Segundo o levantamento, que pesquisou 1,8 mil quilômetros
de estradas federais e estaduais no Rio Grande do Norte, 26,6% das rodovias do
Estado apresenta algum tipo de problema – como desgastes, afundamentos ou
trincas no asfalto ou problemas de geometria da via ou sinalização.
A pesquisa CNT aponta que apenas 4,5% das rodovias têm
condições ótimas de tráfego. 29,9% estão em “boas” condições e 39% têm estado
geral “regular”.
Entre os fundamentos avaliados, a pior situação é a de
geometria das vias. De acordo com a pesquisa da CNT, mais da metade das
estradas (54,9%) tem desenho ruim ou péssimo. Neste quesito, são avaliadas a
distância de visibilidade e a velocidade máxima percorrida pelos motoristas,
considerando critérios como segurança e conforto.
De acordo com o estudo, a pior estrada potiguar é a
BR-226, que liga a Grande Natal à região Seridó do Estado. Ela levou nota
“péssima” em todos os quesitos avaliados. Além dela, foram mal avaliadas as
rodovias federais BR-110 e BR-103 e todas as rodovias estaduais, que receberam
só notas “ruim” ou “péssima”.
CENÁRIO NACIONAL
Em todo o País, o número de pontos críticos da malha
rodoviária pavimentada brasileira aumentou em 75,6% entre 2018 e 2019. De
acordo com a CNT, essa situação, associada a outros fatores como falta de
investimentos e má qualidade das pistas, prejudica a competitividade dos
produtos brasileiros, aumentando em 28,5% o custo operacional dos produtos que
têm, nas rodovias, sua principal forma de escoamento.
Segundo o levantamento, foram identificados, em 2019, 797
pontos críticos nas rodovias brasileiras. Destes, 130 são erosões na pista, 26
quedas de barreira, 2 pontes caídas e 639 trechos com buracos grandes. Entre
2017 e 2018, o número de pontos críticos já havia aumentado de 363 para 454
casos.
Na avaliação da CNT, 59,0% da malha rodoviária
pavimentada apresentam algum tipo de problema, motivo pelo qual foi considerada
regular, ruim ou péssima. Ainda segundo o levantamento, 41,0% da malha são
consideradas ótimas ou boas. De acordo com o levantamento anterior, feito em
2018, 57% dos trechos de malha pavimentada apresentavam estado geral com
classificação regular, ruim ou péssima.
Fonte:Agora RN
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