A prisão de Eduardo Cunha já vem sendo vista como
provável geradora de consequências políticas para o RN. Cunha ascendeu aos
postos mais elevados da república, formando um grupo dentro do seu partido, o
PMDB, que era composto por Michel Temer, ministros e o ex-presidente da câmara,
Henrique Alves. A notícia é destaque na imprensa nacional.
Apesar de se encontrar sem mandato, é dado concreto que
Henrique Alves é o principal articulador do PMDB no RN. Ele se encontra nas
mãos de Sergio Moro, após a perda da condição de ministro e também pelo fato de
Eduardo Cunha, enrendado conjuntamente em investigações da Lava Jato, ter
perdido sua prerrogativa de foro (leia aqui, aqui, aqui e aqui).
O restante do comando peemedebista no RN, o senador, Garibaldi
Alves, e o deputado federal, Walter Alves, também foram citados por delator da
Lava Jato por suposto recebimento de propina (leia aqui).
O PMDB do RN é aliado fundamental de Carlos Eduardo Alves
(PDT), que deverá sair para o Governo em 2018 e, obviamente, completará chapa
com o atual prefeito. O possível desembarque da Lava Jato no Rio Grande do
Norte torna qualquer previsão sobre 2018 passível de ser completamente furada.
A Lava Jato criou um acaso incontrolável não apenas no
Brasil, mas nas terras de poti também.
PS. A candidatura de Henrique, tida como forte em 2014,
já foi arranhada pelas primeiras citações do seu nome na operação Lava Jato.
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