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Renovação política deve afetar mais a Assembleia que Câmara, diz analista


O cientista político Daniel Menezes prevê que, mesmo com a atual crise política, que desgastou a credibilidade de agentes detentores de mandatos, os deputados federais potiguares não devem ter grandes dificuldades para continuarem no poder após as eleições de 2018. Segundo ele, é até provável que haja “novos nomes”, contudo, a composição partidária e de grupos políticos pode permanecer a mesma.
A mesma análise, porém, não se aplica quando o assunto é o pleito para as 24 vagas para a Assembleia Legislativa. De acordo com Daniel, os atuais parlamentares terão concorrência forte nas eleições, sobretudo por causa da entrada no páreo de ex-prefeitos que deixaram o poder em 2016.
Nesta entrevista ao Portal Agora RN/Agora Jornal, ele tece um panorama desses aspectos e mostra suas impressões também a respeito da crise política nacional e projeta a disputa em 2018 de todos os cargos. Confira na íntegra:
Quanto ao senado, Daniel acha que Garibalde e Agripino enfrentarão maiores dificuldades. Há um cenário que pode ajudá-los, eu vejo: uma situação em que haja muitos candidatos, porque os votos serão divididos e, consequentemente, por já terem uma base eleitoral consolidada, conseguirão manter seus mandatos. Neste caso, eles se tornam-se mais fortes. Agora, se houver poucos candidatos competitivos, é possível que surjam nomes de oposição a eles, e aí correrão perigo, acredito. Isto, porque, ambos têm aprovado reformas impopulares. Objetivamente, não se vê rendimento forte dos mandados deles para o Rio Grande do Norte. Se formos olhar para trás, não há grandes realizações ou agenda intensa por parte de Garibaldi. E olhe que estamos falando de um ex-presidente do Senado e um ex-ministro da Previdência. Agripino é presidente de um partido (DEM) que é um dos principais aliados do governo, no entanto, quando falamos do Rio Grande do Norte, o nome desses senadores não aparecem. Pode ser que eles sejam atingidos por um descontentamento que não foi provocado só pela corrupção, mas também pelas reformas que são impopulares, e sobretudo pela crise econômica que vivenciamos, na qual temos muitos desempregados. Eles colaram fortemente o nome deles nesse cenário. Como me disse um amigo, o nome de Michel Temer está na testa desses senadores. Não vai ser fácil para eles. Prevejo mudanças em pelo menos uma das cadeiras.

Confira a entrevista na íntegra AQUI:

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