O senador Styvenson Valentin (Podemos)
é o político com mandato mais anti-político que o Rio Grande do Norte já viu.
Uma postura perseguida e assumida por ele mesmo. Mas um
dado não o difere de seus pares; o problema com o substituto, caso aceite o
desafio de ser candidato, deixando quatro anos do Senado de bandeja para o
suplente,
Ou seja, o drama vivido pelo prefeito Álvaro Dias (PSDB) – que o
tirou da disputa do governo do RN para não deixar a Prefeitura de Natal para a
vice Aíla Cortez, indicação de Carlos Eduardo (PDT), se repete agora com o senador Valentim.
Em entrevista a rádio Jovem
Pan News, ele revelou que sua candidatura ao Governo do RN tem
hoje um grande entrave; seu suplente.
Styvenson Valentim afirmou também que seu suplente é
outro motivo para ter dúvida sobre disputar o governo.
“Se Styvenson sai candidato e ganha, quem entra vai manter compromissos? Um cara que eu não tenho relacionamento nenhum?”, questionou o senador.
Ele lembrou que teve desentendimento com o seu
suplente.
“Ele brigou comigo a campanha
todinha ao Senado em 2018, ameaçou e disse que ia tirar a suplência para cair
toda a chapa, as pessoas não lembram disso”.
O primeiro suplente do senador Stynvenson Valentim
é Alisson Taveira Leal, 44 anos,
advogado que foi candidato a prefeito de Touros em 2016 e em 2020.
DO TL I
Resta saber de quem é a responsabilidade pela escolha de
vices e suplentes. Certamente não é do eleitor “que não lembra” disso. A
indicação partidária à pesca foi aceita e chancelada pelo então candidato
Styvenson.
DO TL II
A desistência do capitão senador em disputar o Governo do
RN pode ser decisiva no jogo xadrez de 2022. É que nas última pesquisa
Ipespe/Tribuna do Norte ele figura com 13% das intenções de voto. Sem dúvida,
um percentual que pode definir a existência do segundo turno do Estado.
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