A Odebrecht apontou à Lava Jato dois nomes ligados ao
PSDB como sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados pela empreiteira via
caixa dois à campanha presidencial de José Serra, na eleição de 2010.
A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi
transferida por meio de uma conta na Suíça.
O acerto do recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi
feito com o ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e hoje no PSD), que
participou da coordenação da campanha de Serra.
Resposta
Procurado para se manifestar sobre as informações dadas
pela Odebrecht à Lava Jato, o ministro de Relações Exteriores, José Serra,
disse, por meio de sua assessoria, que “não vai se pronunciar sobre supostos
vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas
campanhas”.
“E reitera que não cometeu irregularidades”.
Em agosto, José Serra disse que a campanha de 2010 foi
conduzida de acordo com a legislação eleitoral, que as finanças eram de
responsabilidade do seu partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar
em seu nome.
O empresário Ronaldo Cezar Coelho declarou que não
comentará o assunto até ter acesso ao conteúdo dos relatos.
Ele confirmou que participou da coordenação política da
campanha de José Serra à Presidência, em 2010, mas nega ter feito arrecadação
para o tucano.
O ex-deputado Márcio Fortes não retornou ligações da
reportagem.
A Odebrecht afirmou, por meio de sua assessoria de
imprensa, que não irá se manifestar sobre a reportagem.
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