A hipocrisia política de certos políticos, é o espetáculo da moralidade encenada por aqueles que pouco ou nada praticam do que
pregam. É a habilidade de falar em ética nos discursos e redes sócias,
enquanto nos bastidores, alimentam esquemas de corrupção, protegem aliados e
preservam privilégios.
São mestres do discurso inflamado “em nome do povo”, mas
agem em nome de seus próprios interesses. Se autoproclamam defensores da
justiça, mas se calam quando a impunidade beneficia os seus. Proclamam a defesa
da moralidade e da democracia, mas atacam pessoas e instituições, sempre que são contrariados.
A hipocrisia política vai além da mentira — ela disfarça a
manipulação da verdade com a aparência da virtude. E isso é ainda mais
perigoso. Porque confunde o eleitor vulnerável e aprofunda
o descrédito na política. É um veneno silencioso que corrói o debate público,
mina a confiança nas instituições e paralisa o avanço da sociedade.
A política exigir caráter.
Caráter para sustentar o que diz, para honrar o que promete, para servir ao bem
comum, e não a interesses pessoais. Quando o discurso se afasta da prática, o
resultado é o cinismo — e o cinismo político é o solo fértil da injustiça, da
impunidade, da imoralidade e do abuso de poder.
Mais do que promessas vazias e frases de efeito, o povo espera decência. E decência, ao contrário dos discursos ensaiados, não precisa ser anunciada — ela precisa ser vivida.
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