Olho D'água do Borges/RN -

Hoje é a véspera de São João. Mas o Nordeste vive uma ‘festa’ diferente!

 

Nem parece que é São João no Nordeste. Sim, porque é aqui onde a tradição “joanina” ou “junina” é mais forte, com fogueiras ardendo, quadrilhas, forró pé de serra, mesa farta de comidas típicas, bebidas e muita alegria e gente chegando das vilas, cidades e capitais.

Infelizmente, a pandemia do coronavírus mudou tudo desde o ano passado. Em vez de shows artísticos ocorrem “lives”, ou seja, transmissões de apresentações de artistas pela internet, sem o contato físico, sem as aglomerações. Tudo em nome da saúde e da vida.

A verdade é que o Nordeste está diferente, estranho. Os prejuízos são incalculáveis, uma vez que os festejos juninos constituem uma fonte de renda para um sem número de pessoas com atividades formais e informais no comércio, além de mobilizar dezenas de artistas e bandas de forró que coloriam os sertões até 2019.

As festas juninas ou joaninas são uma celebração religiosa europeia tradicional do mês de junho. A denominação de festas joaninas teve origem nos países europeus católicos desde o século IV. Quando chegou ao Brasil, no século XVI, o nome foi progressivamente modificado para junina.

Elas representam uma das mais expressivas manifestações culturais brasileiras, principalmente no Nordeste. Nelas, são festejados três grandes santos católicos: Santo Antônio (13 de junho), São João (amanhã, 24), e São Pedro (29 de junho). Inicialmente eram chamadas de festas joaninas, dado o seu vínculo com a Festa de São João, o único santo católico festejado no dia do seu nascimento e não de sua morte”.

No Nordeste do Brasil, por ser em parte uma região semi-árida, os agricultores, agradecem a São João e São Pedro, as chuvas e o sucesso nas colheitas. São João é a maior festa religiosa e popular de toda a Região. O arraial junino é um espaço sagrado.

A fogueira de São João é o maior símbolo das comemorações juninas. Conforme a tradição católica, ela tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre um monte. Essa fogueira significava a boa-nova do nascimento de um profeta e confirmava a gravidez sobrenatural de Maria.

Mais uma vez, este ano, por causa da pandemia, está proibido acender fogueiras e fazer festas. Mas mesmo assim, a tradição não pode parar, as festas juninas têm muita história interessante, muito folclore, são atraentes e dão um colorido especial ao Nordeste, isso, quando não há pandemia. Por isso evite aglomerações, faça sua festa em casa junto com sua família, pois com a força de Deus e a colaboração da população o “coronavírus” vai passar!!! 

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