Olho D'água do Borges/RN -

RN é exceção no Nordeste na privatização da companhia d’água e perde investimentos enquanto Pernambuco assegura R$ 19 bilhões

 

Desde 2019, quando Fátima Bezerra assumiu o Governo do Rio Grande do Norte, o Estado acumula um feito pouco comemorável: não avança no desenvolvimento e ainda fica para trás em relação aos demais estados do Nordeste. No saneamento, o isolamento é evidente. Dos nove estados da região, apenas o RN mantém o abastecimento de água totalmente sob controle estatal.

O contraste aparece em Pernambuco, onde um consórcio formado por BRK e Acciona venceu, nesta quinta-feira (18), o leilão do maior bloco de saneamento do estado, com previsão de R$ 19 bilhões em investimentos. O modelo garante recursos, modernização, ampliação de redes e melhoria dos serviços.

No RN, a Caern simboliza um modelo esgotado, marcado por baixa capacidade de investimento e serviços limitados. O custo dessa escolha recai sobre a população, que convive com falta d’água, obras atrasadas e um saneamento aquém do necessário. O resultado é mais atraso, menos empregos e menos desenvolvimento.

 

Flamengo concorre com quatro europeus ao prêmio de melhor clube do mundo

 

Flamengo é finalista do prêmio de melhor clube do mundo em 2025, pela Globe Soccer Awards. O clube carioca concorre com quatro grandes europeus: PSG (França), Barcelona (Espanha), Chelsea (Inglaterra) e Liverpool (Inglaterra). O Palmeiras foi outro brasileiro indicado em um primeiro momento, ao lado de mais 14 times.

Flamengo enfrentou o PSG na quarta-feira, na final da Copa Intercontinental, e perdeu nos pênaltis depois de empate por 1 a 1 no tempo regulamentar. O time de Filipe Luís conquistou quatro títulos em 2025: Supercopa do Brasil, Carioca, Brasileirão e Libertadores.

Os finalistas da 16ª edição da Globe Soccer Awards foram revelados nesta quinta-feira, após mais de 30 milhões de votos de fãs de futebol ao redor do mundo. Os vencedores serão anunciados no dia 28 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em 2024, Botafogo e Atlético-MG estiveram entre os concorrentes. O Real Madrid foi o vencedor.

A premiação também elege o melhor jogador, a melhor jogadora, o melhor clube feminino, o melhor treinador, a maior promessa, o melhor meio-campista, o melhor atacante e melhor jogador de clube do Oriente Médio. Vini Jr. é o atual melhor do mundo pela Globe Soccer Awards. Em 2025, o brasileiro Raphinha, do Barcelona, é um dos cinco finalistas.

Ge.

Walter Alves: o incômodo indispensável do PT do RN

 

O PT potiguar enfrenta um paradoxo que não esperava. Sempre tratou o vice-governador Walter Alves (MDB) como figura secundária, quase protocolar. Agora, ele virou peça central da estratégia petista — e também seu maior problema interno, mais relevante que a própria oposição.

O foco do PT não é o Governo do Estado, mas a eleição de Fátima Bezerra ao Senado e a formação de uma bancada federal. Para isso, é essencial que Walter assuma o governo no prazo legal. Se ele não aceitar, Fátima pode ser forçada a permanecer no cargo, inviabilizando sua candidatura.

A alternativa seria uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, cenário arriscado para um governo de base majoritária, porém frágil, e que pode perder o controle do Estado.

O resultado é simples e cruel: Walter Alves, que nunca foi prioridade, virou necessidade. Um aliado que não empolga, não inspira e não comanda, mas cuja decisão pode definir o futuro político de todo o grupo governista.

No resumo cruel da política: Walter Alves não é desejado pelo PT, mas tornou-se indispensável.

 

Ministro do STF determina prisão preventiva de potiguar tesoureiro de entidade investigada por fraudes no INSS

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, acolheu o pedido da Polícia Federal e determinou a prisão preventiva do tesoureiro da Confederação Brasileira de Pesca e Aquicultura, Gabriel Negreiros. O documento foi assinado na terça-feira (16), dois dias antes da deflagração de uma nova fase da Operação Sem Desconto, que apura os descontos ilegais em contas de aposentados e pensionistas do INSS.

