A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou
hoje (24) uma proposta de reajuste de quase 43% sobre o atual valor da bandeira
tarifária vermelha patamar 2, a mais cara do sistema, cobrada sempre que as
usinas térmicas mais onerosas precisam ser mantidas ativas para suprir a alta
demanda de consumo de energia.
A proposta será submetida à consulta pública, podendo
sofrer mudanças. Se o reajuste for aprovado, quando a bandeira vermelha patamar
2 for acionada, os consumidores deixarão de pagar os atuais R$ 3,50 para cada
100 quilowatts-hora (kWh) e passarão a pagar R$ 5 de taxa extra, já a partir de
novembro.
A agência também sugeriu alteração da bandeira tarifária
amarela, que poderá ficar 50% mais barata, passando de R$ 2 para R$ 1 de
cobrança extra a cada 100 kWh. A bandeira amarela é a primeira da escala de
cobrança adicional na conta de luz.
Segundo a Aneel, o objetivo da medida é reajustar os
valores que as distribuidoras cobram dos consumidores para custear a compra de
energia elétrica – custos que aumentam sempre que as usinas térmicas precisam
ser acionadas para suprir o mercado consumidor, devido ao baixo nível de água
nos reservatórios das hidrelétricas, que são a principal fonte de abastecimento
no setor elétrico brasileiro.
A bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema,
foi acionada no início deste mês pela primeira vez desde que a bandeira
vermelha foi desmembrada em duas, em janeiro de 2016. No mês passado, estava em
vigor a bandeira amarela.
O acionamento da bandeira vermelha 2 foi adotado devido à
baixa vazão das usinas hidrelétricas, já que as chuvas em setembro ficaram
abaixo da média.
Nesta sexta-feira (27), a Aneel divulgará a bandeira
tarifária que estará em vigor em novembro.
Fonte: Agência Brasil.
0 comentários:
Postar um comentário