Olho D'água do Borges/RN -

Rompendo o ciclo do fracasso: educação do RN não pode mais esperar

 

Estamos condenando mais uma geração de potiguares à perda de futuro. No Rio Grande do Norte, o analfabetismo e os baixos índices de aprendizagem revelam uma crise profunda que exige ação imediata.

Conforme dados recentes do Censo 2022, o Estado tem uma taxa de analfabetismo que gira em torno de 13,9% entre a população com 15 anos ou mais, o que representa mais de 366 mil pessoas.

Rompendo o ciclo do fracasso - Foto: José Aldenir / Agora RN

Ainda mais alarmante: segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC) para o programa Criança Alfabetizada, no Rio Grande do Norte apenas 39,3% das crianças concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizadas em 2024 — bem abaixo da média nacional de 59,2%. Dados da rede pública.

Esses índices evidenciam que o Estado não está apenas ficando para trás — ele está enterrando o futuro de seus jovens.

É inconcebível que, em pleno século XXI, uma parcela expressiva da população adulta permaneça sem saber ler e escrever — e que crianças que deveriam sair da escola dominando leitura, escrita e cálculo elementar não atinjam o nível esperado. O resultado desse abandono será um mercado de trabalho estagnado, desigualdades reforçadas, cidadania subtraída. A responsabilidade, porém, não pode recair apenas sobre a rede escolar: municípios, Estado e União têm deveres que precisam convergir. Enquanto houver “jogo de empurra”, o RN continuará preso à rota atual da educação.

Há caminhos que provam ser possível recuperar esses índices. Outros estados, ao reconhecerem o problema e agirem com política pública guiada por dados, infraestrutura adequada e currículos modernizados, conseguiram evoluir. Alguns estados, como o Ceará, embora ainda enfrentem desafios, apresentaram avanço significativo num passado recente.

Estudos mostram que investir em aprendizagem recuperativa, reforço de matemática e português, e tempo-integral escolar faz diferença.

O Rio Grande do Norte precisa virar essa chave urgentemente.

É imprescindível que o Estado adeque suas estruturas curriculares àquilo que se faz de melhor: redimensionar conteúdos para alfabetização real até o 2º ano, estabelecer metas rigorosas de aprendizagem nos anos iniciais e finais, investir em infraestrutura escolar — laboratórios, bibliotecas, salas em bom estado, internet — e formar professores e gestores para um ensino voltado à efetiva aprendizagem, não apenas à mera permanência. A escolarização deve se dar com qualidade, e a aprendizagem precisa ser comprovada, medida, acompanhada.

Além disso, é preciso dar transparência a esses dados, com relatórios periódicos, para que a sociedade acompanhe a perseguição da meta.

Além disso, a educação pública do RN exige plano integrado que envolva todos os entes federativos. Não adianta cobrar apenas um bom ensino médio na rede estadual se os alunos vierem do fundamental (competência dos municípios) sem saber o básico.

Também é preciso entender que a educação não se resume só à sala de aula. É preciso garantir transporte, alimentação, condições de acesso. São necessárias, ainda, políticas de ensino médio, profissionalização e infraestrutura. Se o esforço for fragmentado, disperso e sem responsabilização, os resultados continuarão pífios.

A cada ano que passa sem virada, mais crianças e adolescentes saem da escola com defasagem, mais jovens adultos entram na vida sem escolaridade mínima e mais a economia do Rio Grande do Norte sente o efeito: menor produtividade, menor atração de investimentos, maior dependência social. Essa é a rota que estamos seguindo — e é uma rota que podemos mudar.

Se o RN quiser de fato colocar a educação no centro de seu projeto de desenvolvimento, ele precisa assumir o compromisso de que aprender virá antes de simplesmente estar matriculado. Medir resultados, agir com precisão, priorizar educação como política de Estado — não de governo. Caso contrário, continuaremos condenando ao fracasso os que menos têm e ao desperdício o futuro comum.

O momento é agora. O Rio Grande do Norte não pode se dar ao luxo de esperar mais uma geração.