De acordo com a decisão de Mendonça, a decisão contra Negreiros se dá devido ao seu papel como “como braço operacional da organização criminosa no tocante ao gerenciamento das empresas utilizadas para dar aparência de legalidade às movimentações financeiras ilícitas”.

Mendonça considera que Gabriel Negreiros “tinha conhecimento integral” do esquema de descontos indevidos, entendendo que sua função exigia lidar diretamente com as demandas nucleares da organização criminosa relacionadas ao pagamento e transferência de recursos por meio de empresas de fachada.

Na decisão, o ministro também reforça que a CBPA era representada por PAULO GABRIEL em contratos envolvendo transferências, por exemplo, para a ACCA CONSULTORIA, empresa do grupo de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” (fls. 351 e 357).

“Sua atuação, demonstrada pelos intercâmbios de mensagens e pelo material apreendido, o situa como um dos responsáveis pela administração da CBPA (fl. 327, 332-333, 335) com atuação voltada para a prática de fraudes contra beneficiários do INSS”.

Busca anterior

Em novembro, Negreiros foi um dos sete alvos da ação da PF dentro da Operação Sem Desconto no RN.

Na ocasião, segundo a defesa de Negreiros, os agentes cumpriram um mandado de busca na residência de seu cliente, e foi, “exclusivamente”, referente a sua atuação na CBPA, presidida por Abraão Lincoln. Eles permaneceram na residência do tesoureiro por cerca de 20 minutos.

Os representantes dele não confirmaram se houve a apreensão de itens da residência, ou de uso profissional do alvo. A defesa afirmou ainda que Gabriel Negreiros “sempre se colocou à disposição para colaborar com toda a apuração investigativa”.

98FM

 

A divisão patética da mídia brasileira entre o Petismo e Bolsonarismo

 

A mídia patética brasileira já não finge mais, escolheu lados, vestiu camisas e jogou no lixo qualquer resquício de pudor jornalístico. De um lado, o Petismo, do outro, o Bolsonarismo. No meio, a verdade — esmagada e ignorada.

No campo Bolsonarista, a imprensa militante atua como um departamento informal de defesa do ex-presidente. Erros viram “estilo”, ataques às instituições são tratados como “opinião firme” e fatos inconvenientes simplesmente deixam de existir. 

Já a mídia alinhada ao Petismo segue o mesmo roteiro, apenas com figurino diferente. Lula é eternamente o estadista injustiçado, o governo nunca erra — apenas “enfrenta dificuldades herdadas”. Escândalos viram notas de rodapé, críticas são carimbadas como “golpismo” e qualquer questionamento mais incisivo passa a ser tratado como ameaça à democracia.

Ambos os lados se acusam de fake news, enquanto produzem as suas com disciplina industrial. Trocam fatos por adjetivos, dados por narrativas e jornalismo por torcida organizada. Informar é detalhe; o objetivo real é manter o rebanho fiel, indignado e permanentemente engajado.

Essa mídia não vive de credibilidade, vive de algoritmo. Não presta contas ao leitor, mas à bolha. Não fiscaliza o poder — apenas alterna o político que defende com unhas, dentes e manchetes enviesadas.

No fim das contas, bolsonarismo e lulismo disputam o controle do microfone, mas falam a mesma língua: a da manipulação rasteira. A mídia barata não quer um país informado; quer um país dividido, barulhento e eternamente em guerra — porque é desse caos que ela lucra.

Entre gritos, slogans e manchetes fabricadas, a democracia vira figurante e o jornalismo, uma piada mal contada. E, enquanto isso, a mídia patética segue firme, vendendo militância como notícia e propaganda como informação.

Será que LULA sabe que o filho está envolvido no escândalo do INSS?

