Olho D'água do Borges/RN -

Jair Bolsonaro: nem Messias, nem presidente

Decisões judiciais e avalanche de pedidos de impeachment expõem a corrosão política e popular do ex-capitão.

As motivações, os interesses, as circunstâncias e os personagens são totalmente diferentes, mas é inegável que, neste exato momento, o governo Bolsonaro lembra aqueles meses finais de agonia do mandato de Dilma Rousseff. 

Governos enfraquecidos inevitavelmente são subjugados, pois não existe vácuo de poder. Ganha o torneio quem consegue mostrar que a tinta da caneta, como a cusparada, alcança a maior distância. Pior para o ex-capitão: sua caneta fraqueja não é de hoje.

Os tinteiros no Supremo Tribunal Federal, por outro lado, foram reabastecidos. Após o ministro Celso de Mello ter determinado a abertura de inquérito para apurar as denúncias do ex-ministro Sérgio Moro e de mandar investigar Abraham Weintraub por crime de racismo no lamentável ataque aos chineses, seu colega Alexandre de Moraes suspendeu a posse de Alexandre Ramagem, amigo do clã Bolsonaro, na direção-geral da Polícia Federal.

Moraes, novo alvo do “gabinete do ódio”, que o acusa de ligações com o PCC, acatou uma ação do PDT. “Apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de nomeação do diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios de impessoalidade, da moralidade e do interesse público”, anotou Moraes no despacho.

Não foi o único revés de Bolsonaro nos últimos dias. Incapaz de fazer valer a sua vontade, o ex-capitão dedica-se aos esportes de ofender jornalistas, treinar a pontaria em um clube de tiro e de se exibir no único recanto do País onde ainda alguém o leva a sério: o cercadinho na entrada do Palácio que reúne, faça chuva ou faça sol, meia dúzia de apoiadores.

Fora daquele quadrilátero de fanáticos (se cobrir vira circo, se cercar, vira hospício), o “Messias” enfrenta um calvário. 

Vejamos:
Uma juíza de primeira instância ordenou a retirada do ar de um texto de loas à ditadura publicado no site do Ministério da Defesa;

O Ministério Público abriu uma apuração a respeito da nomeação por Abraham Weintraub (de novo) de Josué de Oliveira Moreira para a reitoria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte;

Vazou a investigação sobre os negócios imobiliários ilegais, em parceria com milícias, do senador Flávio Bolsonaro;

A Polícia Federal apontou Carlos Bolsonaro como articulador de um esquema criminoso de Fake News, a partir do “gabinete do ódio”, contra autoridades públicas nas redes sociais;

Antes de suspender a posse de Ramagem, Moraes havia determinado que delegados da PF fossem mantidos nas investigações originadas na corte, em particular a respeito das Fake News e dos atos antidemocráticos do domingo 19;

Procuradores abriram inquérito para saber se o presidente da República interferiu no Exército ao revogar o monitoramento de armas e munições no País.

A cada desmando, uma resposta.
A sorte de Bolsonaro, por ora, talvez resida no fato de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, recusar o papel de Eduardo Cunha. Tomasse decisões com o fígado, como seu antecessor, Maia nem precisaria encontrar um artifício do porte das “pedaladas fiscais” para iniciar o julgamento político do ex-capitão. Com o pedido, quem imaginaria, protocolado pelo MBL, outro grupo a abandonar o barco bolsonarista, chegaram a 29 as solicitações de impeachment na mesa do deputado. É só pinçar o mais embasado.

Maia, protegido no isolamento social, prefere posar de sereno (“Impeachment deve ser pensado com cuidado, e o foco é o coronavírus”) e fazer média com quem lhe interessa, o setor financeiro e parte do empresariado. 

Botafogo, como muitos, alimenta seus sonhos políticos. Representar o “equilíbrio” em meio à loucura generalizada o cacifaria para a sucessão presidencial – quem sabe o hedeiro de César Maia não venha a se tornar o Mourão ou Temer do próximo a ocupar a cadeira principal do Palácio do Planalto?

Falta pressão das ruas? Falta. Bolsonaro mantém uma base? Sim, mas cada vez menor e menos influente. Os militares estão a seu lado? Afirmativo, diria um general qualquer, resta saber até quando. No mais, o ex-capitão vaga por Brasília como um espectro. Nem Messias, nem presidente.