Agora RN 

Governo Fátima atrasa pagamento dos pensionistas do Estado

 

O Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta do RN (SINSP/RN) denunciou nesta quinta-feira (31) o atraso no pagamento dos pensionistas do Estado, que só devem receber seus vencimentos no dia 4 de novembro, segundo previsão do próprio governo. A entidade classificou o episódio como “um dos atos mais cruéis da gestão Fátima Bezerra”.

De acordo com o SINSP, a decisão descumpre o calendário oficial de pagamentos e demonstra “descaso com quem já dedicou anos de trabalho ao Estado”. O sindicato acusa o governo de adotar uma “escolha política deliberada”, privilegiando alguns grupos enquanto deixa de fora milhares de pessoas que dependem exclusivamente da pensão para sobreviver.

“Enquanto a governadora comemora o pagamento dentro do mês para alguns, fecha os olhos para o sofrimento daqueles que vivem da pensão. Essa manobra expõe a falácia do discurso de defesa dos servidores”, afirma a nota da entidade.

O sindicato enfatiza que o atraso afeta diretamente homens e mulheres que ajudaram a construir o serviço público potiguar, e critica o contraste entre o discurso de origem popular do governo e as ações que, segundo o SINSP, violam direitos e criam desigualdade entre categorias.

A entidade sindical repudiou o que chama de “discriminação inadmissível” e declarou que continuará mobilizada em defesa dos servidores e pensionistas. “Não aceitaremos pacotes de benesses para alguns da elite em detrimento do esquecimento de outros”, diz o texto.

O SINSP também destacou que o adiamento do pagamento tem impactos diretos na vida das famílias, que ficam sem condições de arcar com despesas básicas. “A data de 4 de novembro não é mera formalidade: são cinco dias de contas que não fecham, remédios que ficam na farmácia e comida que some da mesa”, reforça o sindicato.

Em tom de alerta, a nota conclui: “A governadora que prepare o calendário — e a justificativa — porque a cobrança por respeito e isonomia só vai aumentar.”

 

A esquerda e sua conivência com o crime: Deputada Natália Bonavides participa de ato que atacou as Polícias Militares

 

A deputada federal Natália Bonavides (PT) voltou a expor, nesta sexta-feira (31), o viés ideológico de uma esquerda que insiste em defender criminosos e atacar as forças de segurança. Ao participar de uma manifestação em Natal, em frente ao Midway Mall, a parlamentar se juntou a um grupo que pediu o fim das Polícias Militares — instituições que todos os dias arriscam a vida para proteger a população.

O ato, organizado por militantes de esquerda, foi uma tentativa frustrada de politizar a operação policial no Rio de Janeiro que desmantelou facções criminosas nos complexos da Penha e do Alemão. A ação resultou em mais de cem mortes de integrantes do crime organizado e representou um duro golpe contra o poder das milícias e do tráfico. Ainda assim, setores da esquerda correram para inverter a narrativa, tratando bandidos como vítimas e culpando o Estado por combater o crime.

Além de Bonavides, participaram os vereadores Brisa Bracchi e Daniel Valença, ambos do PT. Nenhum dos três teve coragem de condenar os gritos dos manifestantes pedindo o fim da PM. O silêncio foi eloquente — e revela muito mais do que qualquer discurso: é o retrato de uma esquerda desconectada da realidade e alinhada a pautas que fragilizam o Estado e fortalecem o crime.

A verdade é que, enquanto a população clama por segurança e reconhece o trabalho das forças policiais, a esquerda prefere atacar quem protege e defender quem ameaça. Em Natal, como em todo o país, esse tipo de discurso não encontra eco. O povo sabe distinguir quem está do lado da lei — e quem, por ideologia ou conveniência, insiste em flertar com a criminalidade.

