Segundo o presidente do colegiado, deputado Paulo Martins
(PSC-PR), os parlamentares vão terminar a discussão do relatório na
segunda-feira (5) e votar o parecer na quinta (8). No entanto, apesar de ser
favorável à matéria, Martins acredita que o texto não será aprovado na comissão
nem no plenário da Casa.
“Eu sou a favor da PEC, pois acho que o sistema eleitoral
tem que ser compreensível pelo mais simples dos homens. Mas hoje, com a
articulação contra o texto, minha impressão é que não há votos para aprovar,
nem em plenário nem no colegiado”, afirmou o deputado Paulo Martins à
reportagem da CNN. Para o parlamentar, o resultado só seria diferente se
houvesse uma nova articulação política para que os partidos e líderes apoiassem
a proposta.
A PEC prevê a alteração do artigo 14 da Constituição
Federal, que passaria a ter uma nova redação prevendo uma impressora junto à
urna eletrônica, como segue na proposta: “No processo de votação e apuração das
eleições, dos plebiscitos e dos referendos, independentemente do meio empregado
para o registro do voto, é obrigatória a expedição de cédulas físicas
conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas, de forma automática e sem
contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
Para ser aprovada na comissão especial, a PEC do voto
impresso precisa apenas de maioria simples dos votos de seus 38 membros. Se
isso acontecer, a matéria será encaminhada para o plenário onde, para ser
aprovada, a proposta precisa de 3/5 dos votos dos deputados, ou seja, 308, em
dois turnos. Só depois o texto pode ser enviado para a apreciação dos
senadores.
Fonte: CNN
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