“Esse é o governo mais
corrupto da história”, disse Júnior Bozzella, em
entrevista publicada ontem pela Crusoé, que repito hoje por birra
– e também porque o Brasil costuma esquecer as coisas de um dia para o outro.
A propósito de esquecimento, a própria Crusoé, na semana passada, denunciou
outra marmelada, embutida na MP da Eletrobras, na qual o relator Elmar
Nascimento “teria atuado em parceria com o megaempresário
baiano Carlos Suarez, ex-OAS e dono de um império no setor de energia”.
Custo: 20 bilhões de reais.
Quem vai pagar a conta – literalmente, por meio da conta
de luz – é o consumidor.
Júnior Bozzella acrescentou em sua entrevista:
“Daqui a dez anos, as pessoas
vão olhar para trás e vão ver que o mensalão foi barato perto disso.”
Parafraseando meu tutor, o adorado Ivan Lessa: a cada dez
anos, o Brasil esquece os últimos dez anos.
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