A montagem da chapa do PT no Rio Grande do Norte para as eleições de 2026 enfrenta dificuldades significativas. Encabeçada pelo secretário estadual Carlos Eduardo Xavier, o “Cadu Xavier”, a composição até agora conta apenas com a governadora Fátima Bezerra como pré-candidata ao Senado.

Os entraves começam com a recusa de nomes cogitados para a disputa. A senadora Zenaide Maia (PSD) e a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) foram sondadas para compor a chapa, mas ambas declinaram o convite. Diante disso, no último fim de semana, o partido voltou-se para uma nova possibilidade: convidou a prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD), para a vaga de vice.

Marianna, no entanto, não levou o convite adiante. Disse a aliados que não pretende abrir mão do mandato de prefeita para compor uma chapa ainda indefinida. Com razão, ela reforçou que não aceitará ser tratada como “sobra” de uma negociação política mal encaminhada. “Marianna não será peça de reposição. Tem trabalho, força política e independência”, afirmou uma fonte próxima.

A recusa representa mais um desafio para o PT, que ainda busca viabilizar uma chapa sólida e competitiva para 2026 — tarefa que, até aqui, tem se mostrado complexa.