Por 44 votos a 26 em votação aberta, o plenário
do Senado decidiu nesta terça-feira (17) revogar o afastamento do senador Aécio
Neves (PSDB-MG) do mandato. Ele havia sido afastado em 26 de setembro por determinação
da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) devido a investigações
decorrentes da delação premiada de executivos da JBS. Outras medidas da Corte
incluíram o recolhimento domiciliar noturno e a entrega do passaporte à
Justiça.
Ao todo, 71 dos 81 senadores compareceram à sessão, iniciada por volta
das 17h e com quase três horas de duração. Não houve abstenções. Faltaram
à sessão 9 senadores, além do próprio Aécio.
"É uma decisão lamentável.
Amplia a falta de credibilidade do Congresso e da política no Brasil",
afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE) após a votação. Costa também
classificou como "seletiva" a decisão do Senado. "Fosse alguém
do PT, certamente que por muito menos estaria cassado", disse.
Até mesmo senadores em licença médica votaram.
Diante da necessidade de que 41 senadores votassem para derrubar as medidas do
Supremo, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) fez um apelo inusitado durante a
sessão. "É fundamental nós fazermos um apelo ao senador.
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