, afirmou o ministro.
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