Fonte: Carta Capital.

“Governadora reafirma pagamento do Piso, mas não diz quando nem como”, reclama Sindicato dos Trabalhadores da Educação(Sinte-RN)

Insatisfação. Esse foi o resumo da audiência virtual realizada no final da tarde e o início da noite dessa terça-feira (28) entre o SINTE/RN e a Secretaria Estadual de Educação.

A expectativa dos sindicalistas era que o Governo finalmente apresentasse uma nova proposta para quitar o Piso Salarial deste ano, ponto principal da pauta da Rede Estadual. Mas o Secretário trouxe apenas um recado da Governadora garantindo que o Piso será pago, apesar das dificuldades do Estado com a pandemia. E só. Não foi apresentada data ou forma de pagamento.

A falta de uma resposta concreta provocou insatisfação na direção do Sindicato. A diretoria entende que o Governo do Estado teve prazo suficiente para elaborar uma proposta e precisa assumir a urgência que a situação exige.

Mas não foi só o Piso que frustrou as expectativas da direção do Sindicato. Reivindicações como: Nova convocação do concurso de 2015; Convocação do suporte pedagógico do concurso de 2015; Prorrogação do concurso de 2015 e Gratificação de diretores, também ficaram sem resposta.

“Sobre os novos concursados, o que houve foi um retrocesso. Antes a Secretaria tinha ficado de ver uma proposta de aceleração do pagamento. Agora, diz que o processo vai seguir o trâmite normal. O Executivo também não atendeu ao SINTE/RN no que diz respeito à Normativa do Conselho Estadual de Educação. A SEEC vai expedir um documento orientador, apesar dos protestos do Sindicato”, diz o Sinte-RN.

Para não dizer que a audiência foi totalmente frustrada, a Secretaria de Educação afirmou que as Horas Suplementares serão quitadas em folha suplementar, que pode ser paga até 10/05, mas não deu certeza.

O secretário e sua equipe ouviram dos representantes da categoria que não há mais como ficar aguardando definições que têm sido adiadas reunião após reunião. Ainda sobre o Piso, o Sindicato cobrou uma resposta concreta para os próximos dias já que, depois disso, a decisão ainda terá que ser submetida à Assembleia Legislativa.

De antemão, diante do protelamento por parte do Executivo, o SINTE afirma que não vai aceitar o não pagamento da correção do Piso e seguirá lutando para arrancar do Governo este direito da categoria.

Fonte: Blog do BG.

Bolsonaro sob pressão para desistir de Ramagem. Até o delegado concorda


Ministros e amigos tentam convencer o presidente Jair Bolsonaro a desistir da indicação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal, suspensa nesta quarta-feira (29) pelo ministro Alexandre Moraes, do STF. 

Até o próprio Ramagem concorda, mas Bolsonaro insiste na escolha, recorrendo ao STF, até para lavar a imagem do delegado, segundo ele uma pessoa honrada vítima de injustiça brutal, ao ser apontado como alguém suscetível a cometer irregularidades. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Bolsonaro terá sobre sua mesa, na manhã desta quinta-feira (30), ao menos três opções de delegados para a direção-geral da PF.

A avaliação de alguns ministros, incluindo Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), acham que insistir em Ramagem só vai alimentar o assunto.

Além do desgaste da expectativa do julgamento da questionada liminar de Alexandre Moraes, há o risco de nova derrota do governo no plenário.

Questionado por senador, Teich não soube dizer três ações concretas do Ministério da Saúde

Em videoconferência com o ministro Saúde, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos) disse que Nelson Teich é “um homem de muita coragem”. E cobrou palavras mais concretas de Teich.

“O senhor pegou o carro andando. Imagino as dificuldades que o senhor está enfrentando. Já ouvi o senhor dizer diversas vezes que quer ter dados, fazer pesquisas, quer ter respostas. Mas, por favor, me cite três verdades, três certezas, três coisas que o senhor já sabe, três ações concretas que o ministério está fazendo e que resultado o senhor espera dessas ações.”

O ministro respondeu assim:
“Bom, a gente encontra um sistema robusto, com profissionais de altíssima qualidade. E a gente vai ter que basicamente definir a forma desse grupo trabalhar.”

