O projeto do Código Eleitoral, que deve ser aprovado na
próxima semana, tornará a Justiça Eleitoral praticamente dispensável, ao
reforçar a soberania do voto sobre decisões judiciais. O novo Código define
que, a partir de 2022, valerá a decisão do eleitor, eliminando a possibilidade
de judicialização de resultados, após sua proclamação, ou cassação de mandato
de políticos eleitos sob alegações tardias de “inelegibilidade”.
Instância irrecorrível
A relatora, Margarete Coelho (PP-PI), diz que o Código
quer preservar o voto como última instância, evitando disputas judiciais sobre
as eleições.
Palavra final
A redução dos espaços de judicialização, diz Margarete
Coelho, “confere às urnas, e não aos tribunais, a palavra final do debate
eleitoral".
Colcha de retalhos
A deputada diz que o Código busca organizar a legislação
eleitoral, essa "grande colcha de retalhos que dificulta a compreensão dos
cidadãos".
Debate inevitável
Com o Código, será inevitável o debate sobre a extinção
da Justiça Eleitoral jabuticaba de R$10 bilhões, que só existe no Brasil.
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