São 100 telepluviômetros e 15 plataformas de coleta de
dados, as chamadas Estações Meteorológicas Automáticas, que irão promover uma
cobertura mais completa do RN. O projeto está sendo executado por meio do
Governo Cidadão, com recursos de R$ 5,5 milhões viabilizados pelo acordo de
empréstimo com o Banco Mundial.
Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande
do Norte (Emparn) garantem que a partir dessas informações será possível melhorar
o zoneamento e monitoramento agrícola, o que dará mais segurança aos
agricultores, principalmente na hora de escolher a época do plantio e a cultura
a ser produzida. O monitoramento climático mais eficaz possibilita, ainda,
auxiliar na gestão dos recursos hídricos do Estado.
“Setores importantes, como o agrícola e de pecuária, além
do turismo, serão diretamente beneficiados com os resultados que essas estações
vão produzir. Com o monitoramento de importantes variáveis meteorológicas, que
vão desde a temperatura, umidade do ar e do solo à quantidade de chuvas através
do trabalho da Emparn, o planejamento será mais eficiente”, pontuou o
secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro. Ele destacou que
ainda será finalizada a parte lógica (Sistema de TI), para que haja a
integração e operacionalização do sistema.
Essa é a primeira vez que a meteorologia do Estado passa
por uma reformulação e modernização mais ampla, o que vai permitir que a EMPARN
disponibilize de forma mais eficaz a previsão do tempo e o monitoramento de
chuvas, ferramentas que vão auxiliar principalmente as áreas de turismo,
agricultura e pecuária do RN.
O diretor da Emparn, Rodrigo Maranhão, destaca que, com o
projeto, será oferecida uma melhor estrutura para monitoramento e previsão do
tempo. “Com o monitoramento automático, daremos mais celeridade e segurança nos
dados que entregamos, ao contrário do que acontece hoje, com o monitoramento
das chuvas feito por observadores voluntários, que medem os dados dos
pluviômetros e enviam à EMPARN, via telefone, de segunda a sexta. Metodologia
lenta e passiva de falhas”, explicou.
Fonte: Blog do BG
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