56% reprovam posição de Lula sobre narcotráfico

 

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas aponta que 56,1% da população do Rio de Janeiro reprova o “trabalho” de Lula (PT) contra o tráfico de drogas: 45% classificam a atuação do petista como “péssima” e 11,1% dizem que é “ruim”. Outros 26,5% acreditam que o “trabalho” do presidente é regular, enquanto só 14,2% dizem que é bom (8,3%) ou ótimo (5,9%). A pesquisa foi feita após Lula haver afirmado que traficante “é vítima do usuário” e na sequência da megaoperação policial no Rio. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

De um modo geral, na média da população em geral e dos moradores de favela, a megaoperação é aprovada por 70% do total.

Segundo o Paraná Pesquisas, 67,9% da população pede ainda mais operações policiais que protejam a população dos criminosos.

Levantamento semelhante do AtlasIntel distinguiu a população em geral dos moradores das favelas do Rio: 87,6% aprovaram a megaoperação.

Diário do Podrr

 

Alunos da Rede Municipal de Educação de Olho D’Água do Borges participam de simulado do SAEB

 

A Rede Municipal de Ensino de Olho D’Água do Borges realizou, nesta terça-feira (30), o simulado do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), envolvendo os alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. A atividade foi aplicada nas próprias escolas e teve como principal objetivo preparar os estudantes para a avaliação nacional, além de servir como diagnóstico para que os professores possam identificar eventuais dificuldades e aprimorar as práticas pedagógicas.

Ao todo, 59 estudantes participaram do simulado, sendo 37 do 5º ano e 22 do 9º ano. As provas tiveram duração de duas horas e trinta minutos e seguiram o formato da avaliação oficial, contemplando questões de Língua Portuguesa e Matemática.

O SAEB 2025 é uma das mais importantes ferramentas de monitoramento da qualidade da educação brasileira. Por meio dele, o Ministério da Educação avalia o desempenho dos alunos nos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, permitindo a construção de indicadores que refletem o nível de aprendizado dos estudantes em todo o país.

Nesta edição, além das disciplinas tradicionais, também serão aplicados testes de Ciências da Natureza e Ciências Humanas em turmas selecionadas de forma amostral. Os resultados são complementados por questionários contextuais, respondidos por alunos, professores e gestores, que reúnem informações sobre o ambiente escolar, os métodos de ensino e as condições de aprendizagem.

Esses dados, quando consolidados, ajudam a compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) — principal indicador de qualidade da educação no Brasil —, fornecendo subsídios para a formulação de políticas públicas mais eficazes e para o fortalecimento das redes de ensino.

“Essas avaliações são muito mais do que uma simples prova. Elas nos ajudam a compreender onde estamos e o que precisamos fazer para avançar. É um momento de reflexão, de incentivo e de valorização do esforço dos nossos estudantes e professores”, destacou a secretária.

A Prefeitura de Olho D’Água do Borges, sob a gestão do prefeito Antonimar Amorim, reafirma seu compromisso com a qualidade da educação pública, investindo em ações que promovem o aprendizado, a valorização docente e o fortalecimento das escolas municipais.

Assecom/ODB.

Governo Fátima prevê rombo bilionário em 2026 e já admite déficit de mais de R$ 1 bilhão no RN

 

O governo Fátima Bezerra já admite oficialmente que as contas do RN vão fechar no vermelho em 2026. Segundo o deputado Francisco do PT, líder da base governista na Assembleia Legislativa, o orçamento enviado pelo Executivo prevê um déficit superior a R$ 1 bilhão para o próximo ano.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (30) à rádio 98 FM. O valor consta na Lei Orçamentária Anual (LOA), documento que define quanto o Estado pretende arrecadar e gastar em 2026. A proposta está em análise na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia, sob relatoria do deputado Tomba Farias (PL), da oposição.

Francisco reconheceu que o governo tentou montar um orçamento “realista”, mas acabou tendo que incluir o rombo bilionário em razão de “situações que surgiram durante o processo de elaboração”. A base do governo promete negociar com os deputados para tentar aprovar o texto sem grandes desgastes, mas já há expectativa de disputa por emendas e ajustes de última hora.

