Em 1940, piso era R$ 1,2 mil em valores atuais. Em 1959, R$ 1,7 mil.
Para Dieese, cálculo é 'controverso', mas mostra rumo do poder de compra.
O poder de compra do salário mínimo caiu consideravelmente 70 anos  depois de o benefício ter sido criado, mostram dados do Departamento  Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nesta  quarta (16), o Congresso começa a votar o reajuste do salário para 2011.  O governo propôs R$ 545, mas parte da oposição pede R$ 600 -   Quando foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas, o  piso salarial valia R$ 1.202,29 em valores corrigidos pela inflação,  conforme estudo do Dieese que leva em conta atualização com base no  Índice do Custo de Vida (ICV) para a capital paulista. Em 1959, durante  um período de crescimento econômico acelerado no governo de Juscelino  Kubitschek, o mínimo chegou a R$ 1.732,28 em valores de 2011.
  Entre as décadas de 60 e 80, o salário mínimo se manteve estável, em  patamares que variam entre R$ 600 e R$ 700 em valores corrigidos. Nos  anos 80 e 90, o piso salarial apresentou uma expressiva desvalorização:  em janeiro de 1996, era equivalente a R$ 266,17 em cifras corrigidas. A  partir de 2001, o mínimo voltou a se valorizar.
  O quadro abaixo feito com dados atualizados pelo Dieese mostra a  evolução do salário mínimo desde 1940 considerando os dados corrigidos.  De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, 29% dos  trabalhadores ocupados do país ganhavam até um salário mínimo.
Fonte: G1.globo
 
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