Olho D'água do Borges/RN -

O mês de junho chegou e o sentido de se festejar São João mudou com a pandemia

 

O mês de junho chegou e com ele, deveríamos iniciar também o período dos festejos juninos, mas pelo segundo ano  consecutivo, não há balões no ar, nem xote e baião no salão. Enquanto a pandemia de Covid-19 avança, aqueles que se dedicam às festas e quadrilhas juninas buscam alternativas para que o fogo não cesse e, quem sabe em 2022, volte a ocupar um lugar central nos festejos mais tradicionais do Nordeste.

As festividades populares foram suspensas, visto que a comoção social e as condições sanitárias se alteraram abruptamente, fugindo ao controle e suspendendo as rotinas comuns”. Mais uma vez teremos que nos contentar com “arraiás” em casa, “só com a família”; No sítio, “só com os amigos e os vizinhos”, e muitos cuidados sanitários. A final temos quase 500 mil mortos por uma mesma doença.

Com isso, é inevitável se pensar que o São João on-line  vai proporcionar a mesma sensação que o ciclo junino presencial oferece. Perde-se em termos de socialização, confraternização e práticas culturas e econômicas. “As festas juninas movimentam toda a região nordeste, assim percebe-se que o dano foi amplo e profundo”.

Economicamente, também é uma cadeia produtiva que deixa de funcionar em plenitude. Bares, restaurantes, vendedores ambulantes, Costureiras, chapeleiros, maquiadores, figurinistas, entre outros, sofrem com a paralização e, consequentemente, com a perda de ganhos e a manutenção econômica de si e das famílias. 

No ano de 2020 já aconteceram diversos eventos juninos on-line mesmo com o quadro de incertezas. Neste ano de 2021, por incrível que possa parecer, estamos numa situação pandêmica pior do que ano passado. 

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