A LOA é a lei que define como e onde o dinheiro público será gasto ao longo do ano. No caso do RN, o orçamento precisa ser votado e aprovado pela Assembleia antes de entrar em vigor. Se nada for feito para conter o déficit, o Estado deve enfrentar mais um ano de aperto financeiro, com impacto direto nos serviços e investimentos.

Blog do BG 

Municípios e estado do RN deixam de usar R$ 34 milhões para escolas em tempo integral

 

No último dia para utilizar os recursos federais do Programa Educação em Tempo Integral, municípios potiguares e o Estado do RN ainda não aplicaram R$ 34 milhões dos R$ 80 milhões destinados à ampliação de vagas em escolas de tempo integral. Com o fim do prazo, nesta sexta-feira (31), os valores podem ser devolvidos ao Governo Federal. Segundo dados do MEC e das prefeituras, os principais entraves foram dificuldades com licitações, atrasos em obras e desconhecimento dos procedimentos burocráticos do Ministério.

A Undime/RN solicitou prorrogação do prazo, mas até o fechamento desta edição não havia resposta do MEC sobre o pleito. Ainda assim, secretários municipais aguardavam até a tarde de ontem uma publicação no Diário Oficial que permitisse o uso dos recursos fora do prazo original. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, entidade que financia o programa, o MEC avalia uma possível prorrogação do prazo. “O MEC tem ciência de que diversos entes federativos ainda possuem saldos em conta e vem avaliando internamente a possibilidade de adotar medidas que permitam a ampliação do prazo de execução, considerando a quantidade significativa de entes que têm solicitado prorrogação”.

Do total de R$ 80,8 milhões repassados ao Rio Grande do Norte por meio do programa, ainda restam em conta R$ 34 milhões, incluindo rendimentos. Desse montante, R$ 7,2 milhões estão sob responsabilidade da rede estadual e R$ 26,7 milhões das redes municipais. Até ontem, o percentual de execução dos recursos era de 71,16%.

De acordo com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/RN), a situação é desigual entre os municípios. Algumas prefeituras já conseguiram executar integralmente os valores, enquanto outras ainda enfrentam pendências que podem comprometer o uso total dos recursos dentro do prazo. Segundo o presidente da Undime/RN, Petrúcio Ferreira, o cenário atual é de atenção, mas com tendência de avanço na reta final de execução. “Atualmente, parte significativa dos municípios já alcançou execução integral dos valores recebidos, enquanto outros apresentam percentuais variando entre 61% e 99%. Um grupo menor ainda se encontra abaixo de 60% de utilização”, afirma.

Além dos obstáculos administrativos, a Undime identificou casos pontuais de municípios em risco de não cumprir o prazo por entraves licitatórios. O presidente afirma que a entidade atua preventivamente junto ao FNDE, MEC e Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC) para evitar devoluções.

A devolução, segundo o dirigente, representaria perdas significativas para a educação pública potiguar. “A devolução de recursos teria impacto significativo, representando não apenas perda financeira, mas também a interrupção de ações pedagógicas e estruturais voltadas à ampliação do tempo de aprendizagem e à melhoria da qualidade educacional. Por isso, a Undime/RN reforça seu compromisso em apoiar os municípios para assegurar a execução integral dos recursos e a consolidação do Programa Escola em Tempo Integral como política pública permanente”, considera.

De acordo com a Undime, os municípios terão até 60 dias após o término do prazo de execução para finalizar a prestação de contas e acredita que o índice de aplicação deve superar 75% até o fim do processo. A entidade também solicitou ao MEC a ampliação do prazo oficial de execução e prestação de contas, mas ainda não recebeu resposta ao pleito.

Estado e capital

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que “a execução dos recursos recebidos por meio do Programa Escola em Tempo Integral (ETI), do Ministério da Educação, será concluída até esta sexta-feira, 31 de outubro de 2025, dentro do prazo estabelecido pelo programa. Do total de R$ 16 milhões destinados à rede estadual, a SEEC assegura que a integralidade dos recursos estará empenhada, liquidada e paga até a data limite”.

