Com olhar de possesso, aquele
jeito ocular de louco, o presidente de nada, Jair Bolsonaro, num discurso em
Goiânia, disse que tinha três alternativas: "Estar preso, ser morto ou
vitória".
Bufa, bufa, bufa. Preso, agora, não será. Mas tem muita
chance de o ser num futuro não muito distante. Crimes contra a humanidade ele
vem praticando continuamente, e contra a Democracia também. Família de
milicianos, ricos à custa do erário, pois não há riqueza lícita com salários
públicos, com filho mais velho comprando mansão de quatorze milhões, declarando
a metade na escritura, com filho mais novo alugando mansão de quinze mil reais
de aluguel, tendo a mãe do pimpolho uma renda legal de sete mil. Riqueza com
salário público é corrupção. Salário público, por melhor que seja, no máximo
produz boa vida. Riqueza, nunca. E eles são todos ricos, sem nunca terem produzido
nada, nem auferirem renda com atividade privada.
Morto? Não! precisa continuar vivo. Com olhar de louco e
arrotando ameaças todo dia que Deus dá. De manhã, diz que à tarde vai
arrebentar. De tarde, diz que será à noite. De noite, promete derrubar tudo na
manhã seguinte. O que acontece? Nada. Bufa, bufa, bufa. Late, late, late e
mostra mordida de cão banguelo. Precisa continuar vivo para pagar pelos
delitos. O país entregue ao desgoverno, sem qualquer medida eficiente na saúde,
na educação, na segurança e a economia em disparada para o abismo. E não se
cuida de nada na administração. Só de golpe e ameaças.
Vitória? Vai levar uma trauletada eleitoral muito maior
do que levaram seus aliados nas eleições municipais passadas. Ele sabe disso. E
tem pavor das urnas. Estivesse confiante em vitória, seria outro o
comportamento. Estaria bem humorado, deixando ao sossego seus idiotas fanáticos.
Não. Está convocando os malucos da sua gangue ao desassossego da desgraça. E a
cada um que vai caindo, ele vai abandonando. Tá nem aí pros seus idiotas
decaídos. Ele é só ele e seus pimpolhos no ninho do próprio serpentário.
Vitória? Nem a régia...Vai engolir a régua da derrota. Escorraçado!
Por François Silvestre
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