A aprovação pelo
Congresso dos valores dos fundos eleitoral e partidário garantiu às legendas
brasileiras um montante inédito de recursos públicos no ano eleitoral de 2022.
Um total de R$
5,96 bilhões ficará à disposição dos partidos para o financiamento das
campanhas e o custeio das agremiações.
Este valor é a
soma das duas reservas financeiras e representa um aumento de 92,5% em relação
a 2018, em valores corrigidos pela inflação.
A distribuição
dos recursos públicos entre os partidos é baseada, principalmente, no tamanho
das bancadas eleitas na Câmara. Com isso, PSL e PT ficarão com as maiores
fatias dos recursos públicos: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões, respectivamente.
Somando-se ao
montante que será destinado ao DEM (R$ 341,7 milhões), o União Brasil – legenda
que nascerá da fusão dos dois partidos – contará com um quase R$ 1 bilhão em
dinheiro público no ano que vem.
Articulada por
Luciano Bivar (PSL) e ACM Neto (DEM), a nova legenda aguarda referendo da
Justiça Eleitoral e se tornou um dos mais valiosos na eleição do próximo ano.
Além do PT do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, outras legendas que abrigam os
principais presidenciáveis serão turbinadas com dinheiro público no ano
eleitoral: O PSDB do governador paulista João Doria terá um total de R$ 378,9
milhões; o PDT, de Ciro Gomes, R$ 299,3 milhões; o Podemos, de Sérgio Moro, R$
228,9 milhões.
MDB, que lançou
a senadora Simone Tebet (MS), e PSD, que ensaia uma possível candidatura do
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), terão, respectivamente, R$ 416,9
milhões e R$ 397,6 milhões.
Estadão
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