Tribuna do Norte

 


RN tem o 2º pior desempenho do Nordeste na geração de empregos em setembro, aponta Caged

 

O Rio Grande do Norte teve o segundo pior desempenho do Nordeste na geração de empregos formais em setembro de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estado registrou saldo positivo de 3.231 vagas com carteira assinada, resultado de 21.201 admissões e 17.970 desligamentos. O número é superior apenas ao do Piauí (2.404 vagas) e bem abaixo de Pernambuco, que liderou o ranking regional com 15.602 novos postos.

No mês de agosto, o RN havia criado 5.093 vagas, o maior saldo de 2025. O resultado de setembro, portanto, representa uma queda de 36,5%. Já na comparação com setembro de 2024, quando o saldo foi de 3.478, o estado teve uma leve retração de 7%.

De janeiro a setembro de 2025, o Rio Grande do Norte soma 18.395 novas vagas formais, fruto de 201.042 admissões e 182.647 demissões. Já nos nove meses iniciais de 2024, o saldo era de 31.790 vagas, o que representa uma redução de 42% no comparativo entre os períodos. Os números mostram que, embora o estado mantenha resultado positivo, o ritmo de crescimento do emprego formal vem perdendo força ao longo do ano.

Fernanda Lemos, analista de negócio do Observatório da Indústria MaisRN, ressalta que esse comportamento está em consonância ao cenário nacional, visto que o Brasil também registrou desaceleração quando comparados os meses de setembro de 2024 e 2025, passando de 252.237 para 213.002 postos de trabalho, uma redução de 15,5%.

“Essa desaceleração acontece após um pico de contratações ocorrido no ano de 2024. A redução se relaciona a fatores da economia potiguar, como um ritmo mais moderado de contratações no setor de Serviços, um setor que historicamente é o que se destaca em números de empregos formais no estado; além do setor da Construção Civil que também experimentou um pico de contratações no ano passado com a execução de diversas obras públicas e privadas e que agora podem se encontrar em fase de menor necessidade de mão-de-obra ou de encerramento do projeto”, relatou.

O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o saldo positivo potiguar em setembro de 2025, com 984 novas vagas, seguido pelo comércio (814), agropecuária (718), indústria (412) e construção (303). Em setembro de 2024, o ranking setorial era liderado também pelos serviços, com 1.886 vagas, seguido pela construção (1.065) e agropecuária (801).

 Tribuna do Norte

Salário dos servidores está na conta: compromisso e respeito com quem faz a gestão acontecer

 

O Prefeito de Olho D’Água do Borges, Antonimar Amorim, mantém firme o compromisso com o funcionalismo público municipal. Mais uma vez, o pagamento dos servidores foi realizado de forma pontual, demonstrando respeito, valorização e responsabilidade com quem trabalha diariamente pelo desenvolvimento da cidade.

Garantir o salário em dia é mais do que uma obrigação administrativa — é uma prova de compromisso com as pessoas, de gestão equilibrada e planejamento responsável. Mesmo diante das dificuldades enfrentadas pelos municípios, o prefeito Antonimar tem priorizado o servidor, assegurando que todos recebam seus vencimentos dentro do mês trabalhado.

 “Valorizar o servidor é reconhecer o papel essencial que ele tem na construção de uma cidade melhor. Nosso compromisso é manter essa responsabilidade e respeito sempre em primeiro lugar”, destacou o prefeito Antonimar Amorim.

Alunos da Escola Maria Geneci, na Comunidade Riacho do Cunha, em Olho D’água do Borges, realizam amostra científica

Os alunos da Escola do Campo Professora Maria Geneci, unidade de ensino fundamental I (4º e 5º anos), localizada na Comunidade Riacho do Cunha, em Olho D’Água do Borges, realizaram uma amostra científica durante a aula de Ciências.

A atividade teve como objetivo compreender o processo de filtragem da água, utilizando materiais simples como garrafas, areia, pedras e algodão. Por meio do experimento, os estudantes puderam observar como a água suja passa por transformações até se tornar limpa, entendendo de forma prática os princípios da purificação.