E mais:
“A falta de informação é uma coisa que não lhe permite enxergar o que está acontecendo. Agora, buscar informação não tem a ver com estar esperando as coisas acontecerem. A gente trabalha e tem ação o tempo todo e, ao mesmo tempo, a gente continua buscando informações cada melhores.”

Teich não conseguiu dizer três coisas concretas.

O Antagonista.



Em um mês, coronavírus matou mais que dengue e chikungunya juntas em dois anos no RN

Há um mês o Rio Grande do Norte registrava o primeiro óbito causado pelo novo coronavírus (Covid-19). Desde 28 de março, quando a morte do professor universitário Luiz di Souza foi confirmada em Mossoró, a doença interrompeu as histórias de mais 44 pessoas no estado, até a manhã desta terça-feira (28).

Em um mês, o novo coronavírus fez mais vítimas que a dengue e a chikungunya juntas somando os anos de 2018 e 2019: foram 45 mortes por Covid-19 contra 43 causadas pelas duas arboviroses no Rio Grande do Norte. 

No intervalo de 31 dias, o novo vírus também matou mais que a dengue em três anos. Os dados são da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Suvige/Sesap).

Veja mais aqui.

Brasil é o terceiro país com mais mortes por Covid-19 registradas nesta terça

O Brasil foi o terceiro país no mundo que mais registrou mortes por Covid-19 nesta terça-feira (28).

Com o novo recorde, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Confira a lista das mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde e o Worldometers:
  1. EUA – 1.834
  2. Reino Unido – 586
  3. Brasil – 474
  4. Itália – 382
  5. França – 367


Guedes quer congelar salários por 2 anos com ajuda a Estados e municípios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs a suspensão de reajustes e promoções dos servidores públicos federais, além do funcionalismo estadual e municipal, na negociação com o Senado para a proposta de socorro a governadores e prefeitos.

Além disso, o governo propõe aumentar de três para quatro meses o prazo de duração da ajuda financeira desde que haja contrapartida de suspensão dos reajustes salariais e promoções por dois anos. O projeto pode ser votado na próxima quarta-feira, 29, mas ainda não há acordo fechado.

Com a extensão do prazo, o valor fixo de R$ 40 bilhões, deve subir um pouco mais, admitem fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcasr. Os senadores querem um valor fixo de R$ 80 bilhões, mas a equipe econômica considera esse patamar de repasse ainda muito elevado.

Guedes está diretamente à frente das negociações com o relator do projeto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). 

Já há acordo de que o socorro será dado por meio de um valor fixo e não mais atrelado à perda de arrecadação do ICMS e do ISS – os dois tributos cobrados pelos governos regionais.

Um levantamento está sendo feito sobre a performance de arrecadação durante a crise. O valor em torno de R$ 80 bilhões por seis meses, previsto pelo Câmara, considerava uma queda de arrecadação de 30%.

Depois da crise em torno do Plano Pró-Brasil de aumento dos investimentos públicos pós-pandemia, Guedes avalia que é hora do que chama de “pacto dos governadores” com a contrapartida dos salários do funcionalismo para conter a terceira maior despesa depois de gastos com juros e Previdência.

Fonte: O Estadão

Fonte: Portal Grande Ponto


Apoio a impeachment de Bolsonaro sobe para 54% após demissão de Moro

Uma pesquisa realizada pelo Atlas Político mostra que a aprovação à saída do presidente atingiu a maioria pela primeira vez desde sua posse

O embate entre Jair Bolsonaro eseu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, fez com que o apoio à saída do presidente ganhasse a aprovação da maioria da população. Foi o que mostrou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira 27 pela consultoria Atlas Político.

Segundo o levantamento, 54% dos entrevistados apoiam o impeachment de Bolsonaro. Em março, esse número atingia 48%. Além disso, 64% desaprovam o desempenho do capitão e 68% discordam com a demissão do ex-diretor-chefe da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o pivô da saída de Moro.

Já a aprovação ao trabalho feito por Bolsonaro se manteve 30%, tendo esse resultado também em outras pesquisas

Ao anunciar sua saída do ministério, Moro fez um pronunciamento no qual denunciou tentativas de interferencia do presidente na policia federal. A acusação aumentou a movimentação política em torno do pedido de impeachment de Bolsonaro, que já possui 24 solicitações aguardando análise na Câmara dos Deputados.