 

Será que o presidente Lula sabe que o próprio filho seria citado em investigações sobre o esquema milionário de fraudes no INSS? A dúvida surge após o petista afirmar nesta quinta-feira (18), que todas as pessoas envolvidas nas irregularidades serão investigadas, inclusive familiares. (Veja aqui).

Segundo Lula, parte das informações está sob sigilo e ele disse ter cobrado seriedade das apurações feitas pela Polícia Federal e pela CPMI. “Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu envolvido nisso, ele será investigado”, falou.

As investigações da Polícia Federal apontam uma suposta parceria comercial entre Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. O caso envolve suspeitas de fraudes no sistema de aposentadorias e pensões.

O INSS é responsável pelo pagamento de benefícios a milhões de brasileiros, e qualquer irregularidade afeta diretamente recursos públicos. Com o avanço das investigações, permanece a dúvida: Lula sabia do possível envolvimento do filho ou só tomou conhecimento agora?

Blog do BG.

 

Lula finge não saber que chegou a Lulinha investigação sobre escândalo no INSS

 

A investigação do roubo a aposentados chegou em definitivo a Fabio Luiz Lula da Silva, o “Lulinha”, o filho de Lula (PT) e sócio de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, personagem central nesse escândalo de corrupção que pode ser o maior de todos os tempos, superando outras roubalheiras de governos Lula, como Mensalão e Petrolão. “Se tiver filho meu envolvido nisso, será investigado”, rendeu-se o petista, fingindo não saber que Lulinha e sua relação com a quadrilha estão sob investigação.

Dinheiroduto fala 

O dinheiroduto do Careca de INSS para Lulinha atendia pelo nome de Roberta Luchsinger, dona da RL Consultoria e Intermediações Ltda.

O ‘filho do rapaz’ 

De acordo com depoimentos e documentos, ao ordenar o pix para Lulinha, via RL, Careca justificava assim: “É para o filho do rapaz”.

Lulinha era cotista 

À PF, Edson Claro, ex-braço direito do Careca, contou que Lulinha tinha o próprio mensalão no esquema, com pagamentos de R$300 mil/mês.

Sócio oculto 

A PF sustenta que o grupo, operado pelo Careca, tinha sustentação política, como no caso do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Claudio Humberto

 

A bomba fiscal deixada por Fátima Bezerra e o vice que não quer segurar o estilhaço

O Rio Grande do Norte vive um dos momentos mais constrangedores de sua história política. Nunca se viu, em décadas de vida institucional, um vice-governador relutar em assumir o cargo máximo do Estado quando o titular se afasta. A resistência de Walter Alves não é capricho, nem cálculo eleitoral trivial. É medo da herança. E o medo tem razão concreta de existir.

Com a iminente saída da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado, o que se desenha não é uma transição administrativa normal, mas a transferência de um passivo explosivo. O governo que se despede deixa um rastro de desequilíbrio fiscal, compromissos empurrados para frente e um Estado à beira da insolvência operacional.

Os sinais são evidentes e alarmantes: atraso potencial na folha salarial, dívidas milionárias com terceirizados e fornecedores, contratos essenciais sob risco de paralisação e um rombo crescente no IPERN que ameaça aposentadorias e pensões. Some-se a isso uma rede pública de saúde sucateada, hospitais operando no limite do colapso e serviços básicos sustentados à custa de improviso.

Mais grave ainda é a sombra da Lei de Responsabilidade Fiscal. O comprometimento da despesa com pessoal, a fragilidade do caixa e o uso recorrente de soluções emergenciais indicam possível infringência às normas fiscais. Quem assumir o governo não herdará apenas um gabinete — herdará investigações, cobranças dos órgãos de controle e um cenário jurídico altamente sensível.

Walter Alves sabe que assumir agora significa carregar sozinho o ônus político e institucional de um governo que se retira sem fechar as contas. Significa ser responsabilizado por um caos que não produziu, mas que terá de administrar. E é exatamente isso que expõe, de forma cristalina, o fracasso da gestão que se encerra.

A tentativa de tratar essa transição como algo trivial é desonesta. O Rio Grande do Norte não enfrenta uma simples mudança de comando, mas o desfecho de um governo que gastou discurso, inflou narrativas e deixou um Estado financeiramente exaurido.

