Os três senadores que compõem a bancada do Rio Grande do
Norte já utilizaram, apenas em 2017, R$ 482.720,87 da cota parlamentar a que
têm direito no Senado Federal. Os dados, relativos ao período entre janeiro e
julho, além de parte do mês de agosto, estão disponíveis no Portal da
Transparência e foram acessados nesta segunda-feira, 4, pelo Portal Agora
RN/Agora Jornal.
Dos três senadores, quem mais
gastou até o momento foi Fátima Bezerra (PT), que está em seu primeiro mandato.
Apenas em 2017, a petista consumiu R$ 192.460,85 dos cofres públicos, sendo a
maior despesa relacionada à compra de passagens aéreas (R$ 75.533,53) no
trajeto entre Natal e Brasília. Além disso, só o aluguel de um imóvel para
sediar o escritório político da senadora custou, nos primeiros oito meses do
ano, R$ 58.261,54.
A senadora Fátima gastou,
ainda, com aquisição de material de consumo (R$ 4.178,02), locomoção,
hospedagem, alimentação e combustíveis (R$ 18.742,12), contratação de serviços
de apoio (R$ 11.032,00), divulgação de atividade parlamentar (R$ 22.100,00) e
serviços de segurança privada (R$ 2.613,64).
Em segundo lugar em termos de
gastos aparece o senador José Agripino Maia (DEM). De janeiro a agosto desde
ano, o democrata desembolsou R$ 160.233,52 com gastos diversos que foram
indenizados pelo Senado Federal. No caso de Agripino, o maior gasto neste
período foi com o item locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, no
que o parlamentar gastou R$ 65.955,44.
Os outros gastos dele foram
com aluguel de imóvel para sediar escritório político (R$ 17.725,75), aquisição
de material de consumo (R$ 3.500,04), contratação de serviços de apoio (R$
4.300,00), divulgação de atividade parlamentar (R$ 4.000,00), passagens aéreas
(R$ 31.422,21) e segurança privada (R$ 33.330,08).
Por fim, o senador potiguar
que menos gastou recursos públicos foi Garibaldi Alves Filho (PMDB). O
peemedebista gastou, ao longo dos oito meses de 2017, R$ 130.026,50. No caso
dele, o maior gasto foi com passagens aéreas (R$ 51.821,13).
Além disso, foram gastos R$
19.953,54 com aluguel de imóvel para sediar escritório político, R$ 13.176,24
com aquisição de material de consumo, R$ 32.749,53 com locomoção, hospedagem,
alimentação e combustíveis, R$ 11.751,66 com contratação de serviços de apoio e
apenas R$ 574,40 com segurança privada. O peemedebista foi o único dos três
senadores que não gastou com divulgação de atividade parlamentar.
Os gastos com cota parlamentar
não incluem os salários dos senadores.
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