Já a popularidade do ex-ministro subiu com sua atitude de deixar o governo. O ex-integrante da pasta possui 57% de aprovação, além de contar com o apoio de 72% em suas criticas a Bolsonaro.

A pesquisa mostrou também que a porcentagem de rejeição a Bolsonaro está maior que as do governadores de São Paulo, João Doria (PSDB) e do ex-presidente Lula (PT), ambos seus adversários políticos. Bolsonaro possui 65% de reprovação enquanto Lula possui 60% e Doria 50%


Além disso, Mandetta, que foi exonerado do governo após embate com Bolsonaro, possui uma aprovação maior que a do presidente. O ex-ministro da Saúde possui 63% de aprovação frente a 30% de Bolsonaro.


A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 26 de abril. A marge de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Carta Capital.



Regina Duarte pensa em deixar o governo, diz revista

Ausência notada na fala do presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira, 24, a secretária de Cultura, Regina Duarte, pode deixar o governo. Segundo informações da revista Veja, a atriz percebeu que caiu em uma “armadilha”.

Regina estaria vendo como um erro a escolha de deixar a carreira artística, e um contrato de 50 anos com a Globo, para integrar o governo Bolsonaro.


Segundo informações da coluna Radar, da Veja, Regina Duarte não tem autoridade para tomar decisões relevantes em seu mandato, nem mesmo quando se trata da equipe da Cultura.

Posts da secretária nas redes sociais têm sinalizado a aliados de que ela está insegura e mostram que ela pode deixar o cargo. No sábado, Regina Duarte postou uma frase que diz: “Quando me desapego do que tenho, recebo o que necessito”. Ela ainda adicionou que desapego é tudo o que precisa aprender.

Fonte: Noticias Yahoo.

Fifa propõe cinco substituições por equipe para lidar com maratona na retomada do futebol

A Fifa propôs uma mudança temporária na regra das substituições para lidar com a provável maratona de jogos após a pandemia do novo coronavírus. Um porta-voz da entidade afirmou que a entidade sugeriu que cada equipe possa fazer cinco substituições por partida, em vez das tradicionais três, de acordo com a agência Reuters.

A medida ainda precisaria do aval da International Board (IFAB), órgão que faz a gestão das regras do esporte. A intenção seria permitir que as equipes lidem melhor com o desgaste de seus atletas na retomada das ligas em todo o mundo, quando muitos jogos devem ser disputados com poucos dias de intervalo.

A segurança dos jogadores é uma das principais prioridades da Fifa. Uma preocupação a esse respeito é que a frequência das partidas pode aumentar o risco de possíveis lesões devido à sobrecarga do jogador. Diante disso e do desafio único enfrentado mundialmente na realização de competições de acordo com o calendário previsto, a Fifa propõe que um número maior de substituições seja temporariamente permitido - diz a nota da entidade enviada à agência "DPA".

Após a aprovação por parte da IFAB, ainda caberia a cada competição a decisão final de adotar a medida ou não. Para que as substituições não sejam usadas como forma de diminui


Moradores da zona rural de Itaú estão assustados com presença de suposta onça

Uma suposta onça tem tirado o sono dos moradores do Sítio Acauã, localizado na zona rural do município de Itaú, na região do alto oeste potiguar. 

O animal foi visto e fotografado na quinta-feira, 23 de abril, pela estudante Tuanny Pinheiro. Ela contou ao MOSSORÓ HOJE que estava sentada no alpendre de casa quando o bicho apareceu. “Quando olhei avistei ela, tava com o celular na mão, aí fotografei”, disse. 

Tuanny contou que foi a primeira vez que avistou o animal por lá e que ele aparentava ter o tamanho de um cachorro grande. 

O MOSSORÓ HOJE conversou com a bióloga Rosineide Martins sobre o animal. Ela explica que, pelas imagens divulgadas por Tuanny na internet, realmente aparenta ser uma onça, mas também pode ser um gato vermelho. 

“Pelas fotos não dá pra gente ter certeza, mas o animal aparenta ser muito grande para ser um gato vermelho”, explica Rosineide, reforçando a possibilidade de ser mesmo uma onça. 