Não é o vice que envergonha a história política do RN ao hesitar. O que envergonha é um governo que sai deixando terra arrasada. O mínimo que se exige agora é transparência total das contas, auditoria rigorosa e a clara identificação de quem criou a bomba — antes que ela exploda no colo da população. 

Promessa bilionária de Fátima Bezerra, realidade zero: os R$ 45 bilhões do governo Lula que nunca chegaram ao RN

 

Em 2023, o Rio Grande do Norte virou palco de um dos maiores exercícios de ficção política já vistos no estado. A governadora Fátima Bezerra anunciou, com entusiasmo ensaiado, que o governo Lula destinaria R$ 45 bilhões em investimentos ao RN. Um número tão grandioso quanto irreal. Propaganda pura, desconectada da realidade e ofensiva à inteligência de quem acompanha os fatos.

O anúncio virou espetáculo. Setores da imprensa transformaram promessa em certeza, discurso em dado concreto e intenção em manchete. Foi uma avalanche de elogios, como se o dinheiro já estivesse circulando, gerando empregos e mudando a vida das pessoas. Não estava. Nunca esteve. 

A máquina governista vendeu sonho, aplaudida por uma imprensa dócil, sempre pronta para transformar promessa em manchete e papel assinado em “obra histórica”. Quem ousou questionar foi tratado como inimigo. Mas o tempo, implacável, tratou de desmentir o teatro. 

O tempo passou e a conta não fechou. Nem de longe. Se o estado tivesse recebido algo em torno de R$ 8 bilhões efetivos, já seria um feito extraordinário. Mas a realidade foi bem mais modesta — quase constrangedora. Os investimentos reais mal arranham a casa dos bilhões. O restante ficou restrito a protocolos, anúncios futuros, convênios sem execução e apresentações de PowerPoint tratadas como grandes obras.

Não surgiram canteiros, não houve impacto econômico relevante, não se viu desenvolvimento. O que prosperou foi a encenação: fotos, discursos e narrativas cuidadosamente embaladas para consumo político.

No Rio Grande do Norte, institucionalizou-se a fantasia como política pública. Prometeu-se e mentiu-se demais, cobrou-se de menos e aplaudiu-se tudo. Sobrou propaganda, faltou vergonha e verdade. E, mais uma vez, quem paga a conta é o cidadão.

 

Números que não batem: Em quatro dias, pesquisas mostram cenários opostos para o Governo do RN

 

A pesquisa Consult para governo do Rio Grande do Norte, divulgada na quinta-feira, 11, mostrou o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), com 30,47% da intenção de votos, seguido do senador Rogério Marinho (PL), com 28,76%. A diferença entre os dois foi de apenas 1,71%, empate técnico dentro da margem de erro de 2,3 pontos percentuais.

Já a pesquisa TS2, divulgada na segunda-feira, 15, mostrou Allyson com 38,6% contra 19% de Rogério. Uma diferença de 19,6%.

No intervalo de quatro dias tivemos duas pesquisas com resultados extremamente conflitantes. Tudo bem que são pesquisas de institutos diferentes, com metodologias diferentes, mas, francamente, números tão diferentes, não dá para acreditar.

O sentimento que passa que a turma está vendendo números de acordo com a encomenda do comprador.

Aliás, nenhuma novidade.

Tem instituto de fundo de quintal que sequer coloca pesquisadores nas ruas para não ter despesa desnecessária. O programa no computador tabula os números conforme o freguês.

Passo seguinte, escolhe um canal de comunicação para divulgar a pesquisa “em primeira mão”, com a equipe de assessores e contratados pronta para repercutir.

Manipular pesquisas é crime previsto na Lei das Eleições, com pena prevista de 6 meses a 1 ano de detenção e multa. No entanto, enquanto não houver uma legislação mais rígida e punições mais severas, eles vão continuar vendendo números, na tentativa de induzir o eleitor ao chamado “voto útil” para o seu cliente.

defato.com

Pesquisa Realtime indica candidatura de Tarcísio mais forte que a de Flávio

 

Pesquisa do instituto Realtime Big Data divulgada nesta quarta-feira, 17, indicou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas numa situação mais confortável contra Lula do que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em projeções da corrida presidencial de 2026.

