O Rio Grande do Norte apresentou uma queda de duas
posições no Ranking de Competitividade dos Estados 2021, levantamento anual
realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Com isso, o Estado está na
22ª posição, sendo o 2º pior do Nordeste, a frente apenas do Maranhão. A nota
média do Estado foi de 35,0. Esta é a décima edição consecutiva do Ranking de
Competitividade dos Estados.
De acordo com os organizadores, a avaliação das 27
unidades federativas foi ampliada de 73 para 86 indicadores, distribuídos em
dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da
competitividade e melhoria da gestão pública dos estados: Infraestrutura,
Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal,
Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental,
Potencial de Mercado e Inovação.
Pesou para o resultado do RN a piora de três posições no
pilar de Infraestrutura (13ª colocação) e de sete posições em Sustentabilidade
Ambiental (23ª colocação). Ainda assim, o Estado conseguiu importantes avanços
ao subir cinco posições no Capital Humano (6º); quatro posições em
Potencial de Mercado (22º); três posições no pilar de Eficiência da Máquina
Pública (18ª colocação) e três em Segurança Pública (18ª colocação). Ficou
ainda estagnado na 16ª posição no pilar de Educação e na 16ª em
Sustentabilidade Social, mesmas posições do Ranking de 2020.
Para o coordenador de Competitividade do CLP, Lucas Cepeda, dois fatores podem ter levado o Rio Grande do Norte a ter essa queda no ranking: a não evolução no pilar de Solidez Fiscal, que deixou o Estado em 25º entre 27 estados, e a queda no desempenho em Sustentabilidade Ambiental, que caiu de 16º para 23º.
“O RN já estava numa trajetória de queda. Mas olhando
especificamente para este ano, observamos quedas significantes em alguns
pilares, mas a questão da sustentabilidade ambiental, a queda foi de sete
posições. Caiu também em Infraestrutura. O ranking é relativo. Além da
performance própria, a dos demais também afeta. Se um estado melhorar mais que
outro, ele pode acabar subindo mais e outros caindo algumas”, explica.
No Nordeste, Estado mais bem posicionado é o Ceará
No Nordeste, o Estado mais bem posicionado foi novamente
o Ceará, desta vez na 12ª colocação, duas posições abaixo em relação a 2020.
Bahia e Maranhão mantiveram-se estáveis. Por outro lado, o Piauí foi o estado
que mais evoluiu no levantamento deste ano, da 26ª para a 20ª posição. Alagoas
também subiu duas colocações e agora é o segundo melhor estado da região.
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