Gato vermelho ou onça, a bióloga explica que não seria incomum o animal aparecer na região, pois o sítio onde ele foi avistado é próximo a uma mata de vegetação mais fechada, com muitas pedras e de pouco contato com o ser humano. 

Tuanny contou que os moradores do local estão apreensivos com a possibilidade do animal voltar a circular próximo às residências, visto que o sítio possui muitas crianças e animais menores. 

As autoridades ambientais não foram notificadas oficialmente sobre a presença do animal na região.

Ex-prefeito de Olho D’água do Borges, Jackson Queiroga, está na lista de possíveis ‘Fichas-Sujas’

Fazendo uma consulta no site do Tribunal de Contas da União -TCU, (veja aqui), sobre contas julgadas irregulares de ex gestores municipais, me deparei com o nome do ex-prefeito de Olho D’água do Borges, Jackson Queiroga, na lista dos possíveis políticos “Ficha Suja”, que poderá torna-lo inelegível para os próximos pleitos. 

O ex-prefeito teve o seu nome incluído na lei dos “Fichas Sujas” após análise do TCU, em suas contas públicas, onde foram constatadas irregularidades insanáveis, praticadas na aplicação dos recursos públicos pelo ex-gestor. As decisões do órgão colegiado já estão todas com o Trânsito em Julgado, ou seja, não é mais possível entrar com recursos, tornando-o inelegível até 23/02/2026.

O TCU analisou três processos de prestação de contas do ex-prefeito, todas foram reprovados por irregularidades insanáveis, detectada na aplicação do dinheiro público. 

Veja os processos com seus respectivos acórdãos:

1 - Processo nº 020.804.2014-8 – relativo ao II Olho D’Água Motofest. Transitou em julgado em 23/02/2018 e está inelegível até 23/02/2026. Veja processo aqui.

2 - Processo nº 016.905/2002-3, relativo a Companhia Docas do Rio Grande do Norte. Transitou em julgado em 29/08/2017 e está inelegível até 29/08/2025. Veja processo aqui

2 - Processo nº 021.409/2003-4, transitou em julgado em 12/10/2016, e está inelegível até 12/10/2024. Veja processo aqui.

Ainda pesa contra o ex-prefeito de Olho D’água do Borges, Jackson Queiroga, uma condenação pela Justiça Federal do RN a cinco anos e nove meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, e em estabelecimento penal. O motivo da condenação de Jackson se deu por fraude em licitação, falsificação de documentos e superfaturamento de preços, enquanto o ex-prefeito era membro da Comissão Especial de Licitação da Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN. Confira matéria nos blogs de Robson Pires aqui, e Gilberto Dias, aqui. Depois publicarei outras condenações do ex-prefeito em órgãos colegiados.

Além de todos os atos de corrupção acima citadas, que foram praticadas por Jackson, e comprovados pelo TCU e a Justiça do Federal do RN, ele ainda está respondendo a vários processos na comarca de Umarizal, todos relacionados a possíveis irregularidades praticadas no uso do dinheiro público, quando esteve à frente da administração deste município, e que poderá também ser condenado por improbidade administrativa.

Lamentavelmente, a Lei da Ficha Limpa vem sendo agredida por pretensos candidatos barrados por força da lei, mas que encontram sempre o jeitinho brasileiro de não ficar de fora da coisa pública, e tentam permanecer no poder de qualquer forma. Diante desses fatos, uma fonte de coturnos alto e com transito livre no ninho dos "bacurais", confidenciou ao blog que a candidata do grupo, será Jadete, esposa do ex-prefeito, que já está se precavendo com medo de ser barrado no “baile” pela lei da Ficha Suja.

E o povo o que acha dessa manobra? Votar em candidato testa de ferro de Ficha Suja, é o mesmo que votar no Ficha Suja. Pois, caso consigam se eleger, (Fato quase impossível de acontecer), os destinos do povo continuarão nas mãos daqueles que dilapidaram os recursos público. A população brasileira vem lutando para que os efeitos da chamada Lei da Ficha Limpa alcancem também os parentes dos candidatos corruptos. 

"Cesteiro que faz um cesto, faz um cento", diz o refrão. Com isso, quero dizer que, quem meteu a mão na grana do povo uma vez, é capaz de meter outras vezes, assim tenha oportunidade”. Contra fatos não há argumento!

