A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito contra o
presidente Jair Bolsonaro para apurar um suposto crime de prevaricação na
última quarta-feira (07).
O pedido havia sido feito pela Procuradoria-Geral da
República na sexta-feira (2) para apurar se, após ter sido informado sobre
possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro prevaricou —
ou seja, não tomou as medidas adequadas diante da denúncia.
A ministra Rosa Weber, do STF, autorizou, ainda na sexta-feira
(2), a abertura do inquérito para apurar a conduta do presidente no caso da
negociação para a aquisição do imunizante.
O pedido, assinado pelo vice-procurador-geral da
República, Humberto Jacques de Medeiros, ocorre após a ministra Rosa Weber, do Supremo,
cobrar uma posição da PGR sobre a notícia-crime apresentada por três senadores
à Corte pedindo a investigação dos fatos apurados pela CPI.
Ela ocorre quando um funcionário público,
propositalmente, atrasa, deixa de fazer ou faz algo indevidamente em benefício
próprio.
“Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de
ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer
interesse ou sentimento pessoal”, diz o artigo 319 do Código Penal Brasileiro
A pena prevista é de multa e três meses a um ano de
detenção.
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