O Centrão se pergunta qual é o melhor momento para se livrar de Jair Bolsonaro.
O circo de 7 de setembro, dependendo do que ocorrer, pode acelerar esse processo.
Eleitoralmente, o Centrão só tem a perder com a adesão ao bolsonarismo: malucos golpistas votam em outros malucos golpistas, e não em caciques do PP ou do PL.
Além disso, Jair Bolsonaro não transfere seu eleitorado para ninguém, nem para seus filhos, como se viu em 2020, com o fracasso de Carlos Bolsonaro nas urnas.
Segundo a Folha de S. Paulo, “líderes de siglas do
Centrão que hoje dão sustentação a Bolsonaro no Legislativo passaram a ver o
desembarque do governo no ano que vem quase como inevitável se não houver uma
mudança de comportamento do presidente. A ideia das siglas não seria sair já,
até porque as legendas têm cargos na máquina federal e prioridade na liberação
de emendas (…).
Questionado sobre se poderia encampar um pedido de impeachment caso o presidente insista em questionar a realização de eleições do ano que vem, um integrante da cúpula de um dos partidos do Centrão considera que nada é impossível”.
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