Com a revelação de um esquema bilionário de descontos
indevidos em benefícios do INSS, envolvendo aposentados e pensionistas em todo
o Brasil, voltaram à tona duas medidas provisórias (MP 871 e a MP 873),
apresentadas ainda em 2019, ainda no Governo Bolsonaro, com o objetivo de
reforçar o controle sobre benefícios e proibir descontos indevidos sem
autorização do beneficiário — justamente o tipo de fraude investigada
atualmente.
Diante disso, o Portal 96 resolveu pesquisar
como foi, na época, o posicionamento dos parlamentares da bancada potiguar na
discussão dessas MPs. O que a redação encontrou foram críticas públicas de
integrantes da esquerda a essas medidas, que tinham o objetivo de aumentar o
controle e evitar desvios.
Essas críticas foram feitas, principalmente, pela
deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), pelo então senador Jean Paul Prates
(PT-RN) e pela bancada do Partido dos Trabalhadores. E teve o voto contrário
também da senador Zenaide Maia.
No X (antigo Twitter), Natália declarou: “A tentativa de
destruição da organização sindical com as MPs 871 e 873, tudo isso faz parte do
pacote que pode nos levar para tempos ainda mais sombrios”. Em outra
publicação, disse que a MP 871 foi “uma das primeiras a iniciar o desmonte da
aposentadoria da classe trabalhadora”.
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