Olho D'água do Borges/RN -

Governo lança o Agronordeste visando reduzir diferenças regionais na agricultura. Vale do Açu no RN foi contemplado

Um plano de ação para incentivar o agricultor, aumentar a produção, gerar emprego e renda e impulsionar o desenvolvimento econômico e social sustentável do meio rural da região Nordeste foi lançado nesta terça-feira (1º) no Palácio do Planalto. O AgroNordeste será implantado em 230 municípios dos nove estados da região, além de Minas Gerais, e alcançará 1,7 milhão de pessoas. Os estados e municípios serão divididos em 12 territórios. Até 2021, o programa deverá chegar a 30 territórios.

Liderado pelo ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção e querem expandir o negócio gerando mais renda e emprego. A meta do programa é incrementar a renda dos produtores entre 20% e 50% no médio prazo.

Para isso, o programa quer aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados, promover e fortalecer a organização dos produtores, garantir segurança hídrica e desenvolver produtos com qualidade e valor agregado.

Ações essas que respondem às necessidades da cooperativa Capribom LTDA, na Paraíba. Por dia, os 533 cooperados produzem dez mil litros de leite de cabra e vaca, além de derivados do leite. A renda chega a R$ 10 milhões por ano. De acordo com o presidente da cooperativa, Francisco Rubens Remígio, para crescer ainda mais, seria necessário melhorar a comercialização dos produtos, a armazenagem da alimentação dos animais e os sistemas de irrigação. Há dois meses, a cooperativa recebeu visita experimental que foi conhecer de perto as necessidades dos produtores no Nordeste.

Os 12 territórios da etapa 2019/2020 são: Médio Mearim (MA), Alto Médio Canindé (PI), Sertões do Crateús e Inhamuns (CE), Vale do Jaguaribe (CE), Vale do Açu (RN), Cariri Paraíba (PB) e Moxotó (PE), Araripina (PE), Batalha (AL), Sergipana do São Francisco (SE), Irecê e Jacobina (BA), Januária (MG) e Salinas (MG).

Na escolha dos territórios, foi levado em conta o clima, o solo, os recursos naturais, a situação agrária, agropecuária, de infraestrutura e socioeconômica das localidades. Os municípios têm população de até 1% do estado. Também foram considerados os resultados de ações anteriores ou em curso do Ministério da Agricultura ou dos parceiros e o potencial de resposta dos produtores rurais às intervenções.


Fonte: Ministério da Agricultura


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