Movimento ganhou tração depois de virem a público as
ameaças do ministro da Defesa às eleições de 2022; para ACM Neto, presidente do
DEM, episódio 'reforça articulação contra a PEC'
Os presidentes de PSDB, DEM,
MDB, Solidariedade e PSD estão articulando a derrubada da PEC do voto impresso,
defendida pelo governo de Jair Bolsonaro, em
resposta à ameaça de Braga Netto de que não haverá eleição
em 2022 se ela não for aprovada, informa o Estadão.
O movimento não é novo e inclui outras siglas contrárias
à PEC, mas ganhou nova tração depois que vieram a público as ameaças do
ministro da Defesa.
Na semana passada, no último dia antes do recesso
legislativo, o deputado bolsonarista Paulo Eduardo Martins, presidente da
comissão especial sobre o voto impresso, adiou a votação do tema, diante da
derrota iminente, com uma manobra regimental.
Agora, a ideia das legendas contrárias à PEC é evitar
qualquer possibilidade de adiamento e votar a proposta logo na volta do recesso
legislativo, na primeira semana de agosto.
“O nosso trabalho é para
rejeitar esse absurdo”, disse ao jornal o presidente do
DEM, ACM Neto. “Essa coisa do Braga Netto
acaba reforçando a articulação contra a PEC.”
Titular da comissão especial, Fábio Trad, do PSD-MS, também afirmou que a orientação de seu partido “é para rejeitar”: “Esta ameaça do Braga Netto aumentou a indisposição com a PEC”.
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