E você eleitor, vai ter a coragem de votar outra vez em uma pessoa dessa, ou em seu candidato testa de ferro? Fica a dica!!

Fique ligado! No vote em Ficha Suja, ou em suas testas de ferro.

Prefeita de Rafael Godeiro, Ludmila Amorim, diz que a versão de Fátima Bezerra sobre repasse de verbas anunciado pelo seu Governo aos Municípios do RN está recheada de inverdades.

A governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou que estaria liberando mais de R$ 17 milhões para ajudar os municípios no combate à pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Norte. E, através da Assessoria de Comunicação Social fez publicidade que era mais uma ação do governo nesse momento delicado e que exige a união de todos.

De imediato, provocou a reação de indignação dos prefeitos. É que o volume de recursos propagado pela governadora já pertencia aos municípios e que o governo não repassava desde o ano passado.

Coube a prefeita Ludmilla Amorim (MDB), do município de Rafael Godeiro, na região do Médio/Alto Oeste, estabelecer a verdade em postagem nas redes sociais endereçada a Fátima Bezerra. 

Leia a íntegra:
“Boa noite, governadora. A sua nota está cheia de inverdades: os recursos de R$ 17 milhões do PETERN são dos municípios que deveriam ter sido repassados em 2019, estão em resto a pagar e até hoje não foram pagos. Já estamos em 22/04/2020 e não foi concluído o pagamento do PETERN de 2019. Esses recursos não podem ser usados no combate ao coronavírus já que se tratam de recursos específicos do transporte escolar. Os R$ 4,8 milhões são emendas dos deputados estaduais, o governo está somente cumprindo a obrigação de pagar. E os R$ 3,6 milhões de assistência social são do Governo Federal, o estado irá repassar aos municípios. No meu município Rafael Gadeiro recebemos R$ 2.987,00. O governo estaria, sim, ajudando os municípios se estivesse pagando a FARMÁCIA BÁSICA, que está atrasada todos os meses de 2019 e mais os quatro meses de 2020. Estaria ajudando os municípios se estivesse cumprindo o acordo do ICMS/Proedi. Temos as diferenças do ano de 2019 e os meses de fevereiro e março de 2020. Então, vamos ser verdadeiros nas notícias, pois a população norte-riograndense merece saber da verdade.”

Pois bem.
A queixa dos prefeitos não é de hoje. A governadora Fátima tem castigado os municípios porque não faz o repasse de recursos obrigatórios como são os casos do transporte escolar, Farmácia Básica e a compensação do novo Proedi, acordado, inclusive, com negociação via Assembleia Legislativa.

O curioso é que Fátima Bezerra foi eleita com votação expressiva em quase todos os municípios, com apoio dos prefeitos. Esperava-se que ela fizesse um governo voltado para os municípios, que é onde os problemas existem e exigem solução dos gestores. Mas, não é isso que acontece. 

Há um divórcio entre o governo e município, com prejuízos enormes à população interiorana.

Fonte: Jornal de Fato.

Ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos

Antes de Jair Bolsonaro fazer seu pronunciamento no final da tarde desta 6ª feira (24.abr.2020), os ministros estavam reunidos no Palácio do Planalto. Aí deu-se este diálogo entre Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), presenciado por vários dos que estavam na sala:

Marinho – Nós precisamos conversar.
Guedes – Eu não converso com você privadamente. Só converso com você na frente de outros ministros, porque você é desleal.
Marinho – Você acha que só você entende de economia.
Guedes – Entendo mais do que você. Você é despreparado.

O Poder360 procurou ambos os ministros. Tanto Guedes como Marinho disseram que preferiam não comentar o episódio.

Paulo Guedes é o último superministro de Bolsonaro. Sergio Moro (Justiça) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) caíram. Onyx Lorenzoni perdeu a Casa Civil e tem menos poder agora no Cidadania.

O titular da economia se sente cada vez mais isolado. A eventual saída de Guedes indicará o início de 1 outro tipo de governo Bolsonaro.

“Isso é fogo amigo, PG. Pode deixar comigo”, tem dito Bolsonaro ao ministro da Economia, chamando-o pelas iniciais. As palavras do presidente ainda não têm sido suficientes para estancar o ataque especulativo.