A proposta proporcionou momentos de investigação, experimentação e construção do conhecimento, despertando o interesse dos alunos pela ciência e pelo cuidado com os recursos naturais.

A experiência reforça que os alunos do campo também são produtores de ciência, tendo acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento que os estudantes da zona urbana. O conhecimento científico pode — e deve — ser construído em todos os espaços, valorizando o saber local e o protagonismo dos nossos alunos.

A atividade teve a supervisão e orientação da professora Rafaela, que desempenhou papel essencial na condução das etapas e na motivação dos alunos durante o experimento.


Justiça mantém reajuste anual para o piso salarial dos professores e pensionistas no RN

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidiu manter a obrigatoriedade do reajuste anual do piso salarial dos professores da rede estadual, incluindo ativos, inativos e pensionistas. O Tribunal Pleno rejeitou o pedido de aditamento feito pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), que argumentava que a correção representaria uma grave lesão ao orçamento do Estado.Play Video

A decisão teve relatoria da desembargadora Berenice Capuxú, que destacou que o desequilíbrio financeiro do Estado não decorre essencialmente do reajuste, mas da “inexistência de política governamental eficiente de médio e longo prazos”. A magistrada afirmou ainda que o reajuste atinge mais de 14,5 mil professores ativos, além de servidores inativos, pensionistas e especialistas em educação.

Segundo o voto da relatora, a legislação nacional que determina o reajuste do piso salarial do magistério prevê mecanismos de compensação financeira para evitar impacto significativo nas finanças estaduais. “A legislação nacional que impõe o reajuste anual do piso salarial do magistério contém mecanismos que asseguram o repasse de recursos adicionais, o que impede o comprometimento significativo das finanças dos entes federados, notadamente daqueles que se encontram em situação orçamentária delicada”, afirmou Capuxú.

A Procuradoria havia argumentado que, desde 2019, as despesas com pessoal ultrapassam o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), e que a continuidade dos reajustes poderia agravar a situação. O impacto total do aumento foi estimado em R$ 175,6 milhões, enquanto o orçamento estadual de 2025 é de aproximadamente R$ 23 bilhões.

Para a relatora, no entanto, o argumento não é suficiente para suspender o benefício. “Em se tratando de orçamento, especialmente se considerada sua grandiosidade, não é razoável limitar a abordagem a um único ponto, no caso, as consequências advindas unicamente do reajuste de uma classe de servidores, até porque há outros aspectos que nele impactam substancialmente, a exemplo da arrecadação tributária”, pontuou.

Tribuna do Norte

PESQUISA CONSULT: Chapa Rogério, Álvaro e Styvenson tem preferência da maioria dos eleitores

 

Nova pesquisa da Consult, com números sobre a disputa eleitoral de 2026, trouxe uma novidade. O Instituto perguntou aos entrevistados qual a chapa completa teria mais chances de receber seu voto. O resultado apontou que 29,88% dos eleitores demonstraram preferência pela chapa Rogério Marinho para o Governo, Álvaro Dias e Styvenson Valentim para o Senado.

A chapa Allyson para o Governo, Zenaide Maia e Carlos Eduardo Alves para o Senado recebeu 26,18% das citações. Já a união de Cadu Xavier como candidato a governador, Fátima Bezerra e Thabatta Pimenta para o Senado recebeu 8,29%. Outros 16,82% optaram por nenhuma das chapas, enquanto 18,82% não souberam dizer.

Cadu é o mais rejeitado

Quando a pergunta é quem o eleitor não votaria de maneira nenhuma para governador do Estado, a liderança é de Cadu Xavier com 25,4%, seguido por Thabatta com 15,9%. Depois aparecem Rogério Marinho (12,8%), Álvaro Dias (5,5%), Allyson Bezerra (2,9%) e Styvenson Valentim (2,4%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.

