A Procuradoria Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para investigar o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, por suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O pedido
da PGR é resultante de investigações da Operação Lava Jato, que apura desvio de
recursos e corrupção na Petrobras. De acordo com o pedido, as investigações
apontaram que o senador combinou pagamento de propina com executivos da OAS,
uma das empreiteiras alvo da Lava Jato. O dinheiro teria sido desviado da obra
do estádio Arena das Dunas, em Natal.
Ao G1, o senador José Agripino disse que se
colocará à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. “Apesar de
achar essa acusação absolutamente absurda, descabida e inverídica, eu me
colocarei à disposição do Judiciário para promover os esclarecimentos que forem
necessários”, declarou.
Para a
procuradoria, o inquérito não tem relação direta com a Lava Jato e, por isso,
não deve ficar com o ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal dos
casos relacionados à operação.
Com isso,
Teori Zavascki enviou o pedido de investigação para para o presidente do
Supremo, ministro Ricardo Lewandowski,
a fim de que ele determine a distribuição do caso para um novo relator.
O senador
Agripino se pronunciou:
“Manifesto
a minha indignação com esta acusação que entendo absurda, inverídica e
descabida. De toda forma me colocarei à disposicao do Judiciário para os
esclarecimentos que se fizerem necessários”.
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