Guedes paga um preço por não ter sido político no trato com o Poder Legislativo. Foi duríssimo na relação com o Congresso. Dinamitou pontes. Ficou com pouca ou nenhuma interlocução.
Os partidos agora cortejados por Bolsonaro não querem Guedes na Economia. Por quê? Porque o ministro é linha dura na liberação de verbas. O Centrão, como é conhecido o grupo, identifica no ministro um obstáculo para destravar o Orçamento para obras bancadas pelo governo.

A irritação do ministro foi ao paroxismo quando a TV Record fez uma reportagem de 3min12seg com críticas acerbas ao seu desempenho. O Drive apurou que o Planalto já sabe quem articulou esse ataque.

É possível, mas não é certo, que o governo Bolsonaro esteja entrando numa nova fase.

A encarnação atual da administração federal parece ser mais aberta ao uso do dinheiro público como indutor da economia. Também há menos pudor nas alianças com partidos antes descritos como integrantes da “velha política”.

Nesse novo contexto, Paulo Guedes seria a face mais envernizada para manter a reputação construída por Bolsonaro ao tomar posse: a de que faria um governo com “mais Brasil e menos Brasília”, com a iniciativa privada como alavanca do crescimento e reformas liberais na economia.

Tudo isso pode ir para o brejo sem Paulo Guedes e seu time. Ocorre que Bolsonaro parece incomodado com a perspectiva de baixo crescimento – uma realidade  incontornável por causa dos efeitos da pandemia de coronavírus. 

O presidente está deixando prosperar o debate sobre injetar acima de R$ 100 bilhões para dar propulsão a obras diversas – o chamado Plano Pró-Brasil. O programa petista Minha Casa Minha Vida poderia mudar de nome para Casa Verde Amarela e seria turbinado no Nordeste. Bolsonaro ouviu que assim conseguiria herdar os votos das camadas mais pobres daquela região. Os estudos prosseguem.

Paulo Guedes no passado já conversou duas vezes sobre demissão com Bolsonaro. Na atual conjuntura, a saída do ministro não entrou em pauta. Mas a pressão é forte.

Os próximos dias serão decisivos para saber se o Palácio do Planalto vai ou não bancar o ministro da Economia e seu time.

Fonte: O Poder360

PF teme “efeito Segovia” com escolha de Ramagem

A escolha de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal gerou tensão na corporação.

Na avaliação de policiais ouvidos pela Crusoé, o problema não é Ramagem, mas a forma como ele vai chegar para assumir o cargo.

O delegado é respeitado entre seus colegas e é visto como capaz e “operacional”. O problema, dizem, é sua proximidade com a família Bolsonaro, principalmente com o filho 02 do presidente, Carlos Bolsonaro.

Os policiais citam a história protagonizada por Fernando Segovia, escolhido por Michel Temer quando o então presidente era investigado pela PF no inquérito dos portos.

Como Ramagem, Segovia assumiu sob a suspeita de qual seria o real interesse do presidente da República em mudar o chefe da PF. O delegado, vale lembrar, durou apenas 99 dias no cargo.

Fonte: O Antagonista.

FEMURN desmente Governadora Fátima Bezerra Sobre repasse de verbas anunciado pelo Governo do Estado aos Municípios do RN

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN esclarece que os repasses de, aproximadamente, R$ 17 milhões anunciado pelo Governo do Estado, na última quarta-feira, dia 22 de abril – os quais ainda não foram concretizados até a presente data – correspondem à seguinte destinação:

 R$ 8,5 milhões são do Programa Estadual de Transporte Escolar do RN (PETERN) - referente ao pagamento da parcela em atraso do mês de dezembro do ano passado (2019);

 R$ 4,8 milhões são para o fundo de saúde/Coronavirus, através de emendas parlamentares impositivas dos Deputados Estaduais, as quais os parlamentares ainda deverão definir quais os municípios serão contemplados – sendo que, possivelmente, muitos municípios não serão beneficiados;

 R$ 3,6 milhões para a área assistência social, cujo valor foi repassado pelo Governo Federal através do Sistema Único de Assistência Social – SUAS ao Governo do Estado, que por sua vez está transferindo em 03 parcelas mensais (abril/maio/junho) aos municípios.

