A governadora "professora" Fátima Bezerra, volta a enfrentar críticas por descumprir acordos firmados com a própria categoria que a projetou politicamente: os profissionais da educação. Desta vez, a insatisfação parte dos professores com contratos temporários da Rede Estadual de Ensino, que, em assembleia virtual realizada na noite do dia 17 de julho, decidiram, por unanimidade, paralisar suas atividades a partir do dia 12 de agosto.
A mobilização foi motivada pela ausência de pagamento da
parcela de 60% do 13º salário de 2024 e do terço de férias — direitos que
deveriam ter sido quitados até 10 de julho, conforme acordado com o Governo do
Estado ao fim da greve da categoria, encerrada em 31 de março deste ano.
O acordo selado previa que o Executivo estadual
regularizaria os valores devidos por meio de aditivos contratuais. No entanto,
o governo alterou unilateralmente a data de pagamento para o dia 9 de agosto,
sem apresentar garantias formais de que o novo prazo será cumprido. A decisão
gerou forte indignação entre os educadores, que classificaram a medida como
mais uma quebra de compromisso.
Para muitos, a atitude da governadora representa uma
contradição, já que ela própria se apresenta como defensora da educação e
ex-professora. O tratamento dado aos professores temporários, porém, tem sido
apontado como desrespeitoso por lideranças da categoria, que lembram o papel
fundamental dos profissionais da educação na trajetória política de Fátima
Bezerra.
Caso o pagamento não seja efetuado até a nova data
estipulada, os professores temporários garantem que a paralisação será mantida,
afetando o funcionamento de diversas escolas da rede estadual a partir de 12 de
agosto.
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