Blog do BG 

RN pode perder até R$ 1 milhão em receitas com paralisação da ANM

 

A paralisação das atividades da Agência Nacional de Mineração (ANM), devido à falta de recursos orçamentários, pode causar uma perda de cerca de R$ 1 milhão na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no Rio Grande do Norte até o fim de 2025. A estimativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) considera os impactos tanto para o estado quanto para os municípios.

De acordo com Paulo Morais, Coordenador de Desenvolvimento Mineral do RN, com a paralisação, operações minerárias poderão sofrer atrasos ou bloqueios nas etapas de autorização e renovação de títulos minerários, licenciamento ambiental ou concessão de pesquisa e lavra: “A própria ANM já informou que suas atividades de outorga, gestão e fiscalização estão comprometidas. Isso significa maior tempo de espera para obtenção de títulos de pesquisa e lavra, adiamento de novos projetos e aumento de custos”.

No RN, até outubro de 2025, já foram arrecadados cerca de R$ 7,7 milhões com a CFEM, segundo dados da ANM e da SEDEC. Para o coordenador, esses recursos “reforçam o orçamento municipal, viabilizam investimentos em infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento comunitário”.

Os investimentos no setor mineral potiguar também serão impactados. O estado é produtor de minérios como scheelita, rochas ornamentais, feldspato e ouro. A paralisação da ANM deve provocar maior tempo de espera para a obtenção de títulos de pesquisa e lavra, adiamento de novos projetos e aumento de custos. “Essa incerteza regulatória tende a afastar investidores e elevar o custo de capital de quem pretende investir no setor mineral potiguar”, disse o coordenador.

O presidente do Sindicato das Indústrias da Extração de Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do Rio Grande do Norte (Sindiminerais-RN), Mário Tavares alerta que o setor já enfrenta empreendimentos paralisados e há preocupação com o aumento do desemprego. “Os processos não andam, a gente não fica com as licenças que a gente precisa para começar a minerar. Aí vira uma bagunça”, disse Tavares.

Segundo o presidente do sindicato, a falta de documentos essenciais para o licenciamento e a interrupção das atividades da ANM afetam a produção.“Sem essa documentação, esses licenciamentos, a gente não consegue produzir. A gente produz de maneira errada, porque não dá para ter a documentação com todas as licenças necessárias ”, completou.

A falta de licenças pode adiar ou até cancelar projetos planejados. “Não tendo essas autorizações, ninguém vai poder entrar na área. E o funcionário não vai trabalhar de graça”, destacou Tavares.

O presidente do sindicato mencionou que as empresas que já estão em operação continuam produzindo, mas aquelas que aguardam a liberação das licenças não conseguem iniciar as atividades.

Tribuna do Norte 

Preço do garrafão de água de 20 litros vai subir até 20% no RN a partir de sábado, diz sindicato

 

O preço do garrafão de 20 litros de água mineral e adicionada de sais vai ficar mais caro em todo o Rio Grande do Norte a partir do próximo sábado (1º). O reajuste, que deve variar entre 10% e 20%, foi anunciado pelo Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do RN (Sicramirn).

De acordo com o consultor executivo do sindicato, Daniel Penteado, o aumento é uma “medida de sobrevivência de toda uma cadeia produtiva”, diante do crescimento dos custos de produção. Com o reajuste, o preço ao consumidor deve passar a variar entre R$ 9 e R$ 15, dependendo da cidade e do bairro.

Penteado explicou que o novo valor reflete o impacto da inflação acumulada, além do aumento dos preços de insumos utilizados na produção e no envase.

“A inflação do ano, acumulada, é de 5%. Tem custo de matéria-prima — do garrafão, plásticos, lacre, tampa, rótulo — que são derivados de petróleo, são resinas termoplásticas. Existe o custo de importação, que o dólar oscila, o custo da resina em si, do transporte marítimo, da energia elétrica, da mão de obra”, detalhou.

Atualmente, o Rio Grande do Norte conta com 35 indústrias envasadoras, responsáveis pela venda de cerca de 3,5 milhões de garrafões por mês. Segundo o consultor, o setor tentou adiar o aumento, mas não havia mais como absorver os custos. 

 
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