Mais de R$ 4,7 bilhões. Esse será o valor do primeiro
repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de julho. A cota-parte de
cada uma das 5.568 prefeituras entra nas contas específicas nesta sexta-feira,
9. Com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o montante será
41,34% maior que o mesmo repasse ocorrido ano passado. No entanto, quando se
considera a inflação do período, o crescimento do Fundo fica em 31,62%.
Se calcular o desconto de 20% do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb), o valor partilhado deixa de ser R$ 4.764.853.786,54 e reduz
para R$ 3.811.883.029,23. Conforme explica a entidade, o primeiro decêndio
representa metade do valor esperado para o mês inteiro. Sobre o montante,
individualmente, os gestores devem aplicar 15% da saúde e destinar 1% ao Pasep.
Os dados são calculados pelos Estudos Técnicos da
Confederação Nacional de Municípios (CNM) a partir do resultado do Imposto de
Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IR) e (IPI) entre os dias 20 e
30 do mês anterior. Até o momento, em todos os meses, o FPM tem sido maior que
os repasses ocorridos em 2020. Na mesma época do ano passado, os cofres
municipais haviam recebido R$ 58,5 bilhões.
De janeiro até agora, o Fundo dos Entes municipais já
contabilizou R$ 76,3 bilhões. Ainda com a inflação, o Fundo de 2021 está 22,48%
maior e o 1% adicional de julho foi 15,85% superior. Esses valores e os demais
repasses constitucionais podem ser conferidos pelos gestores locais no conteúdo
exclusivo do site. Sobre isso, os Estudos Técnicos da CNM alertam para o
incerto cenário econômico, que afeta diretamente nos repasses dos Municípios.
“Quando se avalia mês a mês, nota-se dois ciclos
distintos: no primeiro semestre, ocorrem os maiores repasses; e, entre julho e
outubro, os valores diminuem significativamente”, explica o primeiro
levantamento do mês. O presidente Paulo Ziulkoski, da CNM, tem chamado atenção
para a crise enfrentada nas prefeituras por conta da pandemia. Essa questão
acende o sinal amarelo, a instabilidade causada pela Covid-19 e a suspeita de
uma terceira onde de contaminações.
Fonte: Agencia CNM de Noticias.
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