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Contrária a Robinson, Fátima Bezerra diz que judicializar greve da UERN é engano


Diante da celeuma que envolve o Governo do Estado e a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em greve há mais de 130 dias, a senadora Fátima Bezerra (PT) disse que “se soma” as recentes manifestações de sacerdotes da igreja Católica no Rio Grande do Norte que pediram o fim da greve na instituição, com a abertura das negociações pelo Governo.

Ela disse que a judicialização da greve é equivocada: “O caminho de pedir a judicialização da greve, repito, está equivocado e, portanto, não é o adequado. O conflito somente se resolverá pela via do diálogo”.

“Quero me somar aos bispos de Mossoró e Caicó e renovar o apelo ao Governo do Estado no sentido de que se viabilize uma solução, o mais breve possível, para por um fim à greve da Uern. Esse anseio também é da sociedade em geral, já que o prolongamento da paralisação das atividades da Universidade já trouxe severas consequências para alunos, professores e para a comunidade”, disse.

Fátima Bezerra destacou que tem compromisso com os professores e espera que as reivindicações sejam atendidas. “Eu quero, ao mesmo tempo, reafirmar meu compromisso com os professores e técnicos da instituição para que suas justas reivindicações sejam atendidas. Desde o início, o nosso mandato esteve ao lado do reitor Pedro Fernandes e de representantes da Aduern e Sintauern participando de audiências junto ao Governo do Estado, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa, buscando contribuir para a solução do conflito. Ao mesmo tempo, quero deixar claro meu entendimento no sentido de que a negociação somente terá uma solução no diálogo, levando- se em conta a garantia dos direitos dos trabalhadores – e não com demandas judiciais que penalizem os servidores”, afirmou.

A procuradoria Geral do Estado entrou ontem à noite (2) com uma ação judicial pedindo a suspensão imediata da greve que já dura mais de 130 dias. Segundo informações divulgadas pela Assessoria do Governo, a medida judicial não impede a continuidade da negociação.

Fonte: Agora RN



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