Os números são claramente afetados pela participação ou não de possíveis candidatos do PSD na disputa nacional, porque os governadores Ratinho Jr., do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, tirariam votos de Flávio, e não estariam no páreo contra Tarcísio.

O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, já avisou que o PSD estará junto com o governador de São Paulo numa possível candidatura presidencial.

Sudeste

Independente do quadro de apoios, os recortes regionais da pesquisa indicam onde a possível candidatura Tarcísio teria mais tração que a de Flávio em todos os estados e regiões, principalmente em Paraná (+25), São Paulo (+17), Santa Catarina (+16), região Sudeste (+12) e Rio Grande do Sul (+11).

Isso ocorre, provavelmente e em especial no Paraná, pela ausência de Ratinho na disputa.

Os número de Flávio são melhores na comparação com Tarcísio quando Leite está na disputa no lugar de Ratinho, mas, mesmo assim, o governador de São Paulo aparece com números mais altos ou no mínimo equivalentes aos de Flávio.

O Antagonista

 

Senado derrota Lula e aprova Dosimetria com quase o dobro dos votos: 48×25

 

O Senado derrotou o governo Lula (PT) aprovando na noite desta quarta-feira (17) por 48×25 votos o projeto da Dosimetria, que na prática reduz penas dos condenados pelo badernaço do 8 de janeiro e e pela suposta tentativa de “golpe de estado”. O período em regime fechado pode cair de seis anos e dez meses para dois anos e quatro meses. O projeto segue agora para sanção presidencial, mas como o petista já sinalizou que sua decisão será pelo veto, o texto deve voltar ao Congresso, que, como tem sido recorrente, poderá derrubar o veto, seja parcial ou total.

No período da manhã, apesar de todo esforço do senador lulista Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o colegiado aprovou o projeto também por larga margem, 17×7 votos. A votação da propoista ainda em 2025 foi produto de acordo entre oposição e governo, representado pelo seu líder, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Oa governistas passaram a alegar que o projeto aprovada na Câmara abria brechas para criminosos condenados, mas o relator da proposta, Esperidião Amin (PP-SC), acolheu emenda de redação do senador Sérgio Moro (União-PR) delimitando a redução das penas aos envolvidos no 8 de Janeiro. Como emenda de redação objetiva corrigir vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso, sem alterar o mérito do projeto aprovado pelos deputados, não haveria devolução à Câmara.

Olho D’Água do Borges celebra hoje 62 anos de Emancipação Política

Olho D’Água do Borges celebra, hoje, 62 anos de emancipação política, uma data que representa um verdadeiro divisor de águas em sua história e que deve ser lembrada, sobretudo, a partir de suas origens. Antes de se tornar cidade, Olho D’Água do Borges foi luta, pertencimento e identidade construída ao longo do tempo por famílias que fincaram raízes nesta terra e ajudaram a moldar seu caráter social e cultural.

A emancipação política ocorreu por meio da Lei Estadual nº 2.998, de 17 de dezembro de 1963, quando Olho D’Água do Borges foi elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte. Até então, a localidade havia sido distrito de Patu e, posteriormente, de Almino Afonso. A sanção da lei oficializou o desmembramento do território de Almino Afonso, atendendo a um antigo e legítimo anseio da população local.

A criação do município não foi um simples ato administrativo. Representou, na verdade, o reconhecimento político de uma comunidade que já existia na prática, com vida social, econômica e cultural próprias, e que reivindicava o direito de gerir seus próprios destinos. A emancipação simbolizou a maturidade de um povo que já se via como município muito antes de sê-lo oficialmente.

Com a separação de Almino Afonso, Olho D’Água do Borges passou a escrever sua própria história. A instalação do município possibilitou decisões mais próximas da realidade local, maior controle sobre os recursos públicos e a expectativa de um desenvolvimento pensado de dentro para fora. Foi um passo decisivo para que a cidade deixasse de ser apenas um distrito e assumisse, formalmente, o protagonismo de sua trajetória.