Em relação ao valor de R$ 3,6 milhões para a área assistência social, é importante esclarecer que a divisão dos R$ 3 milhões ocorrerá em 03 (três) parcelas de R$ 1 milhão a serem creditadas em abril, maio e junho, dividido de maneira per capita para os municípios. Os R$ 600 mil será um valor extra para os municípios com mais de 50 mil habitantes, também dividido entre eles em parcelas mensais, voltado para a população em situação de vulnerabilidade social.

A FEMURN reitera que o dinheiro anunciado que será repassado pelo Governo do Estado não é para uso exclusivo do combate ao novo coronavírus nos municípios potiguares.

Os gestores municipais do RN, esperançosamente, torcem por ações que fortaleçam a parceria pretendida pelo executivo estadual no enfrentamento à doença junto aos entes municipais.

De forma semelhante ao Estado com relação ao Governo Federal, os Municípios pedem a compreensão do Governo do Estado na luta empreendida no atual momento de crise, inclusive e oportunamente, lembrando da desatenção com que o Executivo Estadual trata os Municípios, na grande maioria das vezes, sem o devido cumprimento dos acordos e compromissos firmados, tais como o não pagamento da cota-parte da farmácia básica, os atrasos nos repasses do Programa de Transporte Escolar (PETERN), e até mesmo do acordo firmado no PROEDI (Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial) – fatos que, infelizmente, se faz necessário expor.

Assessoria de Comunicação FEMURN

Previsão é de chuvas com volumes normais para o próximo trimestre no RN

A previsão no Rio Grande do Norte para o próximo trimestre é de chuvas dentro da normalidade. São esperados para os meses de maio, junho e julho de 2020 volumes de chuva de 559.7 milímetros(mm) para o Leste, 226,4 mm para o Agreste, 175,2 mm para o Oeste e 133,1 mm para a Central.

A análise foi feita durante a II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Leste do Nordeste de 2020, realizada nesta quinta-feira (23) pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH/AL. O Chefe da Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária - EMPARN, Gilmar Bristot, participou por vídeoconferência.

Conforme as análises dos meteorologistas- a partir de resultados dos modelos disponibilizados por diversos institutos como Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CPTEC), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME) - a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deverá se afastar do RN no mês de maio, porém com o aquecimento das águas do Oceano Atlântico próximo ao litoral poderão ocorrer chuvas mais intensas nesta região.

“As águas superficiais do Oceano Atlântico próximo do Litoral Leste do RN estão mais quentes do que o normal, com 29°C, em torno de 1,5ºC acima do normal e com isso existe a possibilidade também de ocorrência de chuvas intensas durante os próximos 3 meses”, comentou Bristot.

Outro ponto levantado na reunião é sobre a tendência de resfriamento no Oceano Pacífico Equatorial. “Esse resfriamento mostra uma condição de neutralidade para os próximos meses e com tendência de formação do Fenômeno La Niña a partir do mês de agoste de 2020”, explicou.

Participaram também da reunião, especialistas dos órgãos dos Estados do Ceará (Fundação Cearense de Meteorologia - FUNCEME), Paraíba (Agência Executiva de Gestão de Águas - AESA), Sergipe (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade SEDURBS), Bahia (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA), como também o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - CPTEC/INPE e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).


Futuro de Bolsonaro está nas mãos de inimigo Rodrigo Maia.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a oposição ao governo no Congresso já deixaram claro que entrarão com pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Nas primeiras conversas entre os parlamentares oposicionistas foram elencadas pelo menos três acusações.
  1. Deu ordem ao ministro da Justiça (que não aceitou cumprir) de designar dirigentes da Polícia Federal que permitissem se acesso do Planalto a relatórios de inteligência e investigações;
  2. cometeu falsidade ideológica ao expedir ato de exoneração "a pedido" do diretor-geral da Polícia Federal, sem que este houvesse pedido; 
  3. ameaçou a saúde pública ao promover desobediência publica as recomendações de isolamento do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde em relação à pandemia do novo coronavírus.

Outras ainda podem aparecer.

Mas a ironia da história é que caberá a decisão sobre o prosseguimento do processo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Foi contra Maia que Bolsonaro há poucos dias lançou sua ira, convocando um achincalhe público da claque bolsonarista em manifestações de rua.

Maia evitou reagir. Agora, segundo a Constituição, cabe ao presidente da Câmara, em primeira instância, decidir se dá prosseguimento à tramitação do pedido de impeachment no Congresso.

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