Olho D'água do Borges/RN -

Emater nega tanque de resfriamento de leite a Olho D’Água do Borges e destina equipamento a município vizinho

 

O município de Olho D’Água do Borges vem lutando a vários anos junto ao Escritório Regional da Emater - Umarizal/RN, por uma causa justa e necessário: a aquisição de um tanque de resfriamento de leite para beneficiar as famílias da cadeia produtiva do leite no município, mas  infelizmente, a resposta tem sido sempre a mesma: “Não há tanque disponível”.

A técnica local da Emater, nossa amiga e parceira, Cleise, é testemunha dessa nossa luta antiga. Em uma reunião realizada agora no mês de abril, aqui no Espaço Cultural de Olho D’Água do Borges, onde esteve presente um representante da Regional de Umarizal, o prefeito Antonimar, representantes do PT local, e Cleise da Emater local, eu como de Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e  Agente de Desenvolvimento, Gilberto Dias, voltei a cobrar o equipamento, destacando a importância do tanque para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no município.

A resposta do representante da Regional regional foi a mesma de sempre: "Não temos tanque disponível."

Mas ontem, com menos de 60 dias depois dessa reunião, fomos surpreendido com a noticia de que a comunidade de Cacimba do Meio, no município vizinho de Caraúbas, foi contemplada com a entrega de um tanque de resfriamento pela própria Emater, que sempre nos dizia "que não tinha tanque disponível". Ressaltamos que não temos nada contra a comunidade beneficiada ou seus produtores, que também merecem apoio e estrutura. O que se questiona é o critério, ou a falta dele, na distribuição dos recursos públicos.

Por que, então, Olho D’Água do Borges segue sendo ignorado pelo governo Fátima e suas autarquias? Isso nos deixa triste e indignados.

A cadeia produtiva do leite de Olho D'água do Borges precisa de respeito, investimento, estrutura e valorização, não de desculpas repetidas. Esperamos que o Governo Fátima e a Emater revejam suas prioridades e adotem critérios mais justos e transparentes na destinação de equipamentos e políticas públicas.

O desenvolvimento rural não pode ser guiado por conveniências políticas. Deve ser construído com seriedade, equidade e compromisso com todos os municípios do Rio Grande do Norte, sem exceção.

Por Gilberto Dias - Pequeno Produtor Rural, Sec. de Desenvolvimento Econômico e AD.

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