Ao longo dessas seis décadas, o município construiu sua caminhada entre avanços e desafios, sempre sustentado pela força, pela resiliência e pelo trabalho de seu povo. A emancipação política foi apenas o ponto de partida de um processo contínuo, que exige, a cada geração, responsabilidade administrativa, compromisso com o interesse público e respeito à memória daqueles que lutaram para que Olho D’Água do Borges tivesse existência própria.

Celebrar os 62 anos de emancipação é, portanto, reverenciar essa origem, reconhecer a importância histórica do desmembramento que deu nascimento ao município e reafirmar o valor da autonomia conquistada. É lembrar que Olho D’Água do Borges não surgiu por acaso, mas por decisão política, mobilização popular e pela convicção de que esta terra tinha — e continua tendo — condições de caminhar com as próprias pernas.

Que a memória desse ato histórico permaneça viva e que a emancipação, conquistada por lei, seja honrada diariamente com trabalho, seriedade e compromisso com o futuro do município. 

ALERN aprovou a Lei Orçamentária Anual (LOA) do RN para 2026, com um déficit de R$ 1,5 bilhão,

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou, nesta terça-feira (16), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, com parlamentares de governo e oposição reconhecendo que o Estado enfrentará um cenário fiscal desafiador no próximo ano. A peça orçamentária prevê receita de R$ 25,67 bilhões e despesas de R$ 27,22 bilhões, resultando em um déficit estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão, quadro que motivou alertas durante a votação em plenário.

Relator do projeto, o deputado Tomba Farias (PL) destacou que sem o reforço de caixa através do governo federal, o RN dificilmente terá condições de suplantar as dificuldade financeiras. “Esse governo que está aí é o governo de Lula, de um correligionário. A professora Fátima Bezerra deveria pedir a ele que fizesse um aceno e enviasse um reforço de caixa para o Rio Grande do Norte, para ver se o estado consegue equilibrar um pouco o ano de 2026. Não vejo outra solução, exceto pedir um reforço de caixa ao presidente Lula, que a governadora diz ser um grande aliado ”, enfatizou.

O orçamento foi aprovado sem destaques justamente pela compreensão dos parlamentares sobre a limitação financeira do Estado. Segundo Tomba, a LOA concede ao Executivo uma margem de remanejamento de 15%, atendendo a um pedido do governo e do vice-governador Walter Alves (MDB), que poderá assumir o comando do Executivo quando a governadora Fátima Bezerra (PT) se afastar para disputar as eleições de 2026. “Esse orçamento vem dar um fôlego de remanejamento do jeito que o governo pediu. Escutamos o vice-governador e mantivemos a margem em 15% para quem continua até abril e para quem vai entrar”, afirmou Tomba.

O relator ressaltou que os deputados optaram por não ampliar emendas ao texto para evitar comprometer ainda mais a execução orçamentária. “Se cada deputado fosse buscar emendas, ia só complicar, porque não tem dinheiro, não tem de onde remanejar”, disse.

Tomba também chamou atenção para o peso da folha de pagamento, que deve crescer entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões a partir de fevereiro, comprometendo cerca de 68% do orçamento estadual. Para ele, a despesa com pessoal e o déficit previdenciário seguem como os principais gargalos das contas públicas. “A Previdência é um grande problema e o Tribunal de Contas vem alertando esta Casa sobre isso”, reforçou.

De acordo com o relatório aprovado, o orçamento de 2026 apresenta forte rigidez fiscal. Cerca de 87% das receitas são correntes e aproximadamente 80% dependem de impostos e transferências, com destaque para o ICMS e os repasses da União. Esse cenário reduz a margem de manobra do Estado para investimentos.

Veja mais aqui.

 

 
Copyright © 2010-2013 Blog do Gilberto Dias | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento » RONNYdesing | ronnykliver@live